20/04/2025

Feliz Páscoa


A vida é uma ponte e, como diziam os antigos, não se constrói o própria casa sobre uma ponte. Temos que manter, ao mesmo tempo, as duas margens do rio a matéria e o espírito, o céu e a terra, o masculino e o feminino e fazer a ponte entre essas nossas diferentes partes, entendendo que estamos de passagem.

Lembrando do caráter passageiro de nossa existência, da impermanência de todas as coisas, a Páscoa é a renovação e transcendência do nosso caminho.

Como a Páscoa ocorre sempre no domingo após uma Lua Cheia, é sempre na fase Minguante da Lua que ela é celebrada. Não é à toa que a libertação seja a grande virtude do dia. A fase minguante carrega justamente o arquétipo da transmutação, da limpeza e da liberação.

Gratidão por estar aqui!

Passividade inconsciente – isso custa caro!


Passividade é uma palavra interessante que merece ser estudada. E por isso é importante entender essa energia e o que ela nos traz.

Esta palavra nem sempre é bem vista, porque alguém passivo é considerado inerte, que não toma decisões na vida – o que também é verdade! Vamos então entender isso melhor.

Passividade é uma característica da energia yin, feminina, introspectiva. Por isso é menos ativa e sem impulsividade “para o mundo”; pelo contrário, ela nos leva pra dentro. E isso não é algo negativo, é uma característica desta energia, que está presente em muitas pessoas e nem sempre é bem vista pelos outros, sendo motivo de crítica.

Precisamos então entender quando ela está sendo utilizada de forma positiva, e quando ela nos traz problemas.

Como esta energia nos leva pra dentro, ela nos conduz ao recolhimento, a “ausência da ação” e lidar com as coisas de forma pacífica e mais harmônica. Mas como posso saber se estou utilizando esta energia de forma realmente correta ou não?

Uma maneira de entender a questão é que ao lidar com as coisas de forma passiva, porém inconsciente, a passividade se torna inércia e procrastinação. Além de nos tornar vítima das circunstâncias.

Quando estamos neste perfil as pessoas ao nosso redor nos pedem algo que naquele momento não temos condições de fazer, mas por sermos passivos demais, não sabemos dizer não, assumindo uma postura de vítima por nos calar e não nos expressar, deixando de falar coisas que pensamos e sentimos, acreditando que o outro vai entender “nas entrelinhas” nosso desconforto. Nos tornamos capacho dos outros, fazendo tudo pra todos, mas sem tempo ou satisfação com o que fazemos.

Este comportamento é muito comum quando estamos dentro de um caminho da espiritualidade e autoconhecimento, onde somos levados a pensar que devemos ser calmos e tranquilos fazendo e resolvendo tudo pra todo mundo: já que o outro também é um reflexo de quem eu sou, então não temos o direito de negar coisas, nos posicionar e dizer não. E esse é um grande erro.

Você já percebeu que até mesmo os Mestres muitas vezes não eram nada pacíficos, colocando limites e “rodando a baiana”?

Estamos aqui para fugir dos padrões, questionar, somos as ovelhas negras!

Este é o momento pra nos colocar de forma passiva, pacífica e acolhedora, nos tornando empáticos ao outro, entendemos seu ponto de vista – mas sem que isso nos impeça de discordar! E fazemos nosso melhor mesmo assim, nos tornando assertivos, atentos e conscientes, conectados com nosso poder pessoal e colocando ordem em nossa vida, porque simplesmente aprendemos a nos expressar de forma tranquila e sem sofrimento.

Lembre-se que isso não ocorre em um clique, mas estamos aqui pra nos dedicar e aprender não é mesmo?

E o lado yang? É ele que nos impulsiona, dá garra, nos empurra pra frente: é claro que ele tem seu lugar! Tudo é questão de equilíbrio. E esse equilíbrio perfeito é nossa meta no trabalho espiritual, na meditação (ótimo momento pra construir a passividade consciente), e aplicando esse aprendizado em tudo, conciliando momentos de silêncio e de ação.

Essa é uma forma de não nos deixar em último plano, nem acreditar que somos obrigados a segurar peso alheio: construímos assim nosso próprio caminho do meio.

Então vamos recapitular: será que você está agindo no seu dia pacificamente, pacientemente, porém de forma inconsciente e não está vendo? Será que você está sendo passivo demais, colocando cargas nos ombros de tanto se calar e dizer sim?

Se você está na dúvida, existe uma forma de entender se o que estamos fazendo está sendo benéfico ou não, respondendo algumas perguntas: isso que você está fazendo está trazendo cansaço? Só de pensar na situação você já sente preguiça? Você se sente exaurido ou pesado com estas atividades? Esses são sinais de alerta, de que algo não está correto.

Por outro lado, se você faz algo, aceita, se dedica com todo seu carinho e isso te traz brilho nos olhos, isso indica o contrário: você está no caminho correto!

Viu como é simples?

Fonte:reconexaointerior.com.br

ESTABELECER LIMITES É EVOLUIR!


“Seus limites podem ser maleáveis sem torná-lo fraco, inconsistente ou vulnerável se você os estiver estabelecendo caso a caso, com o critério de que seu ponto de conexão seja um local seguro e capacitador para todos os envolvidos.

Pode haver algumas pessoas em sua vida que não são seguras para você estar próximo. Essas pessoas precisarão ser mantidas à distância. Na verdade, nesses casos, você pode optar por ter o limite de nenhum contato. Isso é perfeitamente apropriado se o comportamento deles for abusivo ou causar angústia. Nunca é empoderador apoiar outra pessoa a aparecer em uma versão inferior de si mesma, então nenhum contato pode ser a melhor escolha para todos os envolvidos.

Existem outras almas que são tão seguras e solidárias com você que merecem acesso VIP. Essas são as pessoas com as quais você pode ser você mesmo de forma completa e aberta, com quem você desfruta de um belo fluxo de amor e apoio. O relacionamento é mutuamente confiável, benéfico e edificante. Essas pessoas são seus companheiros de alma, que lhe trazem alegria e adicionam à sua vida, assim como você adiciona à deles.

Com base nos dois exemplos é possível perceber que ter um tamanho único predefinido para todos os sistemas de limite de meio-termo não serviria para você em nenhum dos casos? No primeiro caso, isso o deixaria vulnerável, no segundo, faria você perder a alegria de uma conexão profunda e respeitosa.

Você está pronto. Você está pronto para usar sua sabedoria para encontrar os pontos de conexão com outras pessoas que lhe permite conhecer pessoas onde elas estão e prepara o cenário para as interações mais satisfatórias que servem a todos os envolvidos. E isso, queridos, é exatamente o que os limites são projetados para fazer.”

Mensagem do Arcanjo Gabriel Canalizado de Shelley Young 

19/04/2025

Todos somos extraterrestres.


 

Os Índios são nossas raízes


No dia em que não houver lugar para o índio no mundo, não haverá lugar para ninguém. Nossas raízes são o elo essencial que nos conecta ao passado, presente e futuro. 

Vamos celebrar o Dia dos Povos Indígenas com gratidão e respeito.

Louise Hay


"Olhe bem no centro do seu coração e encontre um minúsculo ponto de luz brilhante e colorida. A cor é linda.

É o centro do seu amor e da energia de cura. Assista ao pequeno pontinho de luz começar a pulsar. Ao pulsar, expande-se até preencher o seu coração.

Veja essa luz se movendo pelo seu corpo até o topo da sua cabeça e as pontas dos seus dedos das mãos e pés. Você está absolutamente brilhante sob essa linda luz colorida, com seu amor e sua energia de cura. Deixe que o seu corpo inteiro vibre com essa luz.

Diga para você mesmo: A cada respiração, estou ficando mais e mais saudável.

Sinta essa luz limpando o seu corpo do mal-estar e permitindo que a saúde vibrante retorne a ele.

Então, deixe que a luz comece a irradiar de você em todas as direções, para que a sua energia curativa toque todos os que precisam.

Que privilégio é compartilhar seu amor, sua energia curativa de amor e luz com aqueles que estão precisando dela. Permita que a sua luz passe para hospitais, enfermarias e orfanatos, em prisões, hospitais de tratamento de doentes mentais e outras instituições, trazendo esperança, luz e paz.

Deixe que ela entre em todas as casas da sua cidade. Onde quer haja dor e sofrimento, deixe que a energia curativa de amor e luz traga conforto para os necessitados.

Selecione um lugar no planeta que você gostaria de ajudar a curar. Pode estar longe ou perto de você. Concentre sua energia curativa de amor e luz nesse lugar, e o veja entrar em equilíbrio e harmonia. Assista a isso.

Reserve um momento todos os dias para enviar sua energia curativa de amor e luz para o lugar específico que você escolheu.

O que nós damos, retorna para nós multiplicado. Dê o seu amor."

— Louise Hay.

CONFIANÇA NA APOSTA PASCALINA?


Nestes dias de insônias e de profunda embriaguez,

Angariei-me à seguinte indagação:

O que nos sobra depois de tantas e tantas conquistas?

Mares de desilusões e esperanças perdidas,

Machucando todo o santo apregoado em nosso coração?

Não nos achamos os mais poderosos donos do mundo?

Afinal, o que nos resta?

Flutuar acima de Plutão,

Extinguir diversos animais,

Aniquilar vorazmente a natureza,

E ver milhares de irmãos mortos a cada dia?!

Alguns dizem que não somos absolutamente nada,

Pois, se surgimos do pó ao pó retornaremos...

Já pra outros, fomos tudo aquilo que poderíamos ser,

Num processo historicamente cíclico de (re)nascimentos,

Desenvolvimentos, crises, desagregações e decadências;

E, ainda há uma maioria otimista por um mundo melhor,

Quer seja aqui mesmo, ou no além pós-morte...

Hodiernamente, somos meros dados numéricos,

Então, sem que a gente ao menos consiga entender,

Apenas uma somatória incompleta de perspectivas,

Sonhos e sopros que se esvaem de uma ora pra outra,

Sem que nós, distraídos, pudéssemos perceber!

E quando todas as máscaras caírem,

Por acaso, não verás teus retratos no próprio espelho!?

Destarte, não perca as esperanças,

Desde que não te afastes dele,

Deus vive e sempre viverá em teu coração,

como já disseram, Cristo, Agostinho e Pascal...

Fé na vida e fé nele meu irmão!

FILOLETRIA - 08/04/21

Uma bela metáfora


"Eu li muitos livros, mas esqueci a maioria deles. Então, qual é o propósito da leitura? "

Esta foi a pergunta que um aluno fez uma vez ao seu professor.

O Mestre naquele momento não atendeu. Depois de alguns dias, porém, enquanto ele e o jovem pupilo estavam sentados perto de um rio, ele disse que estava com sede e pediu ao rapaz que lhe arranjasse um pouco de água usando uma vassoura velha e suja que estava ali no chão.

O aluno foi transferido, porque sabia que era um pedido sem lógica alguma.

No entanto, ele não conseguiu contradizer seu próprio Mestre e, depois de tomar o gatilho, começou a fazer essa tarefa absurda. Toda vez que ele mergulhava a seca no rio para puxá-la com água para levar ao seu Mestre, ele não conseguia sequer dar um passo em direção a ele que não sobrava sequer uma gota na seca.

Tentei e tentei dezenas de vezes mas, por mais que ele tentasse correr mais rápido da costa para o seu próprio Mestre, a água continuou passando por todos os buracos da flecha e se perdeu ao longo da rota.

Estressado, sentou-se ao lado do Mestre e disse: "Não posso tomar água com aquele homem sedento. Perdoe-me Mestre, é impossível e eu falhei na minha tarefa"

"Não - eu respondi o velho sorrindo - você não falhou. Olha o banquinho agora está como novo A água, filtrando dos seus buracos, limpou-a”

"Quando você lê os livros - continuou o velho Mestre - você é como uma peneira e eles são como a água do rio"

"Não importa se não consegues guardar na tua memória toda a água que flui em ti, porque os livros de qualquer maneira, com as suas ideias, emoções, sentimentos, conhecimento, a verdade que encontras entre as páginas, limparão a tua mente e o teu espírito, e tu eles vai fazer uma pessoa melhor e renovado. Este é o propósito da leitura".

- Histórias de Maui, 111 jardins em direção à felicidade

Dos haters civilizados

18/04/2025

A Escravidão Moderna

 


"Não existe pior escravo do que aquele que falsamente acredita estar livre."

Johann Von Goethe

O que faz o teu mundo mais fraterno?


"O meu mundo é mais fraterno quando meu coração se conecta a…"

Seja constante o amor fraternal

Abraços fraterno

Gratidão por estar aqui!


Isso te impede de se libertar da mágoa


Existem algumas crenças limitantes extremamente sabotadoras que impedem você de se libertar da mágoa.

É provável que você até já saiba que sentir mágoa não faz bem, que você deveria soltar esse sentimento, perdoar...

Entretanto, no fundo, não consegue fazer isso verdadeiramente.

É importante que você sabia que não está sozinha nisso.

Pois é muito mais comum do que você imagina, mesmo no universo de pessoas que buscam autoconhecimento e espiritualidade.

Sua mente simplesmente não deixa você se libertar, devido ao apego a mágoa, e também a crenças que reforçam a necessidade de se manter esse tipo de sentimento.

Com relação ao apego, funciona assim.

Uma vez que nós criamos algum tipo de emoção negativa, ela preenche um espaço dentro de nós e se torna parte de uma sombra que habita o nosso interior.

É como um parasita. Não faz parte de quem somos. Ele se agarra e se alimenta da nossa energia.

Com o passar do tempo nos acostumamos a ter aquele hóspede e nem notamos mais sua presença, fazendo parecer até que é parte de quem somos.

A partir daí surge o apego a essa parte dentro de nós que nem nos pertence. Sei que parece estranho, pois é estranho.

Ao querer se libertar da mágoa, pode surgir sensação de vazio, de tristeza ou até mesmo de culpa…

Existe a dor de se manter uma dor (como a dor óbvia de manter uma mágoa dentro de si).

Mas também existe um processo de dor para se libertar de uma dor (como por exemplo a sensação de vazio, tristeza ou culpa ao pensar em se libertar da mágoa).

Para não sentir a dor de se libertar de uma dor, você se autossabota e fica no mesmo lugar.

É o conforto no desconforto.

Falando no linguajar mais popular: a pessoa está na merda, mas ela é quentinha… E se sair dela vai bater um friozinho, até se acostumar.

Falei que era estranho, mas é assim que funciona.

Com relação as crenças que impedem você de se libertar da mágoa, tem 6 principais:

É como se a pessoa quisesse punir o outro com aquele sentimento ruim. E liberar a mágoa seria liberar o outro da punição (ele não merece ser perdoado!)

A pessoa tem medo ficar sem a mágoa e permitir novamente que o outro se aproxime e machuque mais uma vez. A mágoa é mantida como um escudo de defesa.

A pessoa acredita que não pode liberar a mágoa e perdoar por que seria como concordar ou aprovar o que o outro fez.

A pessoa não quer liberar a mágoa por que o outro não reconheceu seu erro (não posso perdoar se a pessoa se acha certa e não pediu perdão!)

A vitimização gerada pela mágoa prende a pessoa no personagem da vitima. Vitimas não querem se libertar, querem culpados

A pessoa não quer se libertar por que não tendo mais a quem culpar terá que se responsabilizar pela própria vida, pela sua infelicidade, pelo seu fracasso.

Essa é a lógica oculta dentro do nosso subconsciente que nos leva a ficar preso a sofrimentos e que nos impede de ter uma vida mais plena.

Faz sentido tudo isso pra você?

André Lima

A ESPADA E A HARPA


A Jornada do Herói para Jung é a conquista de si mesmo pelo autoconhecimento.

O trabalho do heroi é específico: empreender a jornada interior enfrentar os dragões e gigantes que lá existem e encontrar o tesouro escondido. O papel externo do heroi é cada vez menos importante nos dias de hoje. Castelos a conquistar e dragões a serem abatidos estão em falta atualmente. No entanto, a tarefa mais heroica de todas pode ser realizada por qualquer pessoa, independentemente de suas circunstâncias externas. Qualquer um pode empreender a jornada interior e assumir a tarefa de se tornar completo.

Duas coisas são necessárias a um heroi: uma espada e uma harpa.

A espada simboliza o uso drástico e agressivo do poder masculino. Com a espada, o heroi enfrenta o mundo agressivamente, assume o controle da situação, posiciona-se firmemente, derrota o adversário. A nível mental, a espada é o intelecto discriminador, que divide e analisa. Em sentido figurado, ela "corta" em pedaços os problemas e as ideias para compreendê-los; é a faculdade lógica, crítica da mente.

Todos nós necessitamos do poder da espada. Existem ocasiões em que precisamos ser lógicos e analíticos. Às vezes precisamos nos posicionar com firmeza, mas também existem ocasiões em que nem a lógica nem a força nos podem ajudar; é então que precisamos recorrer à harpa.

Quando o heroi está ferido e a espada não lhe serve mais, ela a abandona e toma a harpa; ela que o acompanha no mar, ela é o lado lírico, sentimental, que corresponde ao feminino interior. Com o poder da harpa, ele constrói seus relacionamentos, demonstrando sentimento e amor.

A harpa representa o poder de desenvolver um senso de valores, de afirmar o que é bom e verdadeiro, de apreciar o belo; a harpa permite que o heroi coloque a espada a serviço de um ideal nobre...a harpa nos permite viajar pelos mares do inconsciente.

Para ser completo, o heroi necessita ter as duas coisas, pois sem a espada a harpa se torna ineficaz e sem a harpa, a espada fica reduzida à força bruta, egoísta. As pessoas confundem estes dois poderes nos seus relacionamentos, mais do que em qualquer outra área da vida humana.

A espada não é capaz de construir relacionamentos; ela não pode resolver coisa alguma, não pode unir as coisas; ela só consegue rasgar. Se você quiser "juntar os pedaços" e construir um bom relacionamento, então vai precisar aprender a usar a linguagem da harpa. Você precisa dar segurança à outra pessoa, expressar seu amor, seus sentimentos e sua dedicação. Esta é uma lei absoluta: a espada fere e separa; a harpa une e cicatriza.

Texto de Robert A. Johnson, do livro intitulado "We"

17/04/2025

A História do Mestre da Gruta - Saia do Sofrimento


Dentro de uma gruta de difícil acesso, tinha um Mestre que todos queriam ter a oportunidade de receber suas orientações e conhecimentos. 

Uma mulher sofrendo muito por ser agredida por seu marido, foi até a gruta em busca da ajuda do Mestre.

O Mestre ao vê-la, disse-lhe: - sim, você tem cura, tem solução.

Ela logo quiz dizer: mas não sou eu, é meu marido, ele me bate.... 

O Mestre muito sábio, interrompendo sua fala, disse-lhe: - venha aqui todos os dias, fique na minha frente e volte para casa.

E Ele lhe deu as costas e a mulher um tanto desapontada foi embora. Afinal foi até a gruta e o Mestre só diz isso e vira as costas? Mas como queria muito sair do sofrimento que vivia, aceitou voltar ali todos os dias para ver o Mestre.

E assim começou uma jornada de muitos e muitos e muitos dias, onde a mulher ia até a gruta, o Mestre com uma vara batia na cabeça dela e nada falava. Ela sentindo que doia, se levantava e ia embora. E novamente no outro dia, lá estava a mulher a receber uma varada na cabeça pelo Mestre sem que ambos falassem nada.

Porém um dia quando a mulher estava na gruta e o Mestre já estava descendo a vara para bater em sua cabeça, ela mais que depressa, agarra a vara com força e grita:

- Tenho aguentado calada vir aqui todos os dias e você Mestre, bate na minha cabeça, não me diz nada e eu vou embora sem falar nada e com raiva e a cabeça doendo. Hoje não, pode parar, me diga porque está fazendo isso, afinal vim aqui porque estou sofrendo e me disse que tinha cura para mim.

O Mestre então, muito sereno e sábio lhe diz: 

- ufaaa, ainda bem que reagiu, já não aguentava mais bater em sua cabeça sem você fazer nada para se defender e sair do sofrimento. Você está curada! 

Se está sofrendo, tendo dor, saia disso, não precisa continuar na dor, no sofrimento seja ele qual for, reaja, escolha o melhor para sua vida, cuide-se, ame-se e se respeite. Pois só assim receberá o respeito e amor também dos outros.

As vezes as pessoas acostumam-se com o sofrimento e lamentam que seja assim, mas não fazem nada para sair disso. Mude, recrie a sua vida. Espaço Recrie-se, serviços de terapias alternativas, treinamentos e cursos online para o desenvolvimento sádio, com autoestima elevada, liberdade e felicidade de vida. 

Gratidão por estar aqui!

O eterno retorno de Nietzsche em nosso dia a dia


Relembrando um conceito filosófico que estudei na graduação, senti uma vontade imensa de vê-lo novamente. Trata-se do Eterno Retorno, de Nietzsche. 

Escrever sobre filosofia não é meu foco, nem meu forte. Eu diria que eu escrevo sobre formas de se inovar o pensamento, seja em qual área for. Mas achei tão relevante falar sobre ele e conectá-lo ao nosso dia a dia, que não resisti e precisei escrever.

Esse conceito de Nietzsche não foi concluído por ele em vida, mas ele o considerava seu pensamento mais profundo e amedrontador e o teve quando caminhava:

E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: ‘Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma sequência e ordem – e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente – e você com ela, partícula de poeira!’. – Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você já experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: “Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!”. Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão em tudo e em cada coisa, “Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?‟, pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos! Ou o quanto você teria de estar bem consigo mesmo e com a vida, para não desejar nada além dessa última, eterna confirmação e chancela” 

Friedrich Nietzsche, Gaia Ciência, 341

Sobre o que diz o eterno retorno? Sobre os ciclos que se repetem em nossas vidas, aos quais estamos presos a um número de fatos que se repetiram no passado, que ocorrem no presente e que vão se repetir no futuro. Assim como as guerras e as epidemias de doenças que voltam de período em período.

Se você fosse condenado a viver sua vida mais uma vez, e várias outras vezes, eternamente, você seria feliz? Como você se sentiria?

Se você ama sua vida e a vive intensamente, o eterno retorno é algo desejado. Mas se você vive descontente com tudo, o eterno retorno será uma maldição. E quantos de nós vivem semana após semana o mesmo? Quantos anseiam desesperadamente pelo próximo final de semana ou feriado? Você já está vivendo o eterno retorno, e se tivesse que viver essa vida de novo, você estaria feliz sobre o que fez com ela hoje?

Pensar sobre o eterno retorno é também pensar sobre nossa capacidade de fazer mudanças e abrir caminhos para o novo, ainda que esse novo assuste. Ao menos ele foge da rotina, ao menos ele lhe confere a chance de novas possibilidades.

Ao questionar a ordem das coisas, Nietzsche nos leva a pensar sobre como vivemos opostos que se complementam em uma realidade, e assim vemos bem e mail, angústia e felicidade, que se alternam todos os dias, eternamente. 

Quando você vive algo ruim e não faz nada para que aquilo mude, você está regando o seu próprio eterno retorno. Quando você perde o emprego e vê tudo se ruir, perde o chão e a fé, e então você amaldiçoa e sente a pior pessoa, você está cultivando o seu próprio eterno retorno, porque essa imersão no seu eu tão triste te chama para baixo e não te deixa ver a superfície e a solução. Então, você atrai mais tristeza ainda.

Se os fatos se repetem e retornam infinitamente, também podemos aprender mais uma lição: a de que nada será para sempre, a de que este momento pode ensinar algo, a de que dias melhores virão, mas assim como eles, os dias não tão bons também vão existir e a nós cabe a sabedoria de compreendê-los, de não nos desesperarmos, mas de ao mesmo tempo não se acostumar e permitir que se estendam. Quando aprendemos com o negativo, certamente mesmo que ele se repita, já seremos outro, poderemos lidar de uma forma diferente (estaríamos de certa forma fugindo do tradicional conceito do eterno retorno). Mas se nada fazemos, os ciclos se repetem e a vida se torna um mero "ser guiado".

Assim, entendemos a necessidade de questionar e de perguntar-se "eu quero viver isso de novo?" e "eu quero que isso se repita inúmeras vezes?". É o que permitimos quando insistimos em relacionamentos insanos, quando não respeitamos nossos valores e instintos.

Permitimos que o eterno retorno seja amedrontador e indesejável de diversas maneiras. Quando nos colocamos num modo automático, quando nossas falas são apenas promessas que não se cumprem, quando não realizamos sonhos, quando matamos o desejo de empreender pelo medo de abandonar o que é certo, quando nos deprimimos nos domingos a noite porque é chegada a segunda-feira e nada fazemos para mudar, quando mesmo tendo vivido algo difícil não mudamos nossa postura ou impedimos que aquilo se repita.

Se o eterno retorno é a repetição infinita e se ele sempre será assim, que ao menos possamos usar o nosso poder de intervenção para que talvez os ciclos, estes sim sejam repetitivos, mas que a cada vez aprendamos algo novo e coloquemos isso em prática, de modo que mesmo que tudo se repita ainda existirá novidade e lições aprendidas.

E que se for preciso viver tudo de novo, que não seja uma carga, mas a certeza de uma vida bem vivida.

Flávia Gamonar 

Experiências de Quase Morte (EQM) e a Sensação de Deixar o Corpo


As Experiências de Quase Morte, ou EQM, são vivências extraordinárias relatadas por pessoas que passaram por situações críticas de saúde ou acidentes que as colocaram à beira da morte.

Durante essas experiências, muitos descrevem sensações intensas e inexplicáveis, como a percepção de estar fora do corpo, a sensação de flutuar acima de si mesmos, ver cenas do passado como um “filme” ou visualizar um túnel de luz brilhante.

Esses relatos têm fascinado cientistas, religiosos e filósofos, levantando questões sobre a relação entre consciência, corpo e a possibilidade de existência além da morte.

Embora as EQMs não sejam universalmente idênticas, muitos aspectos são comuns entre os relatos, como uma sensação de paz profunda, encontro com seres luminosos ou familiares falecidos e a percepção de um limite que separa a vida da morte.

Estudos realizados por pesquisadores em áreas como neurociência e parapsicologia buscam entender o que realmente ocorre durante essas vivências e quais fatores contribuem para elas. Essas experiências desafiam a compreensão tradicional sobre a consciência humana, despertando interesse tanto no campo científico quanto espiritual.

Uma das características mais marcantes das EQMs é a sensação de deixar o corpo físico, conhecida como experiência fora do corpo (EFC). Durante uma EFC, o indivíduo relata observar o próprio corpo de um ponto externo, como se estivesse flutuando acima de si mesmo.

Essa experiência é descrita comumente por pessoas que passaram por paradas cardíacas, acidentes graves ou intervenções cirúrgicas complexas. Elas afirmam enxergar o ambiente ao seu redor, como salas de hospital e até diálogos de médicos, mesmo quando estavam clinicamente inconscientes.

A sensação de deixar o corpo é interpretada de diferentes maneiras. Sob uma perspectiva científica, essa vivência é frequentemente atribuída a alterações na atividade cerebral causadas por falta de oxigênio, liberação de neurotransmissores ou processos psicológicos em resposta a um trauma intenso.

No entanto, do ponto de vista espiritual, a EFC é vista como uma evidência de que a consciência existe independentemente do corpo físico, reforçando a ideia de que a alma ou essência humana é imortal.

As Experiências de Quase Morte frequentemente têm um impacto profundo e duradouro na vida daqueles que as vivenciam. Muitas pessoas relatam uma transformação espiritual significativa após passar por uma EQM, incluindo uma visão mais ampla da vida, maior empatia e uma redução do medo da morte. Essas mudanças são frequentemente acompanhadas por um desejo de viver de forma mais autêntica e significativa.

Além disso, as EQMs despertam curiosidade sobre a conexão entre mente e corpo, incentivando aqueles que as vivenciam a buscar respostas em práticas espirituais, estudos científicos ou grupos de apoio.

O impacto emocional dessas experiências também pode ser intenso, pois muitas vezes elas desafiam crenças previamente estabelecidas sobre a vida, a morte e a natureza da realidade.

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DEUS NOS FALA ATRAVÉS DE MIL MODOS. A ENFERMIDADE É UM DELES


“Sim, diga ao seu médico que você tem dor no peito, mas diga também que sua dor é dor de tristeza.

Conte a seu médico que você tem azia, mas descubra o motivo pelo qual você, com seu gênio aumenta a produção de ácido no seu estômago.

Relate que você tem diabetes, no entanto não se esqueça de dizer também que não está encontrando mais doçura em sua vida e que está muito difícil suportar o peso das suas frustrações.

Mencione que você sofre de enxaqueca, todavia confesse que padece com seu perfeccionismo, com a autocrítica, que é muito sensível à crítica alheia e demasiadamente ansioso.

Muitos querem se curar, mas poucos estão dispostos a neutralizar em si o ácido da calúnia, o veneno da inveja, o bacilo do pessimismo e o câncer do egoísmo. Não querem mudar de vida.

Procuram a cura de um câncer, mas se recusam a abrir mão das mágoas.

Pretendem a desobstrução das artérias coronárias, mas querem continuar com o peito fechado pelo rancor e pela agressividade.

Almeja a cura de problemas oculares, todavia não retiram dos olhos a venda do criticismo e da maledicência.

Pedem solução para depressão, entretanto não abrem mão do orgulho ferido e do forte sentimento de decepção em relação a perdas.

Suplicam auxílio para os problemas de tireóide, mas não cuidam das suas frustrações e ressentimentos, não levantam a voz para expressarem suas legítimas necessidades.

Imploram a cura de um nódulo de mama, todavia insistem em manter bloqueada a ternura e a afetividade.

Chamam pela intercessão divina, porém permanecem surdos aos gritos de socorro que partem de pessoas muito próximas de si mesmos.

Deus nos fala através de mil modos; a enfermidade é um deles e, por certo, o principal recado que nos chega da sabedoria divina é que está faltando mais amor e harmonia em nossa vida.”

Jose de Lucca

16/04/2025

A física quântica e os Vedas estão mais próximos do que você imagina....


Você já parou para pensar como a física quântica, algo que parece tão moderno, na verdade se conecta profundamente com os antigos ensinamentos dos Vedas? Incrível, né? Os Vedas, os textos sagrados da Índia, falam de uma realidade que vai além do que nossos sentidos percebem. E, curiosamente, é exatamente isso que a física quântica explora! Vamos mergulhar nessa ideia?  

"Tudo está conectado"  Os físicos quânticos dizem que no nível subatômico, tudo está interconectado. O princípio do entrelaçamento quântico, por exemplo, mostra que duas partículas podem ser conectadas de tal forma que, mesmo separadas por grandes distâncias, o que acontece com uma afeta instantaneamente a outra.  

Agora, veja o que o Rigveda diz: “O universo é uma única entidade interconectada. O que está dentro de nós é o mesmo que está fora.” Essa visão de unidade não soa incrivelmente semelhante? Ciência e espiritualidade parecem estar falando a mesma língua aqui.  

"A realidade é uma ilusão"  A física quântica também nos desafia com a ideia de que a realidade, como a percebemos, não é tão sólida quanto parece. A famosa frase do físico Niels Bohr, "Tudo o que chamamos de real é feito de coisas que não podem ser consideradas reais", nos lembra que as partículas são, na verdade, flutuações de energia.  

Nos Vedas, encontramos algo parecido: “O mundo que vemos é maya, uma ilusão.” Para os sábios vedantinos, o que experimentamos com nossos sentidos é apenas uma manifestação temporária de uma verdade mais profunda. Coincidência? Ou será que os antigos já sabiam o que a ciência começou a descobrir?  

"O observador cria a realidade"  Um dos conceitos mais fascinantes da física quântica é o papel do observador. No experimento da dupla fenda, descobriu-se que o simples ato de observar muda o comportamento das partículas. Em outras palavras, nossa consciência impacta a realidade.  

Os Vedas falam exatamente disso! Eles nos ensinam que a consciência não é apenas parte do universo, mas o próprio fundamento dele. Como diz o Upanishad: “Você se torna aquilo que percebe.”

Impressionante como essas sabedorias atravessam milhares de anos e está sob uma nova roupagem. A verdade nunca morre!

https://www.ancient-origins.net/artifacts-ancient-writings/hindu-quantum-physics-0013945


Acenda a Luz


“Arrume a casa. Troque os lençóis da cama. Enfeite a casa. Coloque roupas coloridas. Abra a porta. Deixe o sol entrar. Despacha a tristeza. Convide a alegria. Entre no mundo. Desafie o acaso. Repita a rima. Descarte as ilusões. Sele a paz com a saudade. Enfrente a chuva. Não perca tempo. Seja breve. A vida é curta e o mundo não é grande. A história é sua, o tempo também e não aguarde o melhor que sempre está por vir. Acenda a luz. Clareie a sua volta e aproveite para viver.” 

— Ita Portugal

Jogar fora tudo que não serve


 

A Auto-Estima e a Lei de Vibração


A auto-estima determina sucesso em sua vida, já que atraímos o que pensamentos, sentimos e acreditamos.

Se pensamos, sentimos e acreditamos em nosso bem e nossa força, teremos sucesso muito mais facilmente, além de a maneira como nos vemos, os outros também nos vem, eles captam inconscientemente nossa energia, nossa postura e o que existe por trás dela.

É altamente recomendável amar a nós mesmos, nos valorizarmos e o que fazemos, pois atraímos o que está em nossa mente e coração, tudo acaba voltando para a gente.

O mundo nos ensina o contrário normalmente, mas isso só prejudicará a nós mesmos, então a mudança é essencial para sermos mais felizes e ou conquistarmos o que queremos, isso além de tudo trará autoconhecimento, são os percalços que temos que ter na vida para adquirirmos evolução espiritual.

O que Deus quer de nós é que aprendemos com essas situações, e através delas crescermos internamente e recebemos a recompensa pelo aprendizado adquirido.

O que fizemos de errado em outras vidas, quando provavelmente tínhamos menos consciência, isso volta para trazer aprendizagens para nós. É assim que funciona o universo.

É importante nos acharmos especiais, mas também aos outros, sem competição e sem nos sentirmos melhores que ninguém, essa é uma auto-estima muito boa, pois além de nos admirarmos, podemos fazê-lo também ao outro, o que é muito importante.

É muito importante nos gostarmos, aceitarmos e respeitarmos, independente de nossos defeitos, sem nos acharmos coisas ruins por eles, e nem pensarmos mal de nós mesmos por causa deles, isso é força interna.

Quanto mais você se valorizar, ter amor, mais o universo vai lhe trazer coisas boas, é a Lei de Atração.

Agora se pensar mal de si mesmo, o universo também trará coisas ruins em sua vida. O que emanamos volta para a gente.

É importante mudar, melhorar, isso é transformação.

Quanto mais amor emanar para si mesmo, mais feliz você será.

A auto-estima determina o nosso entusiasmo, energia e auto-motivação, e cada vez que evoluímos no sentido de termos mais essas características, mais fácil vai se tornando o se gostar.

Se amar não é narcisismo de jeito nenhum.

O amo nunca é fruto do ego ou do egoísmo, o amor é elevação.

Pessoas egoístas não gostam de amor, exceto em alguns raros momentos em sua vida.

Amor a nós mesmos é direcionarmos boa energias a nós.

Quando mais auto-estima, mais as coisas darão certo para nós.

Ryath

É um belo mundo


É um belo mundo

Nós nos esquecemos de que, quando acordamos de manhã, colocamos nossos pés no chão e abrimos nossos olhos para ver, estamos despertando para um belo mundo.  

Agora, você pode estar pensando: O que você está querendo dizer? Um belo mundo? Você não sabe que acabo de perder um bom negócio? Você não sabe que estou me divorciando? Você não sabe que há tantas coisas terríveis acontecendo em minha vida agora que não consigo sequer contá-las?  

A resposta é: Sim, com certeza coisas terríveis acontecem. Mas precisamos tomar consciência desta simples verdade: Cada dia que vivemos é um milagre, desde o momento em que abrimos nossos olhos e respiramos o ar em nossos pulmões.

Karen Berg  

Centro de Cabala

Realmente, cada novo dia poderá estar cheio de oportunidades... se estivermos dispostos a vê-las...e por que vivenciá-las!

Insistimos...


Olha só quanto você cresceu nesses últimos tempos!

E eu não estou falando de tamanho, estou falando de amadurecimento!

As alegrias trazem amadurecimento, nos ensinam que é possível ser feliz, e às vezes com tão pouco, com quase nada, e quase sempre, nos esquecemos disso.

Já as dores e as pancadas da vida, trazem amadurecimento a jato, quase que forçado.

É quando insistimos em uma situação que já nasceu errada e não reconhecemos, queremos por que queremos fazer o que nós mesmos sentimos que não está certo.

Quebrar a cara, desiludir-se ou sofrer uma grande ilusão,

fazem do nosso amadurecimento e, uma parte dolorosa do nosso crescimento.

Mas, valem ouro em meio a tanta falsidade no mundo.

Importante é saber recolher experiências poderosas dessas dores.Fortalecer e crescer nosso interior, revestindo a nossa alma.

Colocando em nós mesmos a carapaça que revestem os que já aprenderam, fortalecendo o desejo de crescer e ser feliz de verdade.

Aprender a viver com muito ou pouco na mesma simplicidade.Por que tudo passa e tudo fica, resta a nossa integridade,

nossa capacidade de crescer em meio ao riso ou a dor.

E sobretudo, aprender que tudo que fica é somente o amor.

Eu acredito em você!

Paulo Roberto Gaefke

15/04/2025

O homem que não acreditava no Amor


"Era uma vez um homem que não acreditava no amor. Ele era uma pessoa comum, como você e eu, mas seu modo de pensar tornava-o diferente. O homem achava que o amor não existia. Claro, ele teve muitas experiências, tentando encontrar o amor, observou bastante as pessoas que o cercavam. Passou a maior parte da vida procurando o amor, apenas para descobrir que era algo que não existia.

Aonde quer que esse homem fosse, dizia às pessoas que o amor não passava de uma invenção dos poetas, uma mentira que os religiosos contavam para manipular a mente fraca dos humanos, forçando-os a acreditar, para controlá-los. Dizia que o amor não é real, que nenhum ser humano poderia encontrá-lo, mesmo que passasse a vida procurando-o.

Esse homem era extremamente inteligente e muito convincente. Lia muitos livros, frequentara as melhores universidades, era um erudito respeitado. Podia falar em público, diante de qualquer tipo de plateia, sempre com lógica irrefutável. Dizia que o amor é uma espécie de droga, que provoca euforia e cria forte dependência. Que uma pessoa pode viciar-se em amor e começar a necessitar de doses diárias, como os dependentes de qualquer outra droga.

Costumava afirmar que o relacionamento dos amantes é igual ao relacionamento entre um viciado e a pessoa que lhe fornece a droga. O que tem mais necessidade de amor é o viciado, o que tem menos, é o fornecedor.

Aquele, entre os dois, que tem menos necessidade, é o que controla todo o relacionamento. Dizia que é possível ver isso com clareza porque, num relacionamento, quase sempre há um que ama sem reservas, e outro que não ama, que apenas tira vantagem daquele que lhe entrega seu coração. Que é possível ver, pelo modo como os dois se manipulam, como agem e reagem, que são iguais ao fornecedor de uma droga e o viciado.

O viciado, aquele que tem mais necessidade, vive com medo de não conseguir receber a próxima dose de amor, ou seja, da droga. E pensa: “O que vou fazer, se ele (ela) me deixar?” O medo torna o viciado extremamente possessivo. “Ele é meu!” O medo de não receber a próxima dose torna-o ciumento e exigente. O fornecedor pode controlar e manipular aquele que necessita da droga, dando-lhe mais doses, menos doses, ou nenhuma dose.

O que necessita da droga submete-se completamente e faz tudo o que pode para não ser abandonado.

O homem ainda dizia muito mais, quando explicava por que achava que o amor não existia. Declarava que aquilo que os humanos chamam de amor é apenas um relacionamento de medo baseado no controle. “Onde está o respeito? Onde está o amor que afirmam sentir? Não há amor. Dois jovens, diante de um representante de Deus, diante de suas famílias e de seus amigos, fazem uma porção de promessas um ao outro: que vão viver juntos para sempre, que vão amar-se e respeitar-se mutuamente, que estarão um ao lado do outro nos bons e nos maus momentos, que vão se amar e se honrar. Promessas e mais promessas. O mais espantoso é que eles realmente acreditam que vão cumpri-las. Mas, após o casamento — uma semana, um mês, alguns meses depois — fica claro que nenhuma das promessas foi cumprida.

O que se vê é uma guerra pelo comando, para ver quem manipula quem. Quem será o fornecedor, e quem será o viciado? Alguns meses depois, o respeito que prometeram ter um pelo outro desapareceu. Surgiu o ressentimento, o veneno emocional, e ambos ferem-se reciprocamente, pouco a pouco, cada vez mais, até que eles não sabem mais quando o amor acabou. Permanecem juntos porque têm medo de ficar sozinhos, medo da opinião e do julgamento dos outros, medo de sua própria opinião e de seu próprio julgamento. Mas, onde está o amor?”

O homem costumava dizer que via muitos velhos casais, unidos havia trinta, quarenta, cinquenta anos, que tinham orgulho de estar juntos durante tanto tempo. Mas, quando falavam a respeito de seu relacionamento, diziam: “Sobrevivemos ao matrimônio”. Isso significa que um deles submeteu-se ao outro. A certa altura, ela (ou ele) desistiu e decidiu suportar o sofrimento. O que teve vontade mais forte e menos necessidade, venceu a guerra.

Mas onde está aquela chama a que deram o nome de amor? Um trata o outro como se fosse propriedade sua. “Ela é minha”, “Ele é meu”.

O homem mostrava mais e mais razões que o haviam levado a acreditar que o amor não existe. Dizia: “Eu já passei por tudo isso. Nunca mais permitirei que outra pessoa manipule minha mente e controle minha vida em nome do amor”. Seus argumentos eram bastante lógicos, e com suas palavras ele convenceu muitas pessoas. “O amor não existe.”

Então, um dia, esse homem andava por um parque, quando viu uma linda mulher chorando, sentada num banco. Ficou curioso, querendo saber por que motivo ela chorava. Sentando-se a seu lado, perguntou-lhe por que ela estava chorando e se podia ajudá-la. Imaginem qual foi a surpresa dele, quando a mulher respondeu que chorava porque o amor não existia,

— Mas isso é espantoso! — o homem exclamou. — Uma mulher que não acredita no amor? E, claro, quis descobrir mais coisas a respeito dela.

— Por que acha que o amor não existe? — indagou.

— E uma longa história — ela respondeu. — Casei-me muito jovem, cheia de amor, cheia de ilusões, com a esperança de passar minha vida inteira com aquele homem. Juramos lealdade um ao outro, juramos que nos respeitaríamos, que honraríamos nossa união e que formaríamos uma família. Mas logo tudo mudou. Eu era uma esposa dedicada, que cuidava da casa e dos filhos. Meu marido continuou a progredir em sua carreira. Seu sucesso e a imagem que mostrava fora de casa eram, para ele, mais importantes do que a família. Perdemos o respeito um pelo outro. Nós nos feríamos mutuamente, e um dia descobri que não o amava e que ele também não me amava. Mas as crianças precisavam de um pai, e essa foi minha desculpa para ficar e fazer tudo o que pudesse para dar apoio a ele. Agora, meus filhos cresceram e saíram de casa. Não tenho mais nenhuma desculpa para ficar com ele. Não existe respeito nem gentileza em nosso relacionamento. Sei que, mesmo que eu encontre outra pessoa, vai ser tudo igual, porque o amor não existe. Não faz sentido, procurar por algo que não existe. É por isso que estou chorando.

Compreendendo-a muito bem, o homem abraçou-a e disse:

— Tem razão, o amor não existe. Procuramos por ele, abrimos o coração e nos tornamos fracos, para no fim encontrarmos apenas egoísmo. Isso nos fere, mesmo que achemos que não vamos ser feridos. Não importa o número de relacionamentos que possamos ter, a mesma coisa sempre acontece. Por que ainda continuamos a procurar o amor?

Os dois eram tão parecidos, que se tornaram grandes amigos. Tinham um relacionamento maravilhoso. Respeitavam-se, um nunca humilhava o outro. Ficavam mais felizes a cada passo que davam juntos. Entre eles não havia ciúme nem inveja, nenhum dos dois queria assumir o comando, nem era possessivo. O relacionamento continuou a crescer. Eles adoravam estar juntos, porque sempre divertiam-se muito. Quando estavam separados, um sentia a falta do outro.

Um dia, o homem encontrava-se fora da cidade, quando teve a mais esquisita das ideias.

“Hum, talvez o que eu sinta por ela seja amor. Mas isto é muito diferente de qualquer outra coisa que já senti. Não é o que os poetas dizem, assim como não é o que os religiosos pregam, porque não sou responsável por ela. Não tiro nada dela, não sinto necessidade de que ela cuide de mim, não preciso culpá-la por minhas dificuldades, nem contar-lhe meus dramas. O tempo que passamos juntos é maravilhoso, gostamos um do outro. Respeito o que ela pensa, o que sente. Ela não me envergonha, não me aborrece. Não sinto ciúme, quando ela está com outras pessoas, não tenho inveja, quando a vejo ter sucesso em alguma coisa. Talvez o amor exista, mas não seja aquilo que todo mundo pensa que é.”

O homem mal pôde esperar pelo momento de voltar para sua cidade e conversar com a mulher para expor-lhe a ideia esquisita que tivera. Assim que ele começou a falar, ela disse:

— Sei exatamente do que é que você está falando. Tive a mesma ideia, bastante tempo atrás, mas não quis lhe contar, porque sei que você não acredita no amor. Talvez o amor exista, mas não seja aquilo que pensamos que é.

Decidiram tornar-se amantes e morar juntos e, de maneira admirável, as coisas não mudaram. Os dois continuaram a respeitar-se, a dar apoio um ao outro, e o amor continuou a crescer. Até as coisas mais simples faziam seus corações cantar, cheios de amor, por causa da grande felicidade em que eles viviam.

O coração do homem estava tão repleto de amor que, uma noite, um grande milagre aconteceu. Ele olhava as estrelas e encontrou uma que era a mais bela de todas.

Seu amor era tão imenso, que a estrela começou a descer do céu e logo estava aninhada nas mãos dele. Então, um outro milagre aconteceu, e a alma do homem uniu-se à estrela. Ele estava imensamente feliz e foi procurar a mulher o mais depressa possível para depositar a estrela nas mãos dela, provando seu amor. Assim que recebeu a estrela nas mãos, a mulher experimentou um momento de dúvida. Aquele amor era grande demais, avassalador.

Naquele instante, a estrela caiu das mãos dela e estilhaçou-se em um milhão de pedacinhos. Agora, um velho anda pelo mundo, jurando que o amor não existe. E uma velha bonita permanece em casa, esperando por ele, derramando lágrimas pelo paraíso que um dia teve nas mãos e perdeu por causa de um momento de dúvida.

Essa é a história do homem que não acreditava no amor. Quem foi que errou? Você gostaria de descobrir qual foi a falha? O erro foi do homem, que pensou que poderia passar sua felicidade para a mulher. A estrela era sua felicidade, e ele errou, quando a colocou nas mãos dela.

A felicidade nunca vem de fora de nós. O homem era feliz por causa do amor que saía dele, e a mulher era feliz por causa do amor que saía dela. Mas, no momento em que ele a tornou responsável por sua felicidade, ela deixou cair a estrela, quebrando-a, porque não podia responsabilizar-se pela felicidade dele.

Por mais que a mulher o amasse, jamais poderia fazê-lo feliz, porque nunca saberia o que se passava na mente dele. Nunca saberia quais eram as expectativas do homem, porque não poderia conhecer os sonhos dele.

Se você pegar sua felicidade e colocá-la nas mãos de outra pessoa, mais cedo ou mais tarde a verá estilhaçada. Se der sua felicidade a alguém, você a perderá. Então, se a felicidade só pode vir de dentro de nós, sendo resultado de nosso amor, nós somos os únicos responsáveis por ela. Nunca podemos tornar outra pessoa responsável por nossa felicidade, mas, quando os noivos vão à igreja para casar, a primeira coisa que fazem é trocar alianças.

Cada um está colocando sua estrela nas mãos do outro, esperando dar e receber felicidade. Por mais intenso que seja seu amor por alguém, você nunca será o que esse alguém quer que você seja. Esse é o erro que a maioria de nós comete, logo de início. Baseamos nossa felicidade em nossos parceiros, e não é assim que as coisas funcionam. Fazemos uma porção de promessas que não podemos cumprir, já nos preparando para o fracasso."

(Don Miguel Ruiz)

EGO ESPIRITUAL


Tenha cuidado para não usar a espiritualidade como um emblema para decorar seu ego (Jacq Days).

O ego é capaz de converter tudo para seu uso próprio, inclusive a espiritualidade (Chögyam Trungpa).

Se você acha que é mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um carro, então você está preso em uma armadilha do ego. 

Se você acha que é mais “espiritual” não ver televisão porque acaba com o seu cérebro, tudo bem, mas se julgar aqueles que ainda assistem, então você está preso em uma armadilha do ego. 

Se você acha que é mais “espiritual” evitar saber de fofocas ou noticias da mídia, mas se encontra julgando aqueles que leem essas coisas, então você está preso em uma armadilha do ego. 

Se você acha que é mais “espiritual” fazer Yoga, se tornar vegano, comprar só comidas orgânicas, comprar cristais, praticar reiki, meditar, usar roupas “hippies”, visitar templos e ler livros sobre iluminação espiritual, mas julgar qualquer pessoa que não faça isso, então você está preso em uma armadilha do ego. 

Sempre esteja consciente ao se sentir superior. A noção de que você é superior é a maior indicação de que você está em uma armadilha egóica. 

O ego adora entrar pela porta de trás. Ele vai pegar uma ideia nobre, como começar yoga e, então, distorcê-la para servir o seu objetivo ao fazer você se sentir superior aos outros; você começará a menosprezar aqueles que não estão seguindo o seu “caminho espiritual certo”. Superioridade, julgamento e condenação. Essas são armadilhas do ego (Mooji). 

Por: @ranavitoria

NÃO PERMITA QUE SUA ESTRELA DEIXE DE BRILHAR


Muitas vezes, na correria do dia a dia, deixamos passar despercebidas muitas coisas que são importantes para nós. São pequenos detalhes que, aos poucos, vão se perdendo no meio dessa muvuca que é a vida.

Pode ser um hobby que foi deixado de lado, os momentos de tranquilidade que não encontramos mais tempo para desfrutar, ou até mesmo os relacionamentos que muitas vezes são negligenciados sem termos essa percepção. São essas pequenas coisas que, quando não damos conta, já se foram e vão se apagando aos poucos.

É como se fossem estrelas que brilham no céu noturno, mas que, com o passar do tempo, vão se tornando cada vez mais tênues, até sumirem completamente. São essas estrelas que dão sentido a nossa vida, que se não cuidarmos, acabam perdendo seu brilho, significado e somem para sempre.

Não permita que isso aconteça, reveja conceitos, livre-se de crenças limitantes, de ancoras que não te permitem sonhar ou seguir em frente, reserve um tempo para avaliar o que realmente é importante para você e dedique a mais completa atenção. Direcione sua força, sua energia para cultivar novas paixões, nutrir relacionamentos saudáveis e priorize os momentos de paz e tranquilidade.

Não permita que o ritmo acelerado da vida faça você perder de vista o que é realmente essencial. Lembre-se de que são os pequenos detalhes que dão cor e significado à sua existência. Valorize cada momento, cada paixão e cada pessoa que faz parte da sua vida. Não deixe que se percam no turbilhão do cotidiano.

Dê a devida atenção ao que é importante para você, pois são essas coisas que tornam a vida realmente significativa. Não deixe que o tempo apague completamente o brilho de suas estrelas. Seja presente e cuide do que realmente importa, afinal o brilho de sua estrela depende somente de você.

Silvia Bortoluzzi


POSSESSO


Possessão, de ordem espiritual, consiste num fenômeno pelo qual um Espírito toma a posse temporária do organismo físico de um encarnado, que então passa a agir conforme a vontade do possessor, cuja intenção primordial é se manifestar no mundo material e interagir com as coisas físicas. 

Essa dominação física pode ser consensual, como resultado da ação de um Espírito geralmente bom e familiar, com a intenção de produzir uma manifestação mediúnica mais impressionante; por outro lado, pode se tratar de um assédio de um Espírito mau, caracterizando tal possessão como uma obsessão, do tipo grave de uma subjugação, a que o obsediado — sem força para resistir ao ataque — é constrangido a emprestar seu corpo material, que então passa a ser manipulado conforme a vontade do obsessor. 

A possessão é sempre temporária e intermitente: o Espírito possessor se enlaça ao possesso para manipulá-lo fisicamente, sem que este abandone seu corpo. A ideia de possessão está associada a diversas crenças e folclores, tal como a lenda da possessão demoníaca, contra a qual a tradição propõe o ritual do exorcismo. 

A codificação espírita aborda este tema, definindo e exemplificando casos desse gênero; além disso, em se tratando de possessões obsessivas, o Espiritismo recomenda, como prevenção e tratamento, atuar sobre o autor do mal, pela conscientização dos valores espirituais, e ao mesmo tempo pelo fortalecimento moral do assediado. 

Ao demonstrar a existência, as causas possíveis e sua remediação, a Doutrina Espírita então contribui positivamente com a medicina convencional, que reconhece o estado de possessão, mas ignora o agente causal: o ser espiritual possessor.

Na tradição popular, a possessão é o fenômeno que ocorre quando uma pessoa está corporal e mentalmente sob a posse de uma entidade espiritual má, de modo como se um Espírito “entrasse” no corpo da vítima e passasse a dominar direta e integralmente o seu organismo material, na ideia de que um invasor tome o corpo do encarnado. Para certas pessoas, esse tipo de fenômeno ocorre por ação do demônio, donde se diz que o possuído está “endemoniado” ou “endiabrado”, tomado por Satanás ou por um de seus séquitos.

Vários casos de suposta possessão já foram reportados, pelo que a cultura em geral estabeleceu os traços característicos de tal manifestação, por exemplo, como uma crise psíquica mais ou menos demorada marcada pela mudança abrupta e de forte intensidade no comportamento da pessoa dita “possuída”, em geral levada a um estado de agitação e até de extrema agressividade, verbal e física, tanto contra si quanto contra terceiros, inclusive blasfêmia contra as virtudes e contra elementos religiosos; igualmente é comum a descrição de alteração no aspecto fisionômico, na entonação da voz e glossolalia (fala desconexa ou em uma língua desconhecida) ou xenoglossia (fala numa língua estrangeira que a pessoa não domina em estado normal); o aparecimento de manchas e machucados na pele; convulsões, desmaios e sufocamento, como que o possuído estivesse morrendo.

Conforme os relatos comuns, além do constrangimento moral e do choque emocional, semelhante crise costuma ser seguida de enfermidades físicas e distúrbios mentais, de efeitos breves ou por vezes muito prolongado, quando não irreversíveis.

Fonte:transtornodetranseepossessão.com

Foto: Representação gráfica de um processo obsessivo


14/04/2025

Noite de Paz


"A paz que buscamos não é a paz que desmorona assim que a dificuldade ou o caos surge.

Quer busquemos a paz interior, a paz global ou uma combinação dos dois, a maneira de experimentá-la é construir sobre os fundamentos de abertura incondicional a tudo o que surge A paz não é uma experiência livre de desafios, livre de dificuldades e suavidade, é uma experiência que é expansiva o suficiente para incluir tudo o que surge sem se sentir ameaçado." - 

Pema Chodron

https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-cultura-da-paz_2.pdf

APRENDENDO COM AS CÉLULAS


Estudando essas comunidades celulares / de células cheguei à conclusão de que não somos vítimas dos nossos genes e sim donos do nosso próprio destino, capazes de criar uma vida cheia de paz, felicidade e amor.

A primeira cobaia dessa teoria fui eu mesmo, pois as pessoas para quem eu dava palestras sempre me perguntavam por que minhas descobertas não tinham me transformado em uma pessoa mais feliz.

E estavam certas. Eu tinha de colocar em prática os meus próprios ensinamentos. Só percebi que isso estava acontecendo algum tempo depois, quando estava tomando café em uma lanchonete numa bela manhã de domingo. A garçonete comentou enquanto trazia meu pedido: “Puxa, você é a pessoa mais feliz que eu já vi. O que aconteceu de tão bom em sua vida para você ficar assim?” Quase caí da cadeira tão grande foi minha surpresa, mas respondi sem pensar: “Estou nas nuvens!” A garçonete balançou a cabeça e saiu murmurando “cada maluco que aparece por aqui…”.

Mas era verdade. Eu estava muito feliz, como jamais havia estado em minha vida.

Muitos leitores vão achar exagerado meu conceito de que a Terra é o paraíso, pois a associação mais comum que fazemos de paraíso é a de moradia da divindade e/ou dos que já morreram. Como alguém pode dizer então que uma cidade como Nova Orleans é uma extensão do paraíso? Suas ruas estão cheia de homens, mulheres e crianças vivendo como mendigos; o ar é tão poluído que nem se pode ver as estrelas no céu à noite. A água de seus rios é tão suja que somente formas de vida “estranhas” podem existir ali. Como chamar um lugar desses de paraíso? Como uma divindade pode viver em uma cidade assim? E o que este autor maluco chama de divindade? Será que ele conhece alguma pessoalmente?

A resposta para essas perguntas é: sim, acredito que vivemos no paraíso. Devo confessar que não conheço todas as divindades pessoalmente, pois não conheço todos os seres humanos. Afinal, são mais de seis bilhões! Também não conheço todos os membros dos reinos animal e vegetal. Mas sei que todos vocês fazem parte de um único ser: Deus.

Como disse Tim Taylor no seriado “Tool time”: “Espera aí! Ele está dizendo que os seres humanos são Deus?”

Sim… mas não sou o primeiro a fazer esse tipo de afirmação. Está escrito no Génese que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Ninguém diria que um cientista tão racional quanto eu acabaria citando mestres como Jesus, Buda ou Rumi ou que minha visão reducionista da vida acabaria dando lugar à espiritualidade.

Mas se somos realmente a imagem de Deus precisamos colocar novamente o espírito na equação quando se trata de melhorar nossa saúde física e mental.

Outro aspecto a ser revisto quando se trata de seres humano é que não somos meras máquinas bioquímicas que podem recuperar o equilíbrio físico e mental simplesmente tomando medicamentos Remédios e cirurgias são ferramentas muito eficazes desde que utilizados com cautela.

O conceito de que podem resolver todos os problemas está errado. Cada vez que um medicamento é introduzido no organismo para corrigir um problema “A” acaba inevitavelmente causando um problema “B”, “C” ou “D”. E também não são as hormonas e neurotransmissores, controlados pelos genes, que dirigem nossa mente, nosso corpo e nossa vida, mas sim nossas crenças… Sim, homens de pouca fé! São nossas crenças que comandam nossa existência. 

Bruce H. Lipton, A BIOLOGIA DA CRENÇA

PERDIDO NA MULTIDÃO


Na minha loucura

Como quem anda à procura

Desvairada ilusão

Encanecido devaneio em que persigo

Um semblante ou um rosto amigo

Extraviado na multidão

Na minha loucura

Aonde o vento murmura

Promessas de um amor distante

Inquietante minha alma vislumbra

Sentindo um vazio na alma

Entre tanta e tanta gente

Na minha loucura

Como quem anda à procura

Minha andança fugaz

Olhares olvidados nos céus

Conclamo à Deus

Que eu encontre qualquer dia

Mais calor humano, perdido nas ruas

Pois, o que vejo é sagaz

Fonte: O MUNDO DE UMA POETISA


Uma semana abençoada e iluminada para todos nós


Que os Orixás o amparem, protejam e deem forças frente às demandas que se ergam em sua vida. Oxalá, Pai amado o irradie e seja seu guia na busca por ser hoje melhor que ontem, amanhã melhor que hoje e que assim seja dia após dia objetivando tornar se mais evoluído. Muito Axé em sua vida!

Gratidão por estar aqui!


SEMANA DO AMOR AOS SEMELHANTES

Seja positivo e amoroso com quem sofre de depressão e tenha certeza que você estará contribuindo para sua melhora, porque depressão tem cura!!!

Gratidão por estar aqui!


13/04/2025

Tratamento de libertação de padrões kármicos repetitivos em relacionamentos


Uma das coisas mais importantes que uma pessoa pode fazer para alcançar a evolução em seus relacionamentos é cortar os cordões que ainda a liga a relacionamentos anteriores impedindo-a de completar essas relações no melhor nível possível. Também é de similar importância ao iniciar um novo relacionamento transmutar os padrões kármicos negativos que os parceiros de relacionamento possam estar trazendo entre si de outras encarnações.

Quando os parceiros se reencontram na atual existência os seus sistemas energéticos se conectam trazendo padrões difíceis de outras existências especialmente quando houve um evento forte emocional ou mental entre ambas as partes, tal como um evento traumático ou doloroso. Criamos cordões de energia através do sexo e quando fazemos conscientes ou subconscientes votos, contratos, promessas ou juramentos (faladas e não faladas) com a outra pessoa. Muitas vezes um dos parceiros pode sentir fortemente que essas promessas ainda são válidas até hoje.

Estes cordões de energia de ligação estão ligados a um ou mais chacras de ambos os parceiros. A frequência dos pensamentos e emoções que você teve com essa pessoa em qualquer uma de suas vidas irá ressoar com a energia de um chacra específico. Por exemplo, se você teve um desgosto ou traição, em seguida, você pode ter criado um cordão entre o chacra do coração e chacra do coração da outra pessoa. Isto significa que mesmo que termine uma relação, a relação enérgica ainda existirá apesar do tempo passado. E mesmo que você possa se separar fisicamente agora do seu parceiro, você ainda estará muito ligada a ele energeticamente. Assim, a mesma dinâmica de energia está acontecendo (drama, dor e o sofrimento), mesmo que conscientemente você possa pensar que o relacionamento esteja concluído. Isso pode drenar a sua energia de seu corpo emocional, dependendo de onde os cordões estão localizados.

Estes ciclos de relacionamento continuarão mais e mais até que a pessoa comece a ter consciência do porquê de seus relacionamentos falharem ou por que eles não podem atrair um tipo diferente de pessoa. Então, mantendo a criação de mais e mais experiências semelhantes os bloqueios energéticos tornar-se-ão mais solidificados, continuando a adicionar mais massa etérica e as frequências negativas ficarão mais fortes. Esta é uma das principais incidências do motivo de divórcio aumentarem dramaticamente para segundo e terceiro casamentos. E, finalmente, isso vai afetar a saúde e o bem-estar da pessoa.

É por isso que muitas pessoas continuam a pensar constantemente sobre o seu ex-parceiro e sentir a dor de eventos passados. O processo de corte de cordões em todos os níveis da sua consciência é o passo mais importante para completar relacionamentos passados e remover todos os cordões energéticos que estão ligados entre você e a outra pessoa. Esta é a única maneira que sua alma encontra para fechar o capítulo e estar pronta para passar para maiores relações, acontecimentos e experiências. Os cordões energéticos resultam na maioria das vezes em situações repetitivas onde nos condiciona a ficarmos presos em um relacionamento de baixa frequência onde as mesmas coisas continuam acontecendo uma e outra vez.

O problema é que todas as experiências dolorosas e traumáticas que você criou em seus relacionamentos da atual existência e também de outras encarnações estão gravadas em seus em seus registros akáshicos ressurgindo a cada relacionamento afetivo. O mesmo acontece com o seu parceiro. Na verdade, a frequência desses cordões de energia não resolvidos e laços cármicos vão atrair você a pessoas, lugares, tempos, coisas e eventos que ressoam com a frequência do abuso, raiva, tristeza, traição, desgosto, dor e mágoa. Então, quando você iniciar outro relacionamento, você terá uma tendência a projetar sobre seu novo relacionamento tudo isso raiva e mágoa projetadas do seu passado.

Muitas dessas relações cármicas, de amor e ódio são de vidas passadas/paralelas que nossa alma traz de volta em nossas vidas para que possamos finalmente resolver e absolver o karma e seguir em frente. É muito comum para alguns dos nossos piores inimigos do passado viver a verdade encarnada em nossa própria família ou voltar como um futuro cônjuge. Todas as experiências passadas/paralelas, bloqueios energéticos e até mesmo marcas herdadas de seus pais durante a concepção e integração de DNA fetal pode ser encontrada no seu modelo de DNA, o projeto da consciência humana.

Maiana Lena

Sua melhor versão


 

Você está se punindo sem saber?


Geralmente, ao pensarmos no inconsciente freudiano, imaginamos uma parte da mente onde se encontram aqueles desejos que consideramos proibidos.

Ora, essa não é uma imagem falsa, mas é incompleta.

De fato, o inconsciente é uma dimensão do psiquismo que abriga aquilo que a gente quer, mas não consegue admitir que quer.

Todas aquelas suas fantasias “indecorosas”, mas profundamente satisfatórias, estão lá, alimentando sintomas e inibições, já que não podem ser reconhecidas.

Todavia, nem só de desejos reprimidos vive o inconsciente.

Os elementos que provocam a repressão, ou seja, autojulgamentos morais, também podem estar lá.

Freud expressou essa descoberta, em seus próprios termos, lá no início da década de 1920, ao dizer que grande parte do superego é inconsciente.

Superego foi o nome que Freud deu pra essa voz moral que vive dentro da gente — e que nasce, principalmente, das broncas, censuras e lições que ouvimos na infância.

Ora, eventualmente, a gente percebe essa dimensão moral em ação, quando, por exemplo, nos condenamos por ter feito algo ou censuramos certos desejos.

Porém, muitas vezes, o superego opera silenciosamente, de forma inconsciente, e nós só temos acesso aos “produtos” dessa atividade.

É o que acontece, por exemplo, quando não sabemos porque nos sentimos culpados ou quando nos flagramos em um franco processo de autossabotagem.

Se seu superego detecta que você fez (ou desejou fazer) algo que vai contra as suas próprias convicções morais, ele pode, muito bem, levá-lo a se punir.

Sim! Conscientemente você pode estar lá, de boa, mas, inconscientemente, pode estar se condenando severamente — e implorando para ser punido.

Aí, de repente, você percebe que está se boicotando, se prejudicando e não entende o motivo.

Parece até puro masoquismo, mas é só você se punindo sem saber…

A Psicanálise, portanto, não descobriu apenas que os seres humanos são mais “safados” do que nossa tradição hipócrita nos levou a pensar.

Ela mostrou também que, no fundo, até o mais liberal entre nós carrega um pequeno moralista escondido — pronto pra julgar, censurar… e punir.

Lucas Nápoli

A deficiência visual não define a pessoa


A deficiência visual é uma condição com muitos estereótipos, que distorcem a realidade, levando ao preconceito. E isso não só afeta a autoestima, mas também impede o acesso a direitos e a oportunidades de trabalho, educação e lazer.

Nesse sentido, é fundamental reconhecer que a deficiência visual não define a totalidade de uma pessoa. Cada indivíduo tem potencial, habilidades e sonhos que vão muito além da capacidade de enxergar.

Gratidão por estar aqui!

12/04/2025

“Me abismo, sucumbo...”


O fundo do poço

Com certeza você já se abismou, quando se deparou com aquela pessoa atraente, física ou intelectualmente, e se deixou atingir por uma flechada no coração. Era ela e só ela. Quase como em uma peça de teatro, onde você era o espectador e a pessoa era a figura destacada pelo foco de luz em meio a uma vasta escuridão. Em cima do palco. Hipnotizante. E então, você sucumbiu.

Quando o indivíduo se rende, ele adentra outro universo. Sua visão é alterada, o que fazia sentido é desconstruído e vira poeira e o que não fazia sentido se torna sustentável e estável. O ser humano sai de um campo lógico para um ilógico, pois a emoção não está relacionada à razão. O apaixonado cai em um buraco em que ele foi empurrado por seus próprios sentimentos. Eis o ser abismado.

O livro de Goethe “Os sofrimentos do jovem Werther” traz à tona essa situação. O protagonista, escritor das cartas, cai de amores por Carlota, uma dama já comprometida. “E tão perdido em sonhos eu estava no mundo crepuscular à minha volta, que mal percebia a música que chegava do salão iluminado ao nosso encontro.”, afirma Werther, depois de ouvir a amada. Ele adentra um espaço metafísico que tem características semelhantes ao precipício.

Contudo, o ato de se abismar pode ser de uma vontade maligna, quando o sujeito apaixonado sofre por outra pessoa e, com isso, sente o desejo de cair em uma versão distorcida daquele universo. Então, surgem o desejo de suicídio e a depressão. É assim na peça de William Shakespeare, “Romeu e Julieta”, em que, ao ver sua amada aparentemente morta, o protagonista sucumbe a seus pensamentos e decide tirar a própria vida. A situação se repete a posteriori: Julieta se suicida sabendo que seu amado morreu. Ocorre uma queda de ambos os personagens nesta dimensão do abismo ao se depararem com uma vida sem a pessoa que ama.

O abismo é inevitável: o indivíduo o enfrenta de um jeito ou de outro, mais cedo ou mais tarde. Ele vira um lar temporário, seja de sofrimento e dor, ou de paixão e amor, podendo ter consequências duradouras ou permanentes. Não importa a forma, em algum momento, o ser há de sucumbir e cair no fundo do poço.

Gabriel Esquenazi

"ABISMAR-SE

Lufada de aniquilamento que atinge o sujeito apaixonado por desespero ou por excesso de satisfação".

Feliz Páscoa

A vida é uma ponte e, como diziam os antigos, não se constrói o própria casa sobre uma ponte. Temos que manter, ao mesmo tempo, as duas marg...