As pessoas vivenciam insatisfação em relação à vida devido à forma como a encaram e a si mesmas, mas poucos indivíduos desejam enfrentar o cerne do problema, pois isso exigiria compreender a complexidade do contexto e aceitar a responsabilidade individual.
Assim, opta-se por atribuir a busca pela felicidade a eventos sociais e ao consumo de substâncias, pois são incapazes de enfrentar a realidade existencial. Entretanto, o fim de semana, mesmo sendo considerado um período de "felicidade", por si só, não consegue compensar o inferno vivenciado ao longo da semana.
A sociedade em geral opta por medicalizar esse problema, utilizando medicamentos para despertar, obter energia, aumentar a atenção, evitar o mau humor, estimular o apetite, perder peso, agitar-se ou acalmar-se, tranquilizar-se e dormir, entre outros objetivos. Mas essa problemática crônica gera dependência das "pílulas da felicidade" para um alívio temporário até o oceano de prazeres do fim de semana, onde se busca a felicidade infinita em atividades comuns.
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