Cuidado: a aparência feliz não significa ausência da #Depressão!

Hoje, não apenas os adolescentes, mas muitos adultos, validam demais o que vêem em suas redes sociais e dia após dia vão se frustrando com a vida que levam e baixando cada vez mais a sua auto estima. Cada um tem o direito de postar o que quer, suas viagens, seus passeios, seus amores e seus looks. 

O problema, nem sempre, está em quem posta, mas naquele que se diminui diante do outro e do que ele tem. Existem duas vertentes que precisamos tomar cuidado com o que temos acesso, pois duas situações podem ser negativas e causarem depressão, são elas:  

Uma delas é que nem sempre quem posta uma foto feliz, está realmente feliz como diz estar. Estas pessoas muitas vezes se escondem atrás de falsos sorrisos e legendas que revelam una felicidade irreal. Atrás destes sorrisos largos, muitas vezes habita um olhar triste pedindo socorro ou perdido na solidão, mas não pedem ajuda ou sequer demonstram que estão sofrendo e, neste caso quando decidem pedir ajuda a depressão já se instalou ou pode ser tarde demais... e então surgirem os pensamentos suicidas. 

A outra situação é quando alguém olha uma foto e deseja ser aquela pessoa e, imediatamente se desqualifica por acreditar que a outra pessoa, aquela da foto, é mais bonita, mais feliz, mais realizada... mais...mais e mais... Neste momento muitos adolescentes (até mesmo adultos), passam a se submeterem a dietas irresponsáveis, estilos que não são próprios e mudam seu estilo de vida buscando serem iguais àquela pessoa. 

Nesta hora uma grande perda de personalidade se dá e uma imensa insatisfação começa a tomar conta da pessoa. É preciso fazer das redes sociais momentos de descontração, felicidade e trocas e não um lugar onde perdemos a grande verdade da vida que é a nossa unicidade e que cada um vive conforme suas escolhas. 

Não vamos nos uniformizar e nem viver as mesmices ditadas pela moda ou por "outros meios", preservar a nossa unicidade e a liberdade de vivermos a nossa maneira tem como consequência, no mínimo, uma vida física e emocional mais saudável e mais feliz!  

(Marcia Regina)