17/08/2025

A infantilização travestida de moda


A chupeta é um objeto tipicamente associado à primeira infância. No bebê, seu uso está ligado à necessidade de sucção não nutritiva, que proporciona conforto e sensação de segurança. Porém, quando um adulto adota esse hábito, estamos diante de um fenômeno de regressão psicológica um retorno inconsciente a estágios primários do desenvolvimento, no qual o enfrentamento das frustrações é substituído por um recurso simplista e infantil.

A psicologia alerta que essa regressão pode ser um sintoma de ansiedade, estresse elevado ou carências emocionais profundas. Mas quando isso se transforma em moda, com incentivo midiático, o problema deixa de ser individual e se torna coletivo: uma sociedade que romantiza a fuga das responsabilidades emocionais e adota comportamentos imaturos como "autocuidado".

Esse tipo de prática não apenas impede o amadurecimento psicológico, mas também pode contribuir para um fenômeno social perigoso: a idiotização da pessoa humana. Isso ocorre quando se promove, de forma sutil, a perda da capacidade crítica, do pensamento maduro e da independência emocional. Ao invés de aprender a lidar com o estresse de forma saudável, reforça-se a dependência de objetos ou comportamentos superficiais.

O uso de chupeta na vida adulta como suposta terapia contra o estresse não é apenas uma excentricidade inofensiva é um reflexo de uma sociedade que precisa urgentemente resgatar a maturidade emocional e espiritual. Precisamos incentivar práticas que fortaleçam a autonomia, a fé e a capacidade de enfrentar desafios, e não modas que perpetuam a infantilização.

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