31/10/2024

Bruxa. Que imagem vem à sua mente quando você lê essa palavra?


Não é raro imaginarmos a bruxa como uma mulher mais velha, dotada de um grande e enverrugado nariz, trajando roupas surradas e chapéu pontudo, ao lado de seu gato preto e seu caldeirão e, inevitavelmente, ligada à maldade. Mas, afinal, de onde vem essa peculiar figura? Será que toda bruxa se assemelha à que você pensou? Talvez você se surpreenda em saber que as bruxas existiram, sim, no mundo real. Mas elas não eram exatamente como descrevemos.

Para a população camponesa europeia da Idade Média, as mulheres reconhecidas como ‘bruxas’ eram membros fundamentais da comunidade. Elas eram normalmente mais velhas, acumulavam muitos anos de experiência e dominavam os saberes necessários para lidar com a vida e a morte: a dose correta para curar uma doença, o procedimento preciso na hora do parto, as plantas capazes de promover abortos, as ervas que causavam alívio durante o falecimento. Como define o historiador francês Jules Michelet (1798-1874): “A ela se pede a vida, a morte, remédios, venenos”.

É justamente daí que vem a imagem da bruxa como uma idosa, tendo o caldeirão como companheiro inseparável (onde se misturavam os ingredientes dos seus preparados). Nas suas comunidades, elas não eram vistas como más ou perversas por natureza; eram chamadas de ‘mulheres sábias’ em várias línguas, e participavam ativamente da vida comum. Em alguns casos, cobravam pequenos valores pelos seus feitiços; em outros, apenas os faziam enquanto membro da comunidade que cumpre o seu papel. Seja como for, entre as populações campesinas da Europa, elas eram as médicas, as conselheiras, as guardiãs da vida e da morte.

O livro Wicked: a história não contada das bruxas de Oz, que se tornou um musical premiado da Broadway, nos dá outra versão de O mágico de Oz, pela perspectiva das bruxas (a má e a boa). O ditado “nenhuma boa ação fica sem punição” é usado na catártica música ‘No good deed’ (‘Todo bem tem seu preço’, em português), que reflete toda a frustração de Elphaba (a bruxa verde e ‘má’) de tentar fazer o bem, de ser motivada por boas ações, mas acabar causando consequências negativas e sofrer diversas injustiças. Vale também citar a bruxa Malévola, da Disney, que ganhou dois filmes e teve a chance de contar sua história e ser mais bem compreendida.

Mesmo assim, a imagem de bruxa perversa ainda é tão forte que, se uma criança vai a uma festa fantasiada de Glinda (a bruxa boa de O mágico de Oz), ela certamente será confundida com uma fada ou princesa.

O que podemos perceber com isso é que a imagem que temos das bruxas são construções que surgiram com o único intuito de manter uma estrutura de poder que subjuga o feminino e mantém a supremacia do masculino. São resquícios de uma criminalização institucionalizada da mulher livre, sábia e dona do próprio caminho.

Apesar da mudança na imagem das bruxas, suas versões coexistem, se relacionam e se retroalimentam. E, ao longo dos anos, as bruxas também mudaram. Essas mulheres que faziam o mundo acontecer desde a aurora da humanidade hoje estão espalhadas por todas as áreas do conhecimento da natureza. Se algo se manteve constante, foi a dificuldade do homem de dividir o protagonismo da história e as tentativas perversas de manutenção artificial de sua ‘superioridade moral, intelectual e biológica’.

Fonte: diáriodamagia.com.br

 

Medo de ficar solteiro ou não casar (Anuptafobia)


O medo de ficar solteiro ou não casar é uma preocupação que afeta muitas pessoas em nossa sociedade.

Conhecido tecnicamente como anuptafobia, esse temor pode se manifestar de diversas formas e intensidades, impactando significativamente a vida emocional e social de quem o experimenta.

O medo de ficar solteiro, também chamado de medo de não casar ou anuptafobia, é caracterizado por uma ansiedade intensa e persistente relacionada à possibilidade de não encontrar um parceiro romântico ou não se casar.

Este temor vai além de uma simples preferência pelo estado civil de casado; ele se torna uma preocupação excessiva que pode afetar negativamente a qualidade de vida da pessoa.

O medo de ficar solteira (no feminino) ou solteiro (no masculino) pode se manifestar de diversas formas:

Ansiedade constante sobre relacionamentos

Sensação de “ficar para trás” em comparação com amigos casados

Preocupação excessiva com a idade e o “relógio biológico”

Tendência a se envolver em relacionamentos inadequados por medo de ficar sozinho

Baixa autoestima e sentimentos de inadequação

Dificuldade em aproveitar a vida de solteiro devido à constante preocupação com o futuro

Do ponto de vista psicanalítico, o medo de ficar solteiro ou “ficar para titia” pode ter raízes profundas em nossa psique.

Algumas possíveis origens incluem:

Pressão social e cultural: Em muitas sociedades, o casamento ainda é visto como um marco importante de sucesso e realização pessoal. Esta pressão pode ser internalizada desde cedo, criando ansiedade em relação à solteirice.

Modelos familiares: Experiências na família de origem podem influenciar nossas expectativas e medos sobre relacionamentos. Por exemplo, crescer em uma família que valoriza muito o casamento pode aumentar a pressão para se casar.

Apego inseguro: Segundo a teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby, pessoas com estilos de apego inseguro podem ter mais medo de ficarem sozinhas e, consequentemente, mais ansiosas sobre não se casarem.

Autoestima e autoimagem: O medo de ficar solteiro pode estar relacionado a inseguranças pessoais e baixa autoestima. A ideia de que “ninguém vai me querer” pode alimentar esse temor.

Medo da solidão: Em um nível mais profundo, o medo de não casar pode refletir um temor mais amplo da solidão e do abandono.

Enfim, o medo de ficar solteiro, ou anuptafobia, é um fenômeno complexo com raízes psicológicas profundas e influências socioculturais significativas.

Embora possa ser uma fonte de ansiedade e estresse consideráveis, é importante lembrar que este medo pode ser abordado e superado.

Fonte:psicanaliseclinica

 

 


 

 

30/10/2024

Muda a tua escolha, muda a tua realidade!


A ideia de que somos criadores da nossa realidade é maravilhosa.

O nosso livre arbítrio é o que coloca a energia em movimento e de cada plantação/criação iremos colher os nossos frutos para que possamos cumprir o nosso propósito e fazer as nossas aprendizagens. Das plantações do medo iremos colher sofrimento, das plantações de amor iremos colher abundância.

Depois de anos ou mesmo vidas a vermo-nos como seres impotentes e vítimas das circunstâncias, iludidos com a sorte, o acaso e azar, inconscientes de que a nossa realidade é co-criada por nós, lembrarmos que podemos escolher a nossa favor, desperta um nós um antigo poder há muito abafado.

À conta de crenças limitadoras, filosofias castradoras, medos e muita ignorância no que toca ao funcionamento do Universo, este poder acabou por ser desperdiçado em formatos de vida onde abafámos a nossa essência, desresponsabilizámo-nos de nós próprios e tornámo-nos submissos à vontade externa, tanto social como religiosa.

E porque a lei do karma age, estejamos conscientes ou inconscientes da nossa escolha, acabámos por, sem perceber, sermos co-criadores do nosso próprio sofrimento.

Aos poucos vamos reaprendendo a viver de dentro para fora e não mais de fora para dentro, o que levará o seu tempo obviamente. Se o velho ensinamento nos levava a amar alguém fora de nós e a cumprir normas de conduta social, o novo ensinamento pede-nos que amemos quem somos e que sejamos livres de seguir o nosso caminho pessoal e fazer escolhas que mantêm o nosso equilíbrio interior.

A nossa realidade pessoal, a qualidade das pessoas e circunstâncias que a definem, é então onde podemos observar se as escolhas passadas tiveram qualidade ou não. É onde podemos perceber o que criámos com medo e o que já conseguimos criar com amor.

As mudanças que fizermos hoje, irão algures, num futuro próximo trazer também as suas consequências que estão dependentes da qualidade, do amor e verdade das mudanças de hoje. Olhemos então a realidade actual com carinho, com tolerância e com a consciência de que está na nossa mão, mudarmos o que queremos.

Bem Hajam!

Vera Luz

O amor dos seres da luz


O amor entre duas pessoas, não pode ser banalizado, porque pra este amor existir, antes precisou existir o amor de Deus, que permitiu tudo existir, acontecer. A presença de Deus, é que faz tudo existir, pra falar de amor, não precisa ser especialista, basta viver, e ter um coração. Portanto, ame sem impor condições! Simplesmente ame! Quando falo de amor, elevo o pensamento ao mais alto monte, que já visualizei, não falo do que os mortais sentem, e dizem ser amor, falo daquilo que só os mais elevados seres sentem, mesmo quando as marcas surgem no rosto, ou os cabelos mudam de cor, falo do amor que permanece, até quando o corpo fica todo marcado pelo tempo, e ainda do amor que permanece, mesmo quando não há mais corpo. Aqui o amor entre homens é permitido, o amor entre irmãos é eterno, o amor entre seres distintos, é apenas amor, não tem raça, cor, razão, posição social, ou qualquer forma, é amor e basta! Este amor é possível, existe, é necessário, só este amor, que falo aqui, conduzirá os seres ao novo milênio. Quando aprenderem a se amar, como só os elevados amam, então, estarão amando de verdade. Todas as bocas maldosas serão caladas, quando este amor, surgir nos corações humanos. Isto é possível? Não haverá alternativas, ou ama, ou será conduzido ao amor, pelas mãos bondosas que conduzem este universo grandioso. O amor entre irmãos, que somos todos nós, é que salvará este plano, de grandes tragédias. Irmãos, vamos amar, vamos antes entender o que significa amar verdadeiramente, quando este amor acontecer, não haverá mais fome, doenças, e nem guerras. Vamos crescer juntos no amor. Amemos os brancos, pretos, gays, amarelos, e todas as raças, quem sabe foi por isto que Deus permitiu existirem várias culturas, com tantas diferenças? Temos de aprender a amar como Deus nos ama. Ao ver alguém no erro, não reprimi-lo, mas conduzi-lo ao bem. Amá-lo, mesmo que para isto, tivéssemos que deixar esta dimensão do corpo físico. Amar, simplesmente amar! Sem esperar nada, apenas amar. Com o amor não se barganha, não há moeda. O amor entre os seres evoluídos, deve tocar os nossos corações, abramos as portas da nossa vida, pra que ele possa adentrar. Falo aqui do amor, no sentido mais amplo possível aos seres em sua evolução, sem máscaras, sem desejo, do amor que apenas existe.

Continue respirando…

Paulo Sérgio Santos

Projeto para HOJE


Hoje é o dia especialmente criado por Deus para a realização de um sonho. O seu sonho. Afinal, que ideias você anda guardando secretamente?

Qual o projeto ao qual você tem, nos últimos tempos, dedicado mais horas dos seus pensamentos?

Pois hoje é o dia de, pelo menos, dar início às obras. Este dia está para você, hoje, como esteve uma manhã para Beethoven, quando acordou com as notas básicas da Quinta Sinfonia na cabeça.

Apesar de já se dedicar ao seu talento, ele certamente não imaginava que mais de duzentos anos depois, quase todos os habitantes do planeta, mesmo crianças, conheceriam aquelas poucas notas que iriam se repetir durante toda a sua sinfonia.

O dia de hoje está para você exatamente como esteve para Chopin, na tarde em que, escutando o tamborilar de uma goteira na sacada de sua casa, correu ao piano e compôs uma valsa.

É um dia com todas as horas semelhantes àquelas que levaram Michelangelo a esboçar o projeto de pintura da Capela Sistina, em Roma. Projeto que levaria quatro anos para ficar pronto.

Projeto que lhe valeu quase a perda da visão e o deixou doente, pelas condições precárias de trabalho, tanto quanto pela posição incômoda que a pintura da abóbada exigia.

Pense que todos os gênios e pessoas importantes da História da Humanidade tiveram o mesmo tempo que você tem para colocar suas ideias em prática.

Mesmo grandes pessoas de sucesso, que não estão nos livros de História da Humanidade, vêm fazendo as coisas com o mesmo número de horas disponíveis que você tem.

Naturalmente, cada pessoa vive dentro de uma circunstância. Mas, a partir de sua realidade, o que você vai fazer, hoje, para realizar o seu projeto pessoal?

Ele pode ser grandioso e ser dirigido para muitas pessoas. Ele pode ser especial e ser dedicado a alguém em particular ou até a você mesmo.

O seu projeto pode ser ter a coragem de apanhar o celular e digitar o número daquele amigo com o qual você se desentendeu e pedir-lhe desculpas.

O seu projeto pode ser reatar um namoro, retornar para o lar, que você acabou de descobrir ser um ninho de aconchego.

O seu projeto pode ser se matricular no curso de culinária, jardinagem ou de pós-graduação, de mestrado ou doutorado.

O seu projeto pode ser uma viagem para o Oriente ou a velha Europa, ou simplesmente até a casa de sua mãe, para lhe dizer, sorrindo: Oi, como vai a velhinha mais amada do meu coração?

* * *

Está no ar um novo dia. Programe já o que você vai fazer. O tempo está a seu favor.

Use bem a sua inteligência, o seu talento, a sua força de vontade, a sua emoção.

Este será um dia para você subir um degrau a mais na escada do progresso. Exatamente hoje, você pode criar as condições para chegar lá.

Por isso, escolha bem os seus pensamentos. Não perca tempo com o que lhe traz aborrecimentos. Não perca tempo com maus pressentimentos.

Entregue-se a Deus. Confie nele, na sua capacidade, e vá em frente.

Redação do Momento Espírita, com

base em texto de autoria ignorada.

Disponível no livro Momento Espírita, v. 4

29/10/2024

O Que É o Ciclo de Abuso Narcisista?


Veja aqui os vários estágios do ciclo de abuso narcisista, o impacto do abuso narcisista na saúde mental e algumas estratégias de enfrentamento que podem ser úteis

As pessoas com transtorno de personalidade narcisista (TPN), também conhecidas como narcisistas, têm um senso grandioso de si mesmas, expectativas irracionais de tratamento favorável e uma acentuada falta de empatia pelos outros.

Pessoas com traços narcisistas geralmente têm dificuldade em manter relacionamentos interpessoais em todas as áreas da vida, inclusive em casa, no trabalho e na comunidade. Às vezes, seus relacionamentos com outras pessoas podem ser emocionalmente abusivos.

O ciclo de abuso narcisista refere-se a um padrão de comportamento abusivo que caracteriza os relacionamentos de pessoas com traços narcisistas. Envolve primeiro idealizar uma pessoa, depois desvalorizá-la, repetir o ciclo e, finalmente, descartá-la quando não for mais útil.

Embora seja comum que as pessoas tenham traços narcisistas, a gravidade dos traços varia. Observe que as pessoas podem estar em um ciclo de abuso narcisista com alguém que não atende a todos os critérios para TPN, mas pode ter traços de TPN.

Etapas do ciclo de abuso narcisista

Abaixo estão listadas algumas das características do ciclo de abuso narcisista, de acordo com Aimee Daramus, uma psicóloga clínica licenciada e autora de “Entendendo o Transtorno Bipolar”.

Estágio de Idealização

Este estágio também é conhecido como estágio de apreciação e é tipicamente caracterizado por bombas de amor.

O narcisista cria uma sensação de conexão instantânea com você. Eles fazem você se sentir único e maravilhoso e o colocam em um pedestal. Não importa que tipo de relacionamento seja - romântico, amigável, profissional ou outro - ele se move rápido e tem uma qualidade fervorosa.

Em um relacionamento amoroso, o narcisista vai te deslumbrar com presentes e elogios. Eles farão você se sentir especial e parecerão extremamente atraídos por você. Vai parecer que eles se apaixonaram por você imediatamente e vai parecer que estava destinado a isso.

Apesar de aparentemente inocente ou até cativante, algumas táticas de controle podem estar presentes desde o início. Por exemplo, eles podem culpá-lo ou envergonhá-lo por passar tempo com outras pessoas fora do relacionamento ou quebrar limites que você comunicou anteriormente.

Em uma amizade, o narcisista vai elogiá-lo, passar muito tempo com você e depender de você para todo tipo de coisa.

Com um chefe narcisista, você terá a sensação de que é o funcionário dos sonhos e que ninguém mais é tão bom no trabalho quanto você. Haverá indícios de aumentos e promoções que na verdade não se concretizam.

Estágio de Desvalorização

O estágio de desvalorização, também conhecido como estágio de depreciação, vem a seguir. Muitas vezes começa devagar.

O narcisista começará a dar dicas sutis de que você fez algo errado, que esqueceu algo importante ou que feriu seus sentimentos. Você começará a se sentir inseguro.

Alguns indicadores incluem:

Agressividade passiva;

Elogios indiretos;

Desculpas para mau comportamento;

Crítica sutil;

Obstrução;

Jogos mentais que parecem inofensivos;

Xingamentos;

Sem situações de ganho;

Falta de empatia e validação;

Comparações com outros;

Ridículo e humilhação.

O narcisista vai acusá-lo de coisas que você não fez e continuar pressionando até que você se pergunte se realmente fez isso. Isso é conhecido como gaslighting. Você começará a questionar sua memória e sua sanidade.

Estágio de Repetição

O estágio de desvalorização pode deixá-lo deprimido, ansioso, confuso e com medo de perder seu relacionamento com o narcisista. Você pode se esforçar mais para agradá-los ou se afastar deles para se proteger. O narcisista se sentirá magoado e furioso com suas tentativas de se distanciar dele.

Então, o ciclo de idealização e desvalorização vai recomeçar. De repente, eles se comportarão de maneira extremamente gentil com você, cobrirão você de elogios e farão com que você se sinta valorizado novamente. No entanto, assim que você começar a se sentir seguro no relacionamento, eles começarão a desvalorizá-lo mais uma vez.

Estágio de Descarte

O estágio de descarte pode ocorrer de algumas maneiras diferentes. O narcisista pode decidir que eles terminaram com você e que você não tem mais utilidade para eles. A rejeição é tipicamente rápida e brutal.

Ou você pode acordar e perceber que esse parceiro, amigo, empregador ou conhecido não é saudável para você e tentar sair da situação. O narcisista pode começar a bombardear você novamente, e o ciclo de idealização, desvalorização e descarte se repetirá até que você finalmente se liberte.

Fonte: Blog PsyMeet

Quais máscaras você usa no seu dia a dia?


A máscara de durão, do bom garoto, do salvador... Todos nós usamos máscaras em algum momento, mas alguns de nós as usamos há tanto tempo que permanecem apegadas ao nosso ser.

Quais máscaras você usa no seu dia a dia?

As máscaras são instrumentos que usamos para tentar nos adaptar a determinadas circunstâncias e, assim, nos reinventar para continuar seguindo. Elas nos permitem agir como se fôssemos capazes de qualquer coisa e nos protegem daquilo que acreditamos que pode nos prejudicar.

Ou seja, as máscaras são mecanismos de defesa inconscientes que tentam proteger nosso verdadeiro “eu” quando ele pode estar em perigo. É uma engrenagem que nos permite sobreviver; portanto, usar uma máscara não é necessariamente prejudicial para nós.

No entanto, há circunstâncias em que essa máscara que adotamos não cumpre essa função adaptativa, pelo contrário. Essas máscaras embutidas em nossos verdadeiros rostos foram extensivamente estudadas na psicopatologia. Elas são conhecidas como “ego” na psicologia da Gestalt ou “conservas culturais” no psicodrama.

Quando precisamos delas?

Aprendemos a usar as máscaras desde a mais tenra idade quando percebemos que, em certas situações, não podemos nos comportar como gostaríamos se quisermos sermos aceitos.

Assim, aprendemos que devemos controlar, por exemplo, nossa frustração e birras para que nossos pais nos deem sua aprovação. Ou devemos ser pacientes e amigáveis com nossos colegas de classe para conseguir essa aceitação.

Essas máscaras marcam os limites para nos relacionarmos com os outros e aprendermos os diferentes papéis que precisaremos desempenhar nas nossas vidas. Elas nos permitem refletir sobre nossos impulsos, desenvolvendo capacidades superiores, como a empatia.

Além disso, também precisamos usar essas máscaras ou personagens internos em situações específicas. Por exemplo, podemos precisar de uma máscara de força diante das adversidades ou tempos difíceis, para depois nos permitirmos abandoná-la e descansar do pesado fardo.

Os tipos de máscaras que nos acompanham

Aprendemos a usar máscaras desde a infância até morrermos. Algumas delas nos salvam, outras nos prejudicam. É curioso que muitos de nós compartilhem algumas dessas máscaras. Vamos ver algumas das mais conhecidas:

O bom garoto. A criança que aprendeu a se comportar bem para sempre ser aceita, que tem dificuldade em estabelecer limites ou opinar por medo de não ter aprovação. Busca afeto através da doçura e ao satisfazer o próximo.

O guerreiro. Aquela máscara que foi criada em duras batalhas nos permitiu sair vitoriosos diante da adversidade. Ela nos permite deixar de lado o medo e a indecisão que podemos sentir ao assumir o comando.

O indiferente. O personagem indiferente que permanece impassível, independentemente do que aconteça do lado de fora. Este é um personagem que se defende de ameaças externas ao ocultar seu sofrimento.

O salvador. Precisa salvar todas as pessoas e isso é algo muito pessoal. Seguidores de casos perdidos e responsáveis indevidos pelos infortúnios dos demais.

O sofredor. Ele aprendeu que na vida tudo é um infortúnio, e que a maneira de buscar o amor dos outros e a sua atenção é através da vitimização.

O cara durão. Uma máscara regular para as pessoas mais sensíveis que temem ser feridas e parecerem vulneráveis. Diante desse medo, elas aprenderam a ser pouco emocionais e até agressivas.

O eterno feliz. Pessoas que podem ter mais dificuldade em aceitar emoções como a tristeza, raiva ou perda fingem que está tudo bem colocando um sorriso amargo no rosto.

O engraçado. São aquelas que aprendem a fugir das suas emoções usando o humor. É uma máscara semelhante à anterior, em que você pode acreditar que as outras pessoas não o aceitarão se um dia você deixar as piadas de lado e for sincero.

Quando a máscara gruda em nós

Todas as máscaras anteriores têm algo em comum: elas nos permitem proteger o nosso verdadeiro “eu” de possíveis ameaças. Às vezes, usamos essas máscaras por tanto tempo que elas grudam na nossa pele. E nos perguntamos: será que sou realmente assim? Essa máscara faz parte da minha essência?

Se nos fizermos essa pergunta, provavelmente a nossa preciosa máscara está conosco há muito tempo. Talvez isso seja o vestígio daquela criança ferida que desejava ser amada e vista pelos outros.

As máscaras que antes nos protegiam deixaram de funcionar e se tornaram uma maneira de nos desconectarmos das nossas emoções, esquecendo nossos verdadeiros desejos e valores. A perda da essência e da conexão emocional pode nos levar a um beco sem saída, tentando usar a mesma máscara repetidamente, mesmo que a vida tenha mudado.

Pode ser difícil remover algumas máscaras. Por exemplo, se interpretarmos o cara durão, podemos pensar que as pessoas nos apreciam por essa característica e nos abandonarão quando perceberem a nossa vulnerabilidade. No entanto, este é um espelhamento dos nossos próprios pensamentos.

Uma vez terminada a nossa função diária, podemos chegar em casa e tirar todas as máscaras e nos olhar no espelho, nos ver e nos conectar com o nosso autêntico “eu”. Observe quem você realmente é, com a sua própria luz e escuridão, para se amar acima de tudo. Somente assim será possível mostrar o seu rosto nu para os outros.

Fonte: amentemaravilhosa.com.br


Bom dia com reflexão


"Fiquei sem paciência!

Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:

paixões escondidas, desejos reprimidos…

Mas lá havia outras coisas... belas!

Uma lua cor de prata... os abraços...

aquela gargalhada no cinema, o primeiro beijo...

o pôr do sol... uma noite de amor.

…Coloquei nas gavetas de baixo lembranças da infância;

em cima, as de minha juventude, e...

Pendurado bem à minha frente,

coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar..."

Martha Medeiros

28/10/2024

A NOITE ESCURA DA ALMA – O CAMINHO PARA A EVOLUÇÃO


Muitos buscadores na estrada para um nível de consciência mais elevado, passam pela “noite escura da alma”, até que experimentam a alegria de sua natureza verdadeira. Muitos buscadores incentivariam a experiência da NEA (Noite Escura da Alma) se soubessem o que é, entretanto, essa noite escura parece trazer um sofrimento interminável.

A noite escura ocorre geralmente como uma iniciação, um estágio preliminar, antes que o buscador esteja comprometido no relacionamento com níveis de consciência mais elevado. 

É uma ausência longa e profunda da luz e da esperança. Na noite escura a pessoa se sente profundamente sozinha. A noite escura é uma estadia muito difícil.

A pessoa é colocada em confronto entre sua velha maneira de agir e as possibilidades novas, seu sentido de alienação se intensifica. A pessoa sente que faria qualquer coisa para sair desse estado, contudo é somente o ego que a mantém presa, não sabe o que fazer, para onde fugir.

Os amigos vêm para dar apoio, mas a pessoa sabe que eles não são capazes de sentir ou saber o que está atravessando. 

A pessoa começa a levar a noite escura a sério quando sente-se completamente tomada por um sentimento de vazio, angústia e medo, não acha sua espiritualidade. Sente-se separada de Deus e dos homens. Sozinha, mesmo desejando não ser, incapaz mesmo de expressar-se a outros, incorpora a meia-noite e a intensidade da noite escura.

A pessoa olha seus livros para ver se acha algo que a alente, faz pesquisas. Contudo, não é um livro ou um pensamento, que vai agir profundo o bastante, onde a aflição habita.

Olha suas possessões, seu dinheiro, vê que nenhuma coisa material pode ajudar-lhe. Nada, ninguém no mundo exterior permitiu-o de sair desta noite escura.

Em sua solidão observa que nenhum de seus pensamentos provaram-se adequados ao seu sofrimento. Deus parece distante, afastado, ou talvez irreal.

Nada aparece para facilitar ou remover sua agonia.

Nada parece eficiente.

Não há nada para ser feito.

Não há nada para pensar, sentir, fazer, nenhum lugar para ir.

A pessoa sente-se derrotada, sem forças para persistir ou enxergar outras opções.

Então, um dia acontece. É como se uma presença de Luz viesse até a pessoa:

doce, macia, quente. A mente é preenchida por esta luz brilhante. O coração enche-se de paz. Esta paz move-se através de seu corpo como a água fria da montanha. Flui em sua espinha, cérebro, pele. Em toda parte. Alguns dias mais tarde, o fogo da alegria começa e se intensifica. Quando este momento chega, seu ego cai e fica afastado, pois sente que não tem mais o controle. O sentido ignorante, arrogante, temível do self cai. A pessoa finalmente está na luz, um novo ser, transformado.

Acredite-o ou não, isso é o que a noite escura é: transformação. O ego, o sentido limitado do self, o complexo inadequado das idéias sobre quem você é, teve que ser dissolvido. O ego começa a ver, através de uma consciência mais elevada, a sua natureza verdadeira. Seu sofrimento foi intensificado por causa de uma impressão principal. Foi forçado a pensar demasiadamente em si mesmo, colheu respostas do mundo, aprendeu mais sobre si mesmo.

Então, o sentido do ego, devido a seu sofrimento ou suas limitações na vida, quer ter mais poder sobre as circunstâncias e uma vida mais agradável. O sentido do ego torna-se freqüentemente motivado para procurar um consciência mais elevada e, assim, passar a ter habilidade maior para dominar a vida.

Na época da noite escura, o ego é o obstáculo principal; é a obstrução da luz da consciência Está entre você e sua plenitude. A duração da noite escura é baseada na truculência do ego, e este, pode lutar uma batalha muito longa se temer que está sendo destruído .

Incrivelmente, o ego quer estar dentro do ato da iluminação. O ego quer trazer uma consciência mais elevada por seus próprios meios dramáticos. Finalmente o ego encontrou algo que não pode fazer e, na noite escura da alma, torna-se totalmente inadequado.

Na noite escura da alma o sentido de vida longa do ego morre impotente. Cumprindo sua parte, agora fraco e impotente, é dissolvido e transmutado. A pessoa se vê diferente do que pensava que era. O ego experimentava meramente apenas alguns dos atributos e qualidades de sua natureza verdadeira.

A noite escura da alma é uma benção disfarçada porque acaba com as ilusões e fantasias. Do nosso ego. Assim, nós podemos ver que a noite escura da alma é a passagem que faz um exame de nós mesmos, nos trazendo do mundo da dualidade para um mundo integral e de unidade.

A noite escura da alma ensina-nos a olhar os horrores e as alegrias do mundo. Neste nível, nossa consciência transforma-se em uma parte do centro de tudo que acontece no Universo. A noite escura da alma libera nossa consciência limitada.

Fonte: despertardegaia.blogspot

A compaixão como ponte


Em uma era de comunicação acelerada e relacionamentos muitas vezes líquidos, a compaixão parece uma força poderosa capaz de criar pontes. Se as interações muitas vezes se tornam superficiais e apressadas, ela surge como uma espécie de antídoto para a falta de conexão genuína. Uma troca de palavras, um tempo de qualidade passado junto ou mesmo o toque físico podem causar uma onda de bem-estar e afetar diretamente nossa saúde física e emocional.

A compaixão chega quase sempre acompanhada por uma empatia profunda e sincera e convida-nos a enxergar além das aparências. Na correria do dia a dia é fácil esquecermos que, por trás das telas e das mensagens apressadas, existem seres humanos com histórias, desafios e aspirações. O estado compassivo nos demanda para a importância de ouvir com o coração e responder às necessidades emocionais de quem está por perto.

A pressa pode criar uma barreira à compreensão profunda, fazendo-nos ouvir superficialmente e responder de forma rápida, sem considerar plenamente as emoções e necessidades do outro. A compaixão requer tempo e atenção dedicados, algo que muitas vezes nos falta em um mundo de tantas cobranças e afazeres.

Esse sentimento é um alerta à desaceleração, ao ouvir atento, a responder com cuidado e empatia. Através dela podemos estabelecer vínculos mais profundos e significativos, uma espécie de capacitação para construir pontes entre nós e aqueles com quem interagimos. Ela transcende as diferenças superficiais. Quando somos compassivos, reconhecemos a dor e as alegrias do outro como nossas próprias, desenvolvendo um senso de solidariedade e de colaboração.

Fonte: cvv.org.br

A opção pelo zolpidem


Um psicofármaco (remédio psiquiátrico) que virou a bola da vez para combater o transtorno de insônia.

Este remédio neuropsíquico está tendo um consumo exponencial comercializado de forma global como uma solução ‘em tese e a priori’, bem recepcionada pelo tecido social para enfrentamento da insônia. O objetivo do Zolpidem, tem sido apontado como um indutor do sono da paz de espírito e reparador, porém, existem divergências.

O prescritor e o paciente, seja este um partilhante ou analisando, precisam ter um diálogo aberto e franco para compreenderem a farmacodinâmica e farmacocinética do Zolpidem. Muitas pessoas ingerem anos a fio o Alprazolam para transtorno de pânico e Ritalina (metilfenidato) para se manter ativo, e não referem ao seu médico possuindo insônia de rebote.

E muitos que tomam durante muitos anos o Rivotril (clonazepam) desejam fazer transição para Zolpidem (Hemitartarato) entretanto, desejam o ‘IR’, de liberação imediata e não querem tomar o ‘ER’, de liberação prolongada porque dominam conhecimentos sobre a concentração plasmática. São situações que tem gerado muitas resistências ao Zolpidem.

Temos que ter em mente que o Zolpidem é mais uma opção no arsenal de combate a insônia. Não é estação final ou estado-de-arte de que será a panaceia para tudo e a vitória final sobre a insônia. É necessária maturidade para uso do Zolpidem.

Algumas considerações sobre os mecanismos do Zolpidem

Para entender esse ponto também de reflexão, o Zolpidem é encontrado comercialmente na forma de liberação imediata, sigla ‘IR’ e de liberação prolongada, ‘ER’. A formulação em comprimidos de duas camadas de Zolpidem ER por ex, 12,5 mg, permite a liberação bifásica do medicamento no organismo.

No metabolismo chamado de primeira passagem, em média, dizem especialistas, 60% do conteúdo é metabolizado tão rapidamente quanto que é encontrado no Zolpidem-IR, com uma consequente elevação da concentração plasmática. Então as doses para insônia crônica variam de 5. 10 e 20 até 200 mg, e isso pode induzir um efeito até anticonvulsionante e relaxante muscular.

A reações relacionam-se com a dosagem. Isso precisa ser bem assimilado. E vale salientar que entre 45 a 120 min após ingestão, atinge concentração plasmática máxima média. A excreção se dá pela urina e fezes. A meia vida tem sido curta, de 2,5 horas em pessoas saudáveis (pico de ação, do efeito). E ainda, muitos especialistas usam para reduzir a ansiedade, a chamada poliaplicação.

Uma ausência crônica

Porque o sono também tem a questão orgânica. A ausência crônica de sono poderá deflagrar um quadro grave de saúde mental. A questão não pode ser encarada apenas como uma questão de achar ou não o melhor psicofármaco (remédio). O mero entendimento de que o Zolpidem é a melhor opção de remédio e que os demais deverão ser substituídos numa transição, visando melhorar a performance do sono é equívoco e um risco.

Até porque o Zolpidem não é um remédio para uso linear anos a fio. O que vai ser realmente determinante será o acesso ao inconsciente pelas ferramentas adequadas e o levantamento das causas reais que estão gerando o transtorno da insônia.

O enfoque precisa ter uma interface inter, pluri, multi e transdisciplinar, além de poli, meta e ecodisciplinar. O meio ambiente também começou a ter um peso forte na análise. Esse corte transversal é de suma importância para se debelar o quadro clínico.

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Espíritos da natureza ou seres elementais


Embora a crendice popular tenha feito com que eles ficassem escondidos, quem procura um pouco mais de informação sobre o mundo espiritual se depara com eles: os guardiões das fronteiras do universo e do mundo natural. Eles ainda são responsáveis pela recepção dos nossos desejos e podem trazer boas energias para nós. Mas afinal, espíritos da natureza ou seres elementais, quem são eles? Leia este artigo e descubra!

O que são elementais ou seres elementares

Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como forças ou produtos naturais. Na natureza, esses seres se agrupam segundo suas afinidades.

Isso mesmo que você pensou, esses agrupamentos seriam o que chamamos de família. Essas famílias elementais, como as denominamos, estão profundamente ligadas a um destes elementos: fogo, terra, água e ar, conforme a especialidade, a natureza e a procedência de cada uma delas.

Espíritos da natureza ou seres elementais e a ciência

Segundo os antigos anciãos e sábios do passado, a existência de seres elementais explicava a dinâmica do universo. Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela precipitação da chuva e pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da natureza.

Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira pela qual se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados. Tanto assim que, apesar de a investigação científica não ter diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. 

Pelo contrário, os sábios da Antiguidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo. Não obstante, com o transcorrer do tempo, a ciência contribuiu com mais informações a respeito da constituição da matéria, e não tornou o conhecimento antigo obsoleto. 

Por exemplo, a medicina milenar da China, que já começa a ser endossada pelas pesquisas científicas atuais, igualmente identifica os quatro elementos. Sob o ponto de vista da magia, os quatro elementos ainda permanecem, sem entrar em conflito com as explicações científicas modernas.

Sob o ponto de vista desses elementos, os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais, considerando-os como espíritos da natureza ou tipos de energia. Assim, eles se agrupam em famílias, semelhante aos elementos de uma tabela periódica. Podemos dizer que sua consciência está em elaboração. Por isso, podem ser considerados nossos irmãos na criação divina.  

Os elementais já estiveram encarnados na Terra ou em outros mundos? 

Certamente, os elementais ainda não estiveram em encarnações humanas. Eles procedem de uma larga experiência evolutiva nos chamados reinos inferiores e, como princípios inteligentes, estão a caminho de uma humanização no futuro, que somente Deus conhece. 

Hoje, eles desempenham um papel muito importante junto à natureza como um todo, inclusive auxiliando os encarnados nas reuniões mediúnicas e os desencarnados na ordem em que servem. 

Por exemplo: junto ao ar, temos a atuação dos silfos ou das sílfides, que se apresentam em estatura pequena, dotados de intensa percepção psíquica. Eles diferem de outros espíritos da natureza por não se apresentarem sempre com a mesma forma definida, permanente. Muitas vezes apresentam-se como feitos de luz e lembram pirilampos ou raios. Também conseguem se manifestar em conjunto, com um aspecto que remete aos efeitos da aurora boreal ou do arco-íris.

Espírito de Luz: os Silfos 

Entre todos os elementais, os silfos são os que mais se assemelham às concepções que os homens geralmente fazem a respeito de anjos ou fadas. Eles correspondem às forças criadoras do ar, que são uma fonte de energia vital poderosa.

Muitos elementais da família dos silfos possuem uma inteligência avançada e, devido ao grau de sua consciência, oferecem sua contribuição para criar as correntes atmosféricas, tão preciosas para a vida na Terra. Especializaram-se na purificação do ar terrestre e coordenam agrupamentos inteiros de outros elementais. 

Quanto à sua contribuição nos trabalhos práticos da mediunidade, pode-se ressaltar que os silfos auxiliam na criação e manutenção de formas-pensamento, bem como na estruturação de imagens mentais. Nos trabalhos de ectoplasmia, são auxiliares diretos, quando há a necessidade de reeducação de espíritos endurecidos.

Classes de elementais que vivem no mar

Geralmente, Ondinas e Ninfas são entidades que desenvolvem um sentimento de amor muito intenso. Vivem no mar, nos lagos e lagoas, nos rios e cachoeiras e, na umbanda, são associadas ao orixá Oxum. As ondinas estão ligadas mais especificamente aos riachos, às fontes e nascentes, bem como ao orvalho, que se manifesta próximo a esses locais. Não podemos deixar de mencionar também sua relação com a chuva, pois trabalham de maneira mais intensa com a água doce. 

Já as ninfas, elementais que se parecem com as ondinas, apresentam-se com a forma espiritual envolvida numa aura azul e irradiam intensa luminosidade. Assim, a diferença entre elas é a suavidade e a doçura das ninfas, que voam sobre as águas, deslizando harmoniosamente, como se estivessem desempenhando uma coreografia aquática.

Para completar, temos ainda as sereias, personagens mitológicos que ilustraram por séculos as histórias dos marinheiros. Na realidade, sereias e tritões são elementais ligados diretamente às profundezas das águas salgadas. Possuem conotação feminina e masculina, respectivamente. Nas atividades mediúnicas, são utilizados para a limpeza de ambientes, da aura das pessoas e de regiões astrais poluídas por espíritos do mal.

Seres elementais ligados ao ar, à terra e ao fogo

As fadas

Embora as fadas tenham como função cuidar das flores e dos frutos, ligados à terra, elas se apresentam com asas pequenas e ágeis, por isso podemos dizer que as fadas são seres de transição entre os elementos terra e ar. Seu trabalho compreende a interferência direta na cor e nos matizes de tudo quanto existe no planeta Terra. 

Como tarefa espiritual, adoram auxiliar na limpeza de ambientes de instituições religiosas, templos e casas espíritas. Especializaram-se em emitir determinada substância capaz de manter por tempo indeterminado as formas mentais de ordem superior. 

Do mesmo modo, auxiliam os espíritos superiores na elaboração de ambientes extrafísicos com aparências belas e paradisíacas. E, ainda, quando espíritos perversos são resgatados de seus antros e bases sombrias, são as fadas, sob a supervisão de seres mais elevados, que auxiliam na reconstrução desses ambientes. Transmutam a matéria astral impregnada de fluidos tóxicos e daninhos em castelos de luz e esplendor.

As salamandras

Como ele foi, entre os quatro elementos, o primeiro manipulado livremente pelo homem, e é parte de sua história desde o início da escalada evolutiva, as salamandras acompanham o progresso humano há eras. 

Devido a essa relação mais íntima e antiga com o reino hominal, esses elementais adquiriram o poder de desencadear ou transformar emoções, isto é, absorvê-las ou inspirá-las. E em virtude de sua ligação estreita com o elemento fogo, possuem a capacidade de bloquear vibrações negativas, possibilitando que o homem usufrua de um clima psíquico mais tranquilo.

Nas tarefas mediúnicas e em contato com o comando mental de médiuns experientes, as salamandras são potentes transmutadores e condensadores de energia. Auxiliam sobremaneira na queima de objetos e criações mentais originadas ou associadas à magia negra. Os espíritos superiores utilizam as salamandras tanto para a limpeza quanto para a destruição de bases e laboratórios das trevas, locais-chave em processos obsessivos complexos, onde são forjados aparelhos parasitas e outros artefatos.

Os elementais ligados às florestas

Duendes e Gnomos

Os duendes e gnomos são elementais ligados às florestas, e muitos deles são ligados a lugares desertos. Possuem forma anã que lembra o aspecto humano. Eles gostam de transitar pelas matas e bosques, dando sinais de sua presença através de cobras e aves, como o melro, a graúna e o chamado pai-do-mato. 

Também são excelentes colaboradores nas reuniões de tratamento espiritual - são eles que trazem os elementos extraídos das plantas, o chamado bioplasma. Auxiliam os espíritos superiores com elementos curativos, de fundamental importância em reuniões de ectoplasmia e fluidificação das águas.

Avissais

Normalmente, os avissais estão associados a rochas e cavernas subterrâneas; vez ou outra, vêm à superfície. Atuam como transformadores, convertendo elementos materiais em energia. Também são preciosos coadjuvantes no trabalho dos bons espíritos, notadamente quando há a necessidade de criar roupas e indumentárias para espíritos materializados. 

Como estão ligados à terra, trazem uma cota de energia primária essencial para a reconstituição da aparência perispiritual de entidades materializadas, inclusive quando perdem a forma humana ou se sentem com os membros e órgãos dilacerados.

Por fim, ondinas, sereias, gnomos e fadas são apenas denominações de um vocabulário humano, que disfarçam a verdadeira face da natureza extrafísica, bem mais ampla que as percepções ordinárias dos simples mortais. Em meio à vida física, às experiências cotidianas do ser humano, enxameiam seres vivos, atuantes e conscientes. O universo todo está repleto de vida, e todos os seres colaboram para o equilíbrio do mundo. A surpresa com a revelação dessa realidade apenas exprime nossa profunda ignorância quanto aos mistérios da criação.

Fonte: Luz da Serra da

27/10/2024

Vida em tempos de Conexões Rápidas


Tempos difíceis e sombrios, onde as pessoas se escondem em máscaras de IP.

Onde criamos um perfil, e acreditamos que somos aquilo que na verdade, não somos.

Rostos de amigos nas redes sociais parecem outras pessoas, de tantos filtros aplicados.

Todo mundo quer aparecer bem na foto, mesmo que seja um clone de nós mesmos.

Mas, chega uma hora em que a realidade nos chama para dançar a existência real e nesta hora, o baile fica sufocante…

Nos esquecemos de quem somos, cremos em poderes que não temos.

Devotamos crédito para ídolos que nem ídolos são, apenas mais um perfil na rede social.

E, quando pensamos que podemos viver só de bananas, de ar, de carne louca ou de legumes crús, a vida nos apresenta a conta, e nem sempre conseguimos pagar.

Acho que se a Vida pudesse mandar um recado hoje para cada um de nós, seria algo assim:

Desligue-se!

Viva a realidade do pé na areia, na grama. Da conversa boa com amigos de verdade, ou mais meia hora no cama…

Volta para sua vida sem maquiagem, de calção e pijama velho,

aquele sapato confortável, o chinelão gasto que você adora.

Chega de pose, chega de representar.

Chega de Like para os outros, dê-se um Like de verdade.

Vem viver, amar, beijar na boca, comer de verdade, caminhar para gastar a energia, nem precisa correr, mas se você gosta de correr, corra!

Seja livre, seja você, seja a Vida.

Ela te representa, ela te chama, ela te pede:

desliga tudo e bora viver.

Ainda dá tempo de ser feliz ainda hoje, de verdade.

Sendo o Perfil Real da nossa Existência.

Você é uma pessoa Linda demais para ter que representar qualquer coisa.

Paulo Roberto Gaefke

Viver é Transcender


Nos tornamos muito mais inteiros quando podemos confiar na nossa dor, na nossa tristeza, na nossa confusão, confiando tanto nos nossos momentos de luz e abertura quanto nos de resistência e contração, nos abrindo para escutar aquilo que se passa dentro de nós.  

Neste momento, você está onde você precisa estar, sendo quem você precisa ser. Simplesmente porque é assim que a Vida se apresenta nesse momento. Sua vida, do jeito que ela é agora, é a sua prática espiritual. Abraçando a sua Vida no presente, você abraça tudo o que você já viveu e tudo o que você ainda vai viver; você abraça a revelação do seu Ser.  

Namastê

Transcender o Eu

É hora da FAXINA!


Hoje quero fazer uma faxina na alma e no coração, na alma quero limpar tudo e todos que me fazem mal, seja no pensamento, seja o amor dependente e doentio que nos faz tão mal, e nos causa tristeza e dor, nos faz desejar o que não podemos ter, nos faz querer mudar o que não pode ser mudado, e por isso muitos até matam em nome desse amor.  

Quero faxinar aquelas pessoas que me são tão importantes, mas que não tenho nenhuma importância em suas vidas, e por isso nem se dão conta que existo, quero desejar o melhor a todas, mas saindo de vez de suas vidas, minha alma merece paz.

Do meu coração vou tirar a ira, a inveja se invejei alguém, a raiz da maldade se agi assim com alguém, o mal se o desejei a qualquer pessoa, se fiz algo desse tipo, humildemente peço perdão, porque hoje estarei melhor.

Esqueci que sou apenas uma pessoa com erros medos e pecados, hoje quero me libertar e ser libertada das minhas amarras, hoje quero perdão e perdoar, quero ser livre do ser que fui até agora, se agi com injustiça desculpe, se agi com justiça, não agradeça, porque é minha obrigação, hoje só quero viver...

Se puder sorrir, amar e viver, ótimo...

Se não puder ter tudo isso, vou apenas sobreviver, mas com a certeza que dei o melhor de mim...

Te amo vida... só que você faz parte da faxina... só te amo... amo... amo... e amo!

Biazinha Silva

26/10/2024

Disciplina e Castigo - Devo disciplinar meu filho?


Sim. A disciplina é indispensável para uma criança. A disciplina é essencial para o crescimento e desenvolvimento sa­dios, integração social e adaptação na escola, e constitui parte integrante do aprendizado, regras, regu­lamentos, leis e princípios governam quase todas as atividades sociais, profissionais, intelectuais, seja nas ciências, nas artes ou humanidades.

Quan­do falamos em disciplina na infância, tratamos de um processo semelhante. Não quero divagar, mas desejo frisar o significado da disciplina em seu sentido mais lato para separá-la do casti­go — termo que muita gente confunde com a disciplina.

As regras, regulamentos e expectativas que regulam a conduta de seu filho constituem a disciplina. Ensinar seu fi­lho a seguir as regras e regulamentos o ajuda a adaptar-se ao mundo e a ter um comportamento socialmente aceitável.

Desse modo o seu filho aprende a ter noção dos direitos dos outros e a respeitar esses direitos com empatia e inteligência. Além disso, a disciplina ajuda a voltar a atenção de seu filho para além de si, de modo que ele não funcione unicamente em termos de seus próprios impulsos, sem considerar os sentimentos dos outros.

A disciplina tem muitas outras funções, na criança em crescimento. Estabelece que o mundo é um lugar organizado e que limitações consistentemente organizadas tornam as coi­sas previsíveis.

A disciplina dá uma estrutura e contribui para uma estabilidade compreensível. A linguagem, por exemplo, é um tipo de organização que tem suas regras e regulamentos e contribui para a comunicação entre as pessoas.

Muitas vezes nos referimos a um ramo especializado de estudos, como a fí­sica ou química, como uma “disciplina”, pois esse ramo en­cerra uma série de princípios, conceitos e leis que facilitam a comunicação entre os estudiosos de maneira significativa. Sem a disciplina, regras, limitação não há comunicação, só o caos.

Quero frisar o fato de que a disciplina não é sinônimo de castigo. Esses dois termos são muito confundidos, quando se descreve o jeito dos pais lidarem com as crianças.

Embora o castigo seja, basicamente, diferente da disciplina, sua existên­cia está implícita no conceito da disciplina. O castigo é uma espécie de “multa”, ou o preço que você paga, por se desviar das regras e regulamentos estabelecidos.

Disciplinar o seu filho mostra a ele que você se preocupa com o comportamento dele e com a maneira de agir. Instituir a disciplina para seu filho e aplicá-la pode ser considerada uma expressão de amor.

A criança média interpretará a falta de dis­ciplina como uma indicação de que você não liga para ela. Mas é pré-requisito para bem disciplinar seu filho que ele sai­ba que você gosta dele.

Quando o meu filho estará pronto para ser disciplinado?

Seu filho estará pronto para ser disciplinado quando co­meça a engatinhar, a andar e a se movimentar em seu am­biente. Ele estará começando a controlar os seus movimentos, apanhando as coisas, se quiser, ou largando-as, se quiser.

Embora o preparo físico de seu filho seja uma condição im­portante para se impor a disciplina, talvez a necessidade mais vital seja que o seu filho tenha sentido uma sensação profunda e sincera de amor e segurança nos adultos importantes em sua vida, cm quem ele se habituou a confiar.

Como já observei, a disciplina, não-só não adianta na pri­meira infância, como também pode impedir que seu filhinho crie Um sentido de confiança nos outros.

 Se seu filho não alimentou um sentimento de confiança nos pais, será difícil, se não im­possível, para você discipliná-lo. A disciplina exige que a cri­ança tenha experimentado uma sensação de amor, e é o calor deste sentimento que impele o seu filho a seguir as regras e regulamentos que você estabelece. Afinal de contas, se seu Filho não conheceu o amor dos pais, ele terá pouco a perder Ele não procurar satisfazer a suas expectativas.

Sou eu a pessoa mais indicada para disciplinar o meu filho?

As pessoas mais indicadas para disciplinar qualquer cri­ança são aquelas em quem ela confia, as que lhe ofereceram proteção e que satisfizeram suas necessidades. 

Os adultos que gostam de uma criança são, de longe, as pessoas mais indica­das para discipliná-la. Como os pais são geralmente as pessoas por quem a criança tem esses sentimentos em mais alto grau, são geralmente eles que devem ser os disciplinadores mais eficazes.

Não pretendo diminuir os seres humanos referindo-me aos cães, mas a maior parte das pessoas reconhecem que a me­lhor pessoa para treinar um cão é aquela em quem o cão mais confia, aquela que o alimenta e cuida dele. O cão obedece a essa pessoa a fim de manter o calor do relacionamento e para garantir que os prazeres provenientes desse relacionamento continuem.

Da mesma forma, quando a criança sabe que seus pais a amam, tem uma forte tendência para obedecer às regras disciplinares a fim de conservar aquele amor. Mas para que a criança tema até uma perda temporária do amor dos pais, é preciso que ela saiba o que é esse amor.

A criança necessita aprender a lidar com as frustrações e limites.

Quer dizer que meu relaciona­mento íntimo com meu filho me torna um bom disciplinador?

Sim. Porque você é capaz de negar o amor e carinho que seu filho deseja, como reação a um procedimento inaceitável.

Para poder estabelecer limites e ensinar regras e regulamentos, isto é, disciplinar, é essencial que você tenha uma estrutura, tanto de recompensas quanto de privações, para ajudar seu filho a reconhecer e sentir a «relação entre a maneira dele pro­ceder e as regras que ele deve seguir.

 A estrutura recompensa-privação mais eficaz baseia-se nas reações do pai ou mãe dian­te dos atos do filho. Quando seu filho se comporta bem, você pode e deve demonstrar seu orgulho e prazer, em relação ao que ele faz.

Se ele não se comporta como você espera, você pode demonstrar seu desagrado e aborrecimento. Acredite-me, se seu filho foi feliz como bebê, se teve suas necessidades aten­didas e firmou sua confiança nas pessoas, especialmente em você, ele toma conhecimento de sua reação negativa, seu abor­recimento, o que lhe parecerá uma perda temporária do amor dos pais.

Você tem de convencer-se da força de sua posição, como pai ou mãe, quando chega a hora de estabelecer uma estrutura de recompensa-privação baseada nas suas reações. Essa configuração, motiva seu filho para um comportamento aceitável por você. “Você me diz quem eu sou”

Aliás, o seu íntimo relacionamento com seu filho ajuda de outra maneira. Seus filhos são conhecidos por imitarem o comportamento de outras pessoas. A maioria dos pais sabe disso e age de acordo.

 Por exemplo, têm cuidado para não falar “palavrões” porque os filhos podem aprender. Se você nunca disser “obrigada” ou “desculpe”, seu filho a imitará. As crianças imitam mais as pessoas em quem mais confiam, aque­las que são sua principal fonte de carinho, amor e segurança.

Isso deveria ser você. Se, quando seu filho imitar os padrões de vida que você aprova, você demonstrar maior afeto e apro­vação, ele continuará nesse comportamento.

Ele estará, na ver­dade, incorporando-os a seu próprio repertório de reações. Fazendo isso ele está criando hábitos de comportamento social que são, por definição, aceitáveis aos outros, neste caso, a você. Não só isso, mas também o seu filho está adotando uma norma dos regulamentos que você lhe ensina e a está absorvendo.

Seu filho necessita de se adaptar as regras sociais para ser aceito, admirado e considerado confiável. Uma criança agressiva, afasta os amigos, e fica com a imagem social negativa e solitária.

Suponho que a disciplina inter­na seja boa?

Positivamente. Ajuda seu filho a estabelecer um sentido do certo e errado e, ao fazer isso, contribui para um compor­tamento civilizado. Com o tempo, o sentido do certo e errado de uma criança transforma-se no que chamamos de consciên­cia.

Uma consciência é, na verdade, um código de ética que existe dentro de uma pessoa, e quando esse código é violado a pessoa tem sentimentos de culpa.

Os sentimentos de culpa, em potencial são extremamente importantes para controlar os im­pulsos. O sentimento de culpa é extremamente desagradável, e isso serve para motivar as pessoas a evitarem fazer as coisas que não são aceitáveis à sua consciência.

Se uma criança cres­cer sem adquirir uma consciência eficaz, se lhe falta uma série de valores internos, ela terá uma tendência para seguir os seus impulsos, sem considerar os prejuízos para os outros, e assim será marginalizado socialmente.

Geralmente a única preocupação que tem uma pessoa “sem consciên­cia” é o risco de ser apanhada e castigada.

Ela não tem noção do certo e errado. Muitas vezes seu comportamento é inaceitá­vel, tanto para os indivíduos quanto para a sociedade em geral.

Pode me citar um exemplo de disciplinador em ação?

Certamente. O exemplo que escolhi é o de uma criancinha de pouco menos de um ano, mas o princípio descrito aplica-se a toda a infância. Seu bebezinho que está começando a engati­nhar encontra uma tomada elétrica.

Ele demonstra uma curio­sidade normal e natural e começa a meter os dedos nos buracos. Você provavelmente reagirá alteando a voz e dizendo “Não, não”, enfaticamente, com uma expressão aborrecida no rosto para comunicar a seu filho que o comportamento dele não é aceitável.

Sua própria reação é, não só aceitável, como poderá também salvar a vida de seu filho. Quando você manifesta os seus sentimentos e demonstra alguma reação, seu filho aprende o que pode e o que não pode fazer. Mas deixe-me continuar com essa ilustração para mostrar que sua "primeira reação é apenas o começo e não, como acreditam muitos pais, o fim.

O provável é que seu filho experimente tornar a meter os dedos na tomada para ver se você terá a mesma reação. Claro que você deveria tê-la.

Depois de tentar meter os dedos nas aberturas, duas ou três vezes seguidas, seu filho poderá tentar a outra mão, olhando bem para ver se você continua a desapro­var.

Acredite ou não, seu filho está procedendo como um cien­tista bem disciplinado que está testando uma série de hipóteses para verificar o que está provocando a sua reação.

Para con­tinuar o teste, a criança poderá engatinhar depressa para outra tomada de luz, no outro lado da sala, e começar tudo de novo.

Se você ainda estiver presente quando essa experiência for rea­lizada e, se todas as vezes a criança notar a mesma reação, esteja ela testando a tomada de um lado da sala ou do outro, e quer esteja usando os dedos da mão esquerda, da direita, ou, possivelmente, o cotovelo, ou talvez mesmo um objeto, seu fi­lho acabará entendendo que não deve meter nada em qualquer tomada.

Infelizmente, um pai ou mãe atarefados, muitas vezes não perdem tempo em supervisionar as experiências de uma criança até ela chegar à conclusão certa.

Nesse caso, suponhamos que você tivesse saído da sala depois do primeiro episódio. Aí, é provável que seu filho tenha aprendido, não que é inaceitável ele meter os dedos na tomada, mas que é inaceitável fazer isso enquanto você está na sala. Assim, quando uma lição dessas está sendo ensinada, você devia ficar com seu filho o tempo su­ficiente para se certificar de que ele já experimentou todas as possibilidades e que entende claramente quais são os seus sen­timentos e reações.

Em resumo, você deve ficar com ele até ter ensinado a seu filho o que quer que ele saiba. Dê tempo sufi­ciente para que seu filho tenha a oportunidade de testar todas as possíveis combinações e permutas para estabelecer o que é aceitável e o que não é.

Na minha experiência, uma criança que realiza uma série de tentativas como esta, geralmente termina com um grande sorriso e um imenso senso de satisfação em ter resolvido o mistério. Ele agora entende o que foi que causou a reação negativa do pai.

Uma criança fica fascinada com esse tipo de aprendizagem e chega mesmo a testar suas conclusões periodicamente para ver se encontra a mesma reação do pai ou da mãe.

 Ela não está querendo fazer de sua vida um inferno, embora possa parecer, no momento. Está simplesmente analisando o fato de poder pro­vocar reações específicas nos outros com o seu próprio compor­tamento.

Quando uma criança entende que o seu comportamento tem um valor de estímulo para os outros, estará muito mais propensa a usá-lo para provocar reações positivas nos outros, em vez de reações negativas.

O motivo é que qualquer crian­ça, conseguindo reações positivas, restabelece sua sensação de ser amada porque as pessoas reagem ao comportamento posi­tivo de maneira positiva.

Não há dúvida que qualquer criança aprecia as recompensas por um comportamento positivo.

Devo sempre disciplinar meu filho?

Sim. Em essência, a disciplina é a aplicação constante das regras e regulamentos que você estabeleceu. Se você for volú­vel e inconstante cm estabelecer padrões para um comporta­mento aceitável, se você não os exigir sempre, seu filho sentirá que suas regras são fracas.

Afinal de contas, se você trepa numa árvore, aprende logo a se segurar e não deixar o pé escorregar. Você aprende isso porque, se não aprender, você cai para baixo (nunca para cima) e se machuca (nunca é bom).

Você poderia pensar na disciplina como regras de com­portamento que são como as regras de um jogo. A constância em exigir as regras é muito importante para conservar “o jogo”, e toda a criança que mudar as regras do jogo para se benefi­ciar verificará:

o jogo pára porque ninguém mais quer brincar. Na verdade, as crianças gostam de jogos que têm regras, in­dicação bem evidente que as crianças não só gostam das regras, como até as procuram. As atitudes das crianças entre si são muitas vezes resultado de sua capacidade de seguir “as regras do jogo”.

Estabelecer regras e regulamentos tem outra função. Isso estabelece uma certa previsibilidade entre a ação de uma crian­ça e a reação do mundo. A previsibilidade reduz a ansiedade e incerteza, pois muitas vezes ficamos ansiosos apenas porque estamos inseguros e incapazes de fazer qualquer previsão, com qualquer grau de certeza.

O que acontece se eu não for constante?

Se você não for constante em sua expectativa quanto ao comportamento de seu filho, ele fica ansioso ou angustiado. Muitas vezes essa ansiedade se manifesta por uma grande ati­vidade e às vezes por uma superatividade. Você é imprevisível. Ele se sente vulnerável e desprotegido.

Muitas e muitas vezes já tratei de crianças que acham que os pais não gostam delas. Um exame cuidadoso de seu comportamento revela suas ten­tativas de fazerem os pais demonstrarem algum sentimento para com elas, até mesmo a raiva. Essas crianças podem mes­mo sentir que os pais não ligam o suficiente para elas, nem mesmo para terem raiva delas.

Quando você é inconstante, o comportamento de seu fi­lho será, quase sempre, um mau comportamento, pois ele a estará testando, para ver até onde você irá. Você pode achar que ele a está pondo louca, mas o intuito dele não é incomo­dá-la.

Seu filho está simplesmente procurando as regras para poder experimentá-las o suficiente para se certificar de que será protegido por elas. Ele só poderá descansar quando achar que você é suficientemente forte e interessada por ele para lhe demonstrar, por sua coerência e constância, que gosta dele.

Os problemas que surgem devido à disciplina inconstan­te que às vezes são criados, não porque os pais sejam inconstantes ao tratar a criança, mas porque de vez em quando permitem que outras pessoas estabeleçam regras e regulamentos.

Essa inconstância ocorre quando uma ama-seca estabelece regras e regulamentos, ou quando os avós tomam conta de uma crian­ça, ou quando você dá ouvidos a outras pessoas que lhe dizendo como deve cuidar de seu filho.

Regras e regulamentos razoáveis promovem a disciplina. Se as regras disciplinares que você estabelece são tão pouco realistas que você não as pode exigir constantemente sem se sentir cruel, você certamente será inconstante.

Não é raro, e é muitas vezes compreensível, que quando você fique apoquen­tada com seu filho, imponha regras extremamente rígidas, como “Se você não terminar o almoço, vai passar a tarde toda no quarto”.

Você verá que é extremamente difícil aplicar isto sem sentir que está pondo seu filho numa cela solitária. Mas voltar atrás fará de você um disciplinador inconstante.

Você se colocou numa alternativa: ser ou cruel ou inconstante. Por esse motivo, os regulamentos que você estabelece devem ser razoáveis, protetores e passíveis de serem impostos.

Primeira parte do texto.

Dr. Lee Salk

Livro - O que toda criança Gostaria que Seus pais Soubessem

Editora Record.

Fonte: Dharmadhannya






A Lagartixa


Era um final de tarde tranquilo. Minha filha, cheia de animação, se trocava para ir à faculdade. Enquanto escolhia o que vestir, algo chamou sua atenção: uma lagartixa estava escondida na porta do armário, bem no cantinho superior. Camuflada, sua pele quase se confundia com a cor do armário, tornando-a quase invisível.

Com um olhar curioso e decidido, minha filha pegou o celular e ligou o flash, determinada a capturar a imagem da pequena criatura. O brilho da luz foi instantâneo, e a lagartixa, surpreendida, fez um movimento brusco. Num ato quase suicida, ela pulou e começou a correr em direção a minha filha.

Eu, que observava de longe, não consegui conter o riso. Os gritos dela eram verdadeiramente apavorantes, como se tivesse encontrado um fantasma de um filme de terror. A cena era tão cômica que eu mal conseguia respirar de tanto rir. A lagartixa, em sua corrida frenética, parecia mais desesperada que ela, saltando de forma desajeitada.

Após alguns momentos de pânico e risadas, minha filha finalmente conseguiu se recompor. A lagartixa, sem saber o que fazer, encontrou uma saída em direção à liberdade e à natureza. No fim, tudo não passou de um susto inusitado. Minha filha seguiu para a faculdade, um pouco mais atenta ao que a cercava, e a lagartixa voltou a seu lar natural.

Todos se salvaram naquele final de tarde — a lagartixa, livre e feliz, e minha filha, levando consigo uma história engraçada para compartilhar com os amigos.

By Lucia 

*

As lagartixas são animais espirituais, portanto, se elas aparecem com frequência em sua casa, podem lhe trazer uma poderosa mensagem!⁠ ⁠ No entanto, o que a grande maioria das pessoas não sabe é que as lagartixas também têm um significado espiritual.No mundo espiritual, a lagartixa pode simbolizar sorte e prosperidade.

O Homem Livre transcende a morte


O homem livre  

Nada teme  

Tudo enfrenta  

altivo e imponente  

porém, o homem livre é só  

Ele até ama  

mas posto que tudo é passageiro  

o homem livre  

livra-se rápido de tudo  

Só não se livra da sua solidão  

Como tudo tem um preço  

alto é o seu,  

Ah! o tempo  

sempre o tempo  

levando tudo que vê pela frente  

com seu ponteiro pontual  

Até o homem livre  

se vai com o tempo...  

Deixando seus amores e dissabores,  

Porém, ele não parte só  

a liberdade de transcende a morte e sua alma é livre!

Fatima Vieira

25/10/2024

Psicossomática: O Pescoço


A região do pescoço faz a ligação entre a cabeça e o tronco. Área de grande sensibilidade e relevância desde o ar que se respira até a nutrição e a fala. Toda dinâmica corresponde à três vias de comunicação fundamentais: a traqueia, o esôfago e a medula espinhal. A laringe também está relacionada à transmissão e à comunicação. Devido à estreiteza dominante, o pescoço tem uma especial ligação com a angústia (do latim angustus = estreito) e especialmente com a angústia da morte.

No nascimento o bebê é confrontado com essa estreiteza e angústia. Otto Rank refere que o trauma do nascimento é responsável pela primeira experiência de angústia na vida de um indivíduo e permanecerá presente ao longo de toda a sua existência (Rank, 1924). Diz-se de forma figurativa:'sinto um aperto na garganta', quando estamos perdidos; ou 'estou endividado até o pescoço'; ou 'ele pulou no pescoço' ou 'levou uma gravata' diante de uma briga; 'engolir sapo' quando a pessoa  não  consegue se expressar adequadamente e de forma submissa leva 'desaforos para casa'. Diz-se que determinada pessoa é corajosa quando anda de 'cabeça erguida'. Já a pessoa constantemente 'cabisbaixa' oculta a região da  garganta, e com ela o âmbito da incorporação e da posse. Não espera nada da vida que valha a pena ser incorporado. Ela comprime no espaço mais estreito aquilo que têm, e o esconde do mundo. Trata-se de um círculo vicioso típico, pois vivencia o todo na projeção. Ela deixa a cabeça cair um pouco mais a cada golpe. Não é somente em sentido figurado que ela abaixa a cabeça. O pescoço tem então de suportar a carga da cabeça pendente, o que a longo prazo força em demasia os músculos da nuca, causando estresse e dores musculares. A postura inversa é o 'nariz empinado', em que a cabeça é atirada sobre a nuca e o queixo empurrado para a frente. Dessa maneira, o queixo é ressaltado como símbolo da vontade. Tudo deve seguir o nariz de quem tem o 'nariz empinado'. Ela observa de cima para baixo o mundo que tem a seus pés. Ao mesmo tempo, o pescoço é forçado para a frente, esticado e tendenciosamente inchado, o que evoca a temática da insaciabilidade. A lição dessa má postura está em conquistar o olhar desde cima em sentido figurado e desenvolver a genuína coragem que repousa na força interna em substituição da soberba. Ou seja, quem se coloca aos pés do mundo com verdadeira humildade, terá finalmente o mundo a seus pés, e o mundo deixará de golpeá-lo. Por outro lado, pode-se permitir que alguém coloque os braços ao redor do pescoço como prova de confiança.

Sobre a voz: Ao externar o conteúdo a voz também expressa o estado de ânimo da pessoa (anima=alma). A voz torna-se sintoma quando não corresponde à forma do corpo. Uma voz semelhante aos pios de um pássaro que nos importuna saindo de um corpo imponente fala por um proprietário que não confia em si mesmo para estar à altura de suas possibilidades. Ele não permite que a voz vibre em conjunto com o corpo. É de supor tanto o medo da própria força e da impressão que se causa quanto a distância da corporalidade. O ânimo interno, ao contrário da aparência interna, é medroso e sem autoconfiança.

A voz trêmula: deixa igualmente que o medo vibre em conjunto, mas em determinados momentos pode vibrar também com o movimento interno e a comoção.

A voz baixa: pertence a pessoas desanimadas, que precisaram humilhar-se frequentemente e não chegaram a desenvolver a própria força nem obtiveram para si uma expressão mais forte.

A voz pouco nítida: de quem se acha mal  compreendido. Ali onde os outros não o entendem surge a pergunta, se ele de fato quer ser compreendido e se sustenta aquilo que diz. Será que são claros para ele os pensamentos que expressa com tão pouca clareza? A linguagem pouco nítida, que permite que as palavras se confundam umas com as outras, permite supor pensamentos igualmente indiferenciados. A pessoa que fala enrola e tem medo de chegar, vá que aquilo que foi dito se revele menos linguagem que tolice. Ela não gostaria de comprometer-se, seus pontos de vista não são suficientemente firmes, claros e seguros para que ela os exponha com voz mais firme, mais clara e mais segura.

A voz soprada, tolhida: A cada sopro aquele que sopra diz, juntamente com o conteúdo soprado: "Por favor, não faça nada comigo que eu também não faço nada com você".

A voz demasiadamente suave: a suavidade quando excessivamente acentuada levanta rapidamente a questão de sua autenticidade e a suspeita de que ela deve ocultar um 'lobo em pele de cordeiro'. Quem fala sem ênfase e expressão e por medo da energia e da força da expressão se refugia na suavidade tem, de fato, a suavidade por lição a ser aprendida. Dado o caso, ele precisa reconhecer sua suavidade como falsa ou pouco sincera, pois até mesmo um pisa-mansinho pisa. Ele continua sendo 'um lobo em pele de cordeiro'. Mas caso ele se exercite em assumir inteiramente o caráter de cordeiro, notará que tem algo mais, muito diferente, metido dentro de si. Enquanto ele continuar se fazendo de cordeiro, existe o perigo de que em algum momento ele se torne um e a autêntica suavidade permaneça oculta para sempre. Caso ele, ao contrário, descubra e aceite sua porção de natureza de 'lobo', a suavidade forçada se transformará em sonoridade liberada que também pode expressar-se de maneira correspondente terna e suave como um sussurro ou enfaticamente vociferada.

A voz chorosa: vozes chorosas ou gementes, por trás das quais praticamente não há ênfase alguma. Mas caso haja pressão por trás das palavras e o medo impeça sua expressão sonora, isso é sentido no timbre forçado do hálito, queixoso do gemido.

A voz rouca: A voz rouca deve-se a cordas vocais irritadas e não a um estado de ânimo reconhecidamente irritado. Ela pode indicar, que a pessoa permanece constantemente nas proximidades do grito sem realmente berrar do fundo do coração. A voz soa extremamente fatigada, seja porque gritou de maneira apenas parcial, ou então porque o brado tem de ser constantemente reprimido. Não  se coloca  inteira naquilo que exterioriza. Juntamente com o impulso de falar, percebe-se simultaneamente no atrito a resistência ao ato de falar. Quem não abre mão de falar apesar de estar resfriado, fica rouco rapidamente. O fato é que ele está cheio até o nariz e gostaria mesmo é de não ouvir, ver ou cheirar, fechando-se totalmente. A voz rouca deixa entrever a situação ultrairritada. Uma voz que falou demais em relação às circunstâncias. Sem a superfície de ressonância do corpo, é duvidoso que a voz encontre ressonância entre os ouvintes. Quanto mais rouca e grasnante ela é, menos digna de crédito ela soa. A rouquidão pode chegar à perda da voz (afonia), um sintoma da maioria das doenças que ataca a laringe.

A voz sufocada: está tingida daquilo que a sufoca. Lágrimas reprimidas podem soar, assim como a raiva ou a ira. A voz abafada sempre é em última instância a reprodução de uma aflição anímica.

A voz sibilante: revela um ser serpentino, com o profundo simbolismo que se aderiu a esse réptil desde os tempos bíblicos. Nisso está incluída não apenas a falsidade da língua bifurcada mas também o sedutor. Sibilar algo para alguém, assim como a própria voz sibilante, tem algo de perigo e de conspiração. O pólo oposto é constituído por palavras abertamente articuladas e nítidas que não temem a exposição pública.

Uma voz áspera: mostra que as coisas não deslizam para fora dos lábios com facilidade, mas que a pessoa responde a uma certa resistência. Caso a voz seja áspera como um ralador, o esforço ao falar toma-se audível. A solução está em admitir realmente as resistências internas.

A voz molhada: é menos um problema vocal que um problema de expressão. Embora reconhecidamente inofensivo, o sintoma é extremamente malvisto em razão de seu óbvio simbolismo. Aqui alguém cospe sua agressão. Assim ele sempre passa para seus ouvintes aquilo que não conseguiria tão facilmente de outra maneira. Por trás, oculta-se a tentativa de esforçar-se especialmente e de articular declaradamente bem. Em vez de fazê-lo dessa maneira infantilmente babada, será que os afetados poderiam ousar expressar a necessária agudeza e concisão por meio do conteúdo? Para harmonizar-se com sua voz, é inevitável admitir-se nos planos de sentimentos que vibram em conjunto a cada momento, vivê-los e deixar que falem a partir de si mesmos. Somente assim surge a chance de estar (vocalmente) livre e aberto para todos.

A voz estridente: Uma voz que sempre soa alta e troante torna-se igualmente sintoma. Muitas vezes ela sobrecarrega todas as emoções mais ternas ou até mesmo as atropela. quem é sempre um canhão e permite que as paredes retumbem com o troar dos canhões não somente desgosta o ambiente com o tempo mas está ele mesmo desgostado. O estado de animo é algo mutável e sensível; para expressá-lo de maneira condizente é necessária a consonância do momento em questão. A solução para os espíritos de canhão  

notórios também está em seu jeito alto e até indiscreto, engraçado e alegre. Se eles se permitissem por uma vez mergulhar inteiramente na alegria e na jovialidade, até sentir o mais íntimo de si mesmos, poderiam então voltar a relaxar e estariam abertos para novos estados de ânimo em novas situações. Com uma voz estridente busca-se forçar para si a atenção e a consideração dos outros que provavelmente não seriam tão fáceis de obter com os conteúdos exteriorizados.

O pigarro como sintoma: Naturalmente, o pigarro somente adquire valor de doença quando surge frequentemente e começa a se tornar importuno para a própria pessoa e evidente para os outros. É a tentativa de limpar as vias aéreas para ao final dizer algo. Assim, ele naturalizou-se como o sinal com o qual se anuncia um  

discurso. Quando alguém pigarreia constantemente, anuncia o tempo todo uma alocução que então não vem. Trata-se de uma pessoa que também gostaria de dizer algo alguma vez, mas que empaca logo no princípio. Ela não encontra as palavras no sentido mais verdadeiro do termo, permanecendo nas preliminares com seus sons guturais de limpeza. Muitas vezes o pigarro quer também chamar a atenção sobre si e anunciar a própria critica sem formulá-la. A lição consiste em obter audição, consideração e atenção para as próprias palavras.

Perguntas pertinentes:  

1. Minha voz está adaptada? À minha aparência? Minha posição profissional? Social? Minha determinação.

2. Minha voz assume o primeiro plano ou se esconde? Isso corresponde aos meus reais anseios da vida?

3. Posso confiar em minha voz e falar livremente? Eu chego com ela àqueles a quem falo?

4. Consigo expressar-me livremente quando há resistências?

5. Que sentimento básico minha voz expressa? Ele corresponde à tonalidade de minha alma?

6. Eu permaneço vocalmente em determinados estados de ânimo ou fico aberto para cada momento?

7. Que mensagens minha voz transporta além do conteúdo?

Fonte:  

DAHLKE, Rüdger - A Doença como Linguagem da Alma - Os sintomas como oportunidade de desenvolvimento. Trad. Dante Pignarari. Ed. Cultrix. São Paulo - 1992

http://www.fatimavieira.psc.br/

Comprometa-se nesse dia em olhar pra você e ser o ser único, autêntico e especial que és


Não se compare e nem compare ninguém a você. Cada ser é único, e fundamental. Peça importante de um gigante quebra cabeças. Cada um com sua bagagem, aprendizados, escolhas e um nível de consciência diferente do seu.

Desapegue da necessidade de mudar o outro, mude a si mesmo. Nunca tente impor sua verdade a força. Pois o quê pode ser verdade pra você pode não ser pro outro e visse versa. Imponha sua opinião com autenticidade , mas reconhecendo que cada um tem sua própria visão de mundo , cada um percorre o caminho que precisa percorrer de acordo com seu plano de alma.

Somos livres e diferentes, dotados de livre arbítrio . Ainda bem que somos diferentes, imagine a chatice da vida se fossemos todos iguais, na verdade seriamos robôs. Então aceite, respeite e acolha os outros e suas escolhas e opiniões com muita amorosidade, assim como gostarias que fizessem com você. Seja sempre o espelho refletindo um exemplo positivo, refletindo o seu melhor.

Respeite as pessoas como ela são, para que respeitem quem você É.

Valorize quem É você e o que conquistou na sua própria velocidade. Honre sua jornada e todas as histórias vividas, sejam elas de vitórias como de derrotas, ambas são cheias de aprendizado. Todas foram importantes e te trouxeram até esse ponto de sua caminhada . Sinta-se grande, olhe pro passado somente com gratidão, jamais com reclamação.

Amplie a visão, olhe além, olhe pro alto, olhe pro bem, olhe pro belo, olhe pra dentro, olhe pra fora . Olhe pro amor que está dento de você e que também está no outro. Olha o quanto você já superou, conquistou, aprendeu, cresceu e evoluí como "GENTE", se transformou, se tornou um ser + humano , processo espetacular que é da nossa natureza.

Hoje com certeza você é uma pessoa melhor que ontem. Olha o quanto você já VIVEU . Sinta-se VITORIOSO, merecedor, sinta-se VIVO, CHEIO DE VIDA. Agradeça por mais um novo dia, cheio de oportunidades nesse lindo planeta terra.

Graças a vida, abençoe esse dia por estar em pé sustentado pela Fé.

Viva Bem viva Zen que o mal não vem. 

E assim É!

Elciene Galindo 

Comece Seu Dia Abençoado


Deus... obrigado, por tantos momentos bons;

... por algumas duras lições;  

... por me manter junto a quem amo;  

... pela conformação das perdas deste ano;  

... por me fazer enxergar a felicidade;  

... por manter meu corpo e mente saudáveis;  

... por me permitir ser gentil com os que enfrentam tempestades;  

... pelas queridas e sinceras amizades;  

... por afastar de mim a falsidade;  

... pelo ruído da conversa e da risada;  

... pelo silêncio da reflexão na caminhada;  

... por tudo;  

... pelo nada;

E se o que me restar for apenas uma palavra;  

Fazei com que ela seja um amável: "Obrigada".

(Téia Camargo)

24/10/2024

Desejo uma noite de paz, cheia de bênçãos para todos


“O que faz os homens sociáveis..

.... é sua incapacidade de suportar a solidão e a sua própria companhia. Seu vazio interior, fadiga e tédio os conduzem a buscar a sociedade e a empreender viagens a países estrangeiros. Seus espíritos carecem da elasticidade necessária para se imprimirem movimento próprio.

Tentam melhorar sua situação por meio do vinho e, desse modo, muitos deles acabam se tornando bêbados.

Por esse mesmo motivo, necessitam constantemente da excitação exterior e mesmo da mais forte produzida por seres de sua espécie, sem a qual seus espíritos cedem sob seu próprio peso e caem em uma dolorosa letargia.

Pode-se dizer igualmente que cada qual deles não é mais que uma pequena fração da Idéia da humanidade, necessitando ser complementados com muitos outros para que, de algum modo, surja uma consciência humana inteira.

Pelo contrário, aquele que é um homem completo, um homem por excelência, representa uma unidade inteira, não uma fração e, por conseguinte, se bastando a si mesmo.

Nesse sentido, pode-se comparar a sociedade a essas orquestras russas compostas exclusivamente de trombetas, nas quais cada instrumento só tem uma nota, e a música é produzida quando todos soam ao mesmo tempo. Pois o temperamento e a mentalidade da maioria dos homens são tão monótonos como essas trombetas de apenas uma nota.”

***— ARTHUR SCHOPENHAUER***

Você não é responsável pelas versões de você que existem na mente de outras pessoas

No entanto, quando você decide mudar, independentemente do que esteja acontecendo ao seu redor no reflexo, isso é evidência de uma mudança v...