A indiferença é como um rio calmo
Fluindo sem rumo, sem destino certo
Sempre presente, mas nunca notada
Uma corrente silenciosa que tudo devora
É o olhar vazio que não se detém
Na dor alheia, na alegria do outro
É a mão que não se estende
Para ajudar, para acolher, para amar
É o som do silêncio que ecoa
Quando alguém clama por atenção
É a ausência de compaixão
Que permeia as relações, tornando-as vazias
A indiferença é um manto escuro
Que cobre os corações despidos de empatia
É a frieza que congela a alma
E aprisiona os sentimentos mais puros
Mas ainda há esperança no horizonte
Que a indiferença se dissolva
E que o calor humano prevaleça
Tornando o mundo um lugar mais acolhedor
Fonte: Cantinho da Lucia
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