Esta breve historinha ilustra o fato de que todos nós trazemos experiências únicas; umas boas e outras nem tanto. Absolutamente sempre precisamos optar por um caminho, fazer uma escolha. Podemos receber conselhos de pessoas que passaram por uma situação parecida, mas aceitá-lo e repetir a conduta do outro nem sempre tem bom resultado. Afinal, como disse Caetano Veloso em uma canção :”cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”, então, o que lhe serve pode não caber no outro.
“Dois burrinhos caminhavam; um com uma carga de açúcar e outro com uma carga de esponjas.
Dizia o primeiro: – Caminhemos com cuidado, porque a estrada é perigosa.
O outro arguiu: – Onde está o perigo? Basta andarmos pelo rastro dos que hoje passaram por aqui.
E a conversa seguiu.
– Nem sempre é assim. Onde passa um, pode não passar outro.
– Que burrice! Eu sei viver, gabo-me disso, e minha ciência toda se resume em só imitar o que os outros fazem.
– Nem sempre é assim, nem sempre é assim… continuou a filosofar o primeiro.
Nisto alcançaram o rio, cuja ponte caíra na véspera.
– E agora?
– Agora é atravessarmos pelo rio!
O burrinho de açúcar meteu-se na correnteza e, como a carga ia se dissolvendo ao contato da água, conseguiu sem dificuldade alcançar a margem oposta; sem a carga, porém à salvo.
O burrinho da esponja, fiel às suas ideias, pensou consigo: – Se ele passou, passarei também – e lançou-se ao rio.
Mas sua carga, ao invés de esvair-se como a do primeiro, teve seu peso aumentado porque as esponjas absorveram a água da correnteza, a tal ponto que o tolo burrinho foi ao fundo.”
Compartilhar nossas experiências, oferecer conselhos ou sugestões é sempre válido. No entanto, ao fazermos uma escolha, precisamos nos levar em consideração máxima, porque somente nós conhecemos o que trazemos em nossa bagagem.
Um Salve a vida!!
Beth Michepud
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