A notícia de uma doença chega como um terremoto silencioso. Abala certezas, desmonta rotinas e nos obriga a parar. Mas, nesse silêncio imposto, algo começa a falar mais alto: a nossa própria essência.
O diagnóstico, por mais assustador que seja, pode ser um portal. Um convite — não desejado, mas poderoso — para olhar para dentro. Para escutar o corpo, entender os sentimentos, rever escolhas. A dor, que antes parecia só castigo, começa a se mostrar como catalisadora de transformação.
É nesse espaço entre o medo e a coragem que nasce o autoconhecimento. Descobrimos forças que não sabíamos ter, aprendemos a respeitar nossos limites, e percebemos que viver não é apenas seguir em frente — é também saber parar, sentir, curar.
A doença não define quem somos, mas pode revelar quem estamos prontos para ser. E às vezes, é preciso quebrar para reconstruir com mais verdade.
Que a dor desperte em nós o que a pressa nunca deixou florescer.
Consciência que Cura
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