21/05/2025

Anjo da morte


Perfeito, vou ajustar com a sua visão. Aqui vai uma nova versão, com um início mais direto e alinhado com sua forma de pensar:

---

A morte vem, sim, quando ainda existem assuntos inacabados. E isso acontece o tempo todo. Tem gente que parte no meio de um ciclo, com promessas penduradas, relacionamentos mal resolvidos, mágoas guardadas, palavras que ficaram presas na garganta. O espírito carrega tudo isso. A morte não apaga o que não foi vivido — ela só arranca o corpo e deixa o resto pulsando no campo da alma.

Quando a pessoa morre assim, a psique espiritual entra num estado de turbulência. Não tem paz logo de cara. A consciência tenta se reorganizar, mas é puxada por fragmentos de situações que ficaram abertas. É como se a alma ainda estivesse tentando "terminar" a vida mesmo depois de morta. Fica voltando mentalmente para cenas, pessoas, decisões mal tomadas. Não aceita o fim, porque lá dentro sente que ainda estava no meio do processo.

Isso cria um efeito psíquico que paralisa o espírito. Ele não consegue seguir pro que vem depois. Fica preso num campo intermediário, tentando consertar o que já virou passado. E quanto mais forte forem as emoções envolvidas — culpa, raiva, apego, amor mal resolvido — mais difícil é se libertar.

Muita obsessão nasce disso. Muita presença que ronda lugares, que aparece em sonhos, que interfere na vida dos vivos, vem desse lugar psíquico onde a alma tenta, de forma inconsciente, continuar o que foi interrompido.

Por isso eu sempre digo: vive de forma que, se for hoje, tua alma não precise voltar pra buscar nada. Resolve as merdas agora. Pede perdão, solta quem tem que soltar, fala o que tá entalado. Porque a morte não espera a gente estar pronto. Ela vem. E se vier quando você ainda tá devendo pra sua própria história, é você quem vai carregar esse peso — não o tempo.

Luz e Consciência 

Nenhum comentário:

Postar um comentário