Sobre a efemeridade do afeto
Como as memórias se esvaem
Como folhas ao vento das estações
Olho ao redor e vejo rostos
Que antes eram abraços quentes
Mas agora se tornam sombras
Desvanecendo na luz da indiferença
Esquecem com facilidade
O toque suave de mãos que ampararam
Os sorrisos que iluminaram
As palavras que aqueceram a alma
O ciclo gira e a roda do tempo
Faz das promessas ecos distantes
Enquanto os que ficaram
São guardados como segredos
Descartam com a mesma leveza
Que se faz em cada escolha passageira
E aqueles que sempre estiveram presentes
Tornam-se paisagens esquecidas
Hoje resolvi escrever um lembrete
De que cada laço é um tesouro
E que o amor, se cultivado, nunca se vai
https://lucia-cantinho.blogspot.com
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