27/05/2025

Qual é a diferença entre a Apometria e outras técnicas de tratamento espiritual?


Todo e qualquer trabalho de assistência, seja ele espiritual ou não, deve ter como combustível maior o AMOR, o senso de fraternidade e bases éticas bem assentadas. A Apometria, tida por muitos como recurso milagreiro (principalmente por parte de quem não a conhece bem), é apenas mais uma ferramenta de assistência junto à Espiritualidade, em meio a tantos recursos disponibilizados pelo Alto.

O que nos difere e, como costumo dizer, o “pulo do gato” da Apometria é que ela propõe um senso de iniciativa maior por parte dos trabalhadores no acesso à dimensão astral, tornando-nos agentes mais ativos no trabalho ombro a ombro com a Espiritualidade.

Através da nossa disposição e do nosso poder mental, do rápido desdobramento consciente e induzido dos nossos corpos do quaternário inferior, somos nós que acessamos diretamente essa outra dimensão, facilitando o nosso contato com os espíritos e os cenários onde trabalharemos.

Para que os espíritos consigam nos acessar, é preciso muito esforço na realização do “descenso vibratório”, dada a diferença dos estados da matéria entre as duas dimensões. Os espíritos têm muito trabalho para se apresentar a nós, no plano terreno.

Nos centros espíritas, terreiros de Umbanda, de Candomblé, nas reuniões de evocação, são os espíritos que vêm até nós, de modo geral. As técnicas apométricas nos permitem, por intermédio da sutilização dos nossos corpos, percorrer metade do caminho, daqui para lá, enquanto os espíritos percorrem a outra, de lá para cá.

O desdobramento dos corpos astrais (energético, astral e mental inferior) também facilita a visualização simultânea de vários acometimentos do assistido no tocante a esses veículos, o que permite o diagnóstico completo, pelos médiuns e sensitivos, das suas dores, sofrimentos e eventuais conexões com espíritos sofredores. Com a cobertura e a orientação dos mentores espirituais presentes, a dinâmica desse trabalho coletivo é abrangente e eficaz.

Cada trabalhador tende a captar uma questão em desalinho do assistido, seja no campo físico, emocional ou no tocante a desequilíbrios mentais e processos obsessivos, de acordo com a sua sintonia vibratória.

Ressaltamos, sempre, a necessidade de os trabalhadores da Luz colocarem os pés no chão em qualquer frente de assistência à qual estejam conectados, deixando de lado a pretensão de que o seu trabalho seja maior ou melhor do que o praticado em outros grupos. Nem maior nem menor, nem melhor nem pior.

De nada valem mil leis e técnicas, recursos didáticos e malabarismos se envoltos em comportamentos arrogantes e egóicos, se o amor não estiver incutido, verdadeiramente, no trato com o humano.

Cada grupo, a seu passo, tem a sua especialidade, o seu nível de consciência e deve, acima de tudo, realizar o seu trabalho com amor, com respeito ao livre-arbítrio e à programação reencarnatória do assistido, tendo a consciência de que o trabalho foi realizado, naquele momento, da melhor maneira que coube a todos e que fora de merecimento do assistido, com o amparo e a permissão do Alto. E isso cabe não só para grupos de Apometria, mas aos centros e terreiros também. Vale para a vida!

Ana Furginelli

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