22/08/2025

A quem ainda estou sendo leal, mesmo quando dói?


Há vínculos que não se veem, mas que apertam como correntes. Lealdades invisíveis — silenciosas, persistentes — nos mantêm presos a papéis que já não nos representam. Às vezes, seguimos fiéis a expectativas que nunca foram nossas, a promessas feitas em momentos de dor, ou a versões antigas de nós mesmos que já pedem para descansar.

Essa lealdade pode vir disfarçada de amor, de gratidão, de medo de desapontar. Pode ser a voz de um pai que dizia “não desista nunca”, mesmo quando o caminho já não fazia sentido. Pode ser a memória de uma avó que lutou tanto, e agora você sente que precisa carregar o mundo por ela. Pode ser a criança que você foi, tentando provar que é digna, capaz, suficiente.

Mas e agora? Quem você é hoje? O que ainda faz sentido? O que dói — e por que você continua?

Convite: Honre sua história. Ela é sagrada. Mas permita-se atualizar suas escolhas. A lealdade mais profunda é aquela que você cultiva consigo mesma. Liberte-se dos papéis que já não cabem. Você não precisa quebrar os laços para respirar — só precisa afrouxá-los o suficiente para crescer.

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