Quando me amo...
Acendo uma luz que clareia meus porões esquecidos,deixando para trás os erros e derrotas de tempos idos, e volto a respirar.
Quando me amo...
Aprendo a olhar para dentro, descobrindo-me em parte “potência”, em parte “possibilidade” – aquilo que já sou, aquilo que serei; onde já estou, onde quero estar.
Quando me amo...
Acolho-me feito mãe acolhe um filho ferido: dando colo, amparando o choro, aconselhando a refazer os caminhos. Não me engole a culpa; não me desestimula a derrota.
Quando me amo...
Cuido do corpo, como o lavrador cuida de sua enxada – instrumento preciso de trabalho e de vida adorada.
Cuido também da nutrição da alma: o que escolho assistir, o que escolho ler, pensar e dizer.
Quando me amo...
Vejo minh´alma como a escultura debaixo do mármore de Michelangelo, e entendo que a dor é cinzel que vai retirando um pouco aqui, um pouco lá, até que tudo se transforme em belo Davi.
Quando me amo...
Clareio também a tua face, pois toda luz não fica guardada, não há quem disfarce, um farol a reluzir sobre um monte erguido no ar.
Quando me amo...
Inspiro o teu autoamor, para que possas te amar e crescer, assim como nova flor, que um dia foi broto, que um dia foi semente, que um dia foi sonho de florescer.
Quando me amo...
Amo-te com mais profundidade, pois conhecendo-me, conheço-te melhor também.
Fonte: http://www.momento.com.br
Que possamos nos proporcionar mais momentos de autoencontro, com o objetivo de aprimorar nosso autoamor, que é a chave de todo nosso desenvolvimento no Universo.
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