25/02/2024

À Virgem


Do teu trono de róseas alvoradas,

Estende, mãe bendita, as mãos radiosas

Sobre a angústia das sendas escabrosas

Onde choram as mães atormentadas.

Mãe de todas as mães infortunadas,

Com tua alma de lírios e de rosas,

Mitiga a dor das almas desditosas

Entre as sombras de míseras estradas.

Anjo consolador dos desterrados,

Conforta os corações encarcerados

Nas algemas do mundo amargo e aflito.

Ao teu olhar, as lágrimas da guerra

E os quadros de amargor, que andam na Terra,

São caminhos de luz para o Infinito.

pelo Espírito Bittencourt Sampaio,

psicografia de Francisco C. Xavier

Obra: Parnaso de além-túmulo

(Poesias mediúnicas)

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