José, um senhor de 70 anos, durante toda a sua vida sempre foi um homem muito otimista. Para ele não havia tempo ruim. Quando as pessoas reclamavam de que estava chovendo e iriam se molhar, ele dizia: “Pense que você tem água todos os dias, mas existem centenas de bilhões de vegetais que necessitam da chuva para obterem sua água”.
José tinha uma regra de vida muito simples: “Não tente desmerecer ou destruir o que você julga errado, mas exalte e promova aquilo que te parece correto”. O senhor procurava aplicar em todas as situações esse ensinamento de vida tão simples.
José nunca criticava algo ou alguém, pois segundo ele mesmo dizia: “A crítica pela crítica nunca traz nada de produtivo. É preciso dizer sempre qual deve ser o procedimento correto, e não protestar contra aquilo que está errado”. Sua postura de vida era diferente da maioria. “Em vez de falar mal dos espinhos, é necessário ressaltar que eles protegem as rosas, e por isso, tem a sua utilidade” dizia ele.
Quando a filha de José perguntou ao pai se era errado continuar o namoro com um homem que a havia traído, José não criticou o namorado da filha, não disse que ele estava errado, ou que a traição é algo terrível, ele apenas disse que, em sua opinião: “Qualquer relacionamento deve ter como base a confiança entre as partes, e a sinceridade é um dos frutos mais preciosos do amor”. E acrescentou dizendo “Promova sempre o que parece certo, em vez de desmerecer aquilo que te parece incorreto”.
Quando a irmã de José veio reclamar dos mendigos do bairro, José perguntou: “Você já foi tentar ajuda-los de alguma forma? Já verificou se eles querem trabalhar e se você conhece alguém que pode dar-lhes algum trabalho? Já pesquisou se existe algum programa gratuito de capacitação profissional a eles?”. “Não…”, respondeu a irmã. Então José disse: “Minha irmã, faça o que te parece correto, ao invés de atacar aquilo que em sua visão é errado. Se você acha que é correto que eles não fiquem na rua, ajude-os a sair da rua, ou ajude na promoção de políticas sociais que os auxiliem”.
José não valorizava os erros da vida e das pessoas, ele sempre procurava incentivar ou realizar aquilo que para ele era a melhor forma de lidar com alguma situação. Com o passar do tempo, muitas pessoas que conviviam com José foram se contagiando com esse jeito tranquilo, ativo e elevado com que José se posicionava diante da vida. “Se algo está errado, de que adianta ficar focalizando no erro? É necessário motivar que o correto seja implantado” dizia ele.
Certo dia, José estava no parque, e viu um menino de rua jogando pedras nos passarinhos. Todos que estavam no local disseram que isso era um absurdo, que o menino devia ser um marginalzinho e que aquilo estava totalmente errado. José apenas aproximou-se do menino e disse: “O que você acha de se tornar amigo dos pássaros, ao invés de jogar pedras neles? Vejo só…” José jogou miolo de pão que estava consigo e os pássaros voaram para perto dele e comeram. Ficou fazendo isso por um tempo e o menino começou a gostar da ideia. Pegou também uns pedacinhos de pão e viu que os passarinhos vieram até mesmo comer em sua mão.
“Viu?” perguntou José. “Não é melhor ser amigo deles?” “Sim…” respondeu o menino, feliz que estava com os passarinhos comendo em sua mão. Quando José voltou próximo às pessoas que falaram mal do menino, eles perguntaram o que José havia feito para convencê-lo a não jogar mais pedras.
- É simples – disse José – Promova aquilo que te parece correto, ao invés de tentar diminuir, desmerecer ou atacar aquilo que para você é errado.
Ao contrário da maioria, José sempre foi um homem feliz…
Existe um José dentro de cada um de nós, e qualquer pessoa pode viver de acordo com esse ensinamento, e assim ser muito mais feliz e satisfeito com a vida:
“Encoraje, divulgue e fomente aquilo que te parece correto, ao invés de criticar, atacar ou rebaixar aquilo que para você é errado”.
Autor: Hugo Lapa
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