Conhecidas no Brasil como Três Marias, as estrelas Alnitak, Alnilam e Mintaka formam o famoso Cinturão de Órion, facilmente visível nas noites de verão. Para muitas culturas, esse trio luminoso foi muito mais que um simples ponto de referência no céu: tornou-se símbolo de mistério, poder e orientação.
No Egito Antigo, as Três Marias eram associadas às divindades cósmicas e serviram de guia para a construção das pirâmides de Gizé. O alinhamento das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos com o cinturão de Órion não foi coincidência: representava a ligação entre o faraó e os deuses das estrelas.
Entre os maias e outros povos mesoamericanos, Órion era visto como um portal celeste. Os alinhamentos arquitetônicos em templos de Tikal e Teotihuacán sugerem que o cinturão indicava ciclos cósmicos ligados ao tempo, à agricultura e à renovação da vida.
Para os gregos antigos, Órion era o poderoso caçador, transformado em constelação por Zeus. Já para povos indígenas brasileiros, como os tupi-guarani, Órion representava figuras ligadas à caça e à fartura, mostrando como diferentes culturas viram nessas três estrelas uma força vital que atravessa o cotidiano.
O cinturão de Órion segue inspirando a humanidade como um mapa cósmico. Seja em pirâmides, templos ou mitos, a mensagem é a mesma: as estrelas sempre foram pontes entre a Terra e o infinito, lembrando-nos que nossa história está escrita também no céu.
Consciência e Evolução
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