A cultura cigana sempre foi para mim algo místico, misterioso, mágico e sublime. Surgiram do nada, com culturas, língua e religião próprias. Muitas vezes marginalizados, tratados com desprezo e preconceito, sempre mantiveram sua fé e crença à frente de qualquer fardo. Na minha opinião, criaturas da natureza e amantes da liberdade. Ninguém sabe ao certo de onde vieram e, muito menos, para onde irão, pois estão espalhados pelo mundo. Não se trata o povo cigano de uma religião ou de grupo ocultista como eram vistos antigamente, muito menos de bruxos ou ladrões de crianças, mas de um povo que mantém sua forma e conteúdo definido há séculos. De maneira surpreendente, atravessam fronteiras e, a cada conquista, fincam sua bandeira, no entanto, não tomam posse da terra.
A cultura cigana é ágrafa, ou seja, é passada oralmente. Um povo fechado em seus mistérios de idioma próprio com origem romano que por obra da sua peculiaridade não possui grafia, a não ser aquela que é escrita da mesma forma que se fala. Devido a isso, a falta de material de pesquisa é enorme, deixando os pesquisadores aflitos, e seus trabalhos, inconclusivos. Mas alguns pesquisadores remontam a origem do povo cigano a dois ou três milênios antes de Cristo e acreditam no início de maior número na Índia. Outros atribuem ainda ao Egito e ramificações acontecidas pela Europa em geral. Depois de muitos estudos e pesquisa, chegou-se à conclusão não 100% de que nossos misteriosos ciganos são oriundos hindi, uma língua derivada do sânscrito, logo, indianos. Não se sabe em qual parte da Índia, mas acredita-se que seja do Paquistão por volta do ano 1000 da era Cristã.
Mantenedores de seus costumes e tradições, passadas oralmente seus conhecimentos, origens e mistérios dos mais velhos para os mais novos, que devem desde a infância familiarizar-se com suas raízes, amando, respeitando e mantendo em sigilo. Pois, ao longo dos séculos, foram vítimas de perseguições e preconceitos, confundidos com pessoas de má índole e até de enganadores e ladrões de crianças. Nunca cruzaram o mundo na intenção de conquistar terras. Sempre pacíficos e festeiros, seus hábitos de um modo geral sempre causaram admiração.
Mostra a história toda a magística que acompanha esse povo, bem como os dons de forte intuição, trazem experiências de todo o mundo, especialmente aquelas adquiridas junto ao povo Hindu, como a quirologia, outras mais exercidas pela sensibilidade nata que emanam, e desenvolvem em suas crianças, como a vidência, o copo com água, os rituais mágicos ligados à natureza, à leitura da sorte por meio do baralho e o Tarot. Bem como a experiência trazida pela genética espiritual, proporcionando esse exercício.
O povo cigano, tanto quanto outros povos detentores de egrégoras distintas e próprias, tem um passado no plano de serviço espiritual de muita relevância, sendo que, a respeito de suas conhecidas falanges, assim como muitos grupos e massas coletivas de espíritos, são colocados em várias dimensões galácticas e destinados ao encarne, dentro de um critério divino de avaliação e evolução. Os espíritos ciganos que hoje levam esse nome e que foram trazidos de outra galáxia para reencarne em massa em nosso planeta Terra, imigrando por ordem divina de outras dimensões planetárias, carregam consigo a sabedoria, os costumes e o conhecimento já alcançado até então e que, por milênios, vêm reencarnado seguindo a ordem natural da evolução, conseguindo conquistar seu espaço , produzindo seus próprios gráficos universais de força no plano espiritual.
Priscila Sarmento
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