O meu filho
Como é que vai a tua aprendizagem? Fazes muitas perguntas? Penso que por vezes o ser humano está tão absorto nas tarefas mundanas do seu dia-a-dia, que pensa que não tem tempo para parar… E perde em adulto a capacidade de criança, de fazer perguntas, quer aos outros, quer a si mesmo… Lembro-me de uma pequena história:
“O João foi fazer uma pescaria com o pai. A certa altura pergunta-lhe:
– Pai, como é que os peixes respiram debaixo da água?
– Não sei filho!
Poucos minutos depois:
– Pai, porque é que os barcos não se afundam?
– Não sei meu filho!
Poucos tempo depois:
– Pai, porque é que o céu é azul?
– Não faço ideia, filho!
Poucos minutos depois o João disse ao pai:
– Pai, tu não te incomodas se eu estiver a fazer tantas perguntas?
– Claro que não filho. Ainda que eu não saiba muitas respostas, se tu não perguntares coisas nunca vais aprender nada…”
As perguntas têm um enorme poder. E as respostas estão dentro de ti. Imagina-te a ti próprio a refletir sobre questões fundamentais para as quais necessitas de resposta. Observa na tua imaginação que, oriundas de fonte que julgas desconhecida, todas respostas te surgem, de forma clara e evidente.
Agora pensa que talvez essa fonte desconhecida não seja mais do que a sabedoria infinita e inesgotável que existe no teu interior… Serias capaz de parar e refletir acerca das perguntas mais importantes, das quais dependem a compreensão da tua vida e a tua felicidade? Certamente que sim.
Fazer perguntas, duvidar de coisas estabelecidas, simplesmente perguntar “porquê?” As perguntas trazem-nos as respostas, as dúvidas trazem-nos certezas (ou até mais dúvidas)… Sem elas não aprendemos…
Já fizeste muitas perguntas hoje?
Alcino Rodrigues
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