Para tudo e todos nessa vida, há uma inerente batalha interna que permeia a existência. De fato, não existe nada perfeito e equilibrado, visto que somos criaturas feitas dos resultados de camadas de escolhas e decisões.
Segundo a Psicanálise, a dualidade é a construção ideológica de que existem forças opostas agindo em um mesmo objeto. A ideia filosófica propõe que duas realidades completamente diferentes agem de forma contínua sobre um mesmo ponto, incidindo na forma como esse se constrói. Isso seria complementar a sua identidade como ser vivo.
A Psicanálise afirma ainda que a dualidade é um evento irredutível por si só. Dada à sua natureza, os lados que a formam não encontram um caminho em comum para seguir. Não há como chegar a um consenso. Isso porque visões e ações opostas não se completam e não chegam a um ponto final.
Ao propor que duas existências segmentadas em direções opostas estão se confrontando, não há como construir uma subordinação de uma para a outra. Isso porque as forças, mesmo com natureza diferentes, são iguais em intensidade. É como se dois imãs tentassem se aproximar e se juntar, sem conseguir unir as pontas diferentes. Apenas quando um cede é que a união pode ser efetuada.
Pensemos nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário