Saudade me invade quando olho para a porteira vazia sentada em meu balanço na varanda onde tantas estrelas contemplamos juntos e também dos dias em que o mate passeava em nossas mãos em dias de chuva quando ficávamos ali sem pressa alguma da lida campeira... éramos somente uma Prenda e um Peão perdidos nos verdes campos no nosso rincão donde a felicidade fazia festa em volta do fogão de lenha de manhãzinha enquanto eu passava o seu café no bule ou de meio dia quando o aroma do almoço tomava conta de tudo e te chamava pra sentar na mesa da cozinha e lá fora o dia sorria para nós anunciando muita lida ainda no nosso paraíso onde o amor sobrevivia em gestos nunca iguais.
Cirlei Fajardo
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