05/03/2023

Diariamente, somos expostos às situações que podem exigir o máximo de nossa resiliência. Entender e aprender a lidar com o outro pode ser difícil às vezes e alguns escolhem ficar na defensiva. Vamos entender o porquê disto e como contornar a situação de maneira positiva. Por que ficamos na defensiva? Nossas relações entre pares resultam em divergências naturais. Somos expostos às críticas e opiniões alheias, que avaliam o nosso comportamento diariamente. Isso ainda que nós não permitamos. Assim, a constância dessa pressão faz com que nosso corpo entre em estado de vigília constante. É o que chamamos de ficar na defensiva. Trata-se de uma série de medidas que tomamos para proteger o nosso bem-estar físico e mental. Nesse contexto, uma fragilidade emocional e/ou um ego pouco trabalhado tem dificuldades em aceitar as variações de relacionamento do ambiente em que está inserido. Portanto, precisará de defesas para se preservar e lidar com a “ameaça”. Por não nos sentimos guardados, protegidos, usaremos táticas para repelir situações de confronto. Isso inclui uma postura mais ofensiva, física e emocional, devido à problemática em não aceitar os argumentos dos outros. Como cedemos a isso? Carregamos costumes e comportamentos próprios construídos ao longo dos anos e que definiram a nossa personalidade e o modo como percebemos o mundo. Assim, cada perspectiva é única. Usamos dela para avaliar escolhas e caminhos na tomada de decisões. Entretanto, a nossa individualidade pode se chocar com a dos outros e gerar conflitos. A ideia de um embate pode causar desconforto a uma pessoa mal preparada. Dessa forma, a situação será encarada como uma fonte de grande estresse. Consequentemente, uma pessoa que escolhe ficar na defensiva se torna evasiva e até agressiva. Qualquer meio que o ajude a se livrar do confronto em discussões será usado. Pensemos nisso!

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