Há cortes que sangram sem aviso, feridas abertas no escuro
Mas o tempo é um rio que lava e ensina a cicatriz
Alguns passos são silêncios, portas que se fecham sem rumor
E o eco do adeus é mais leve que o peso da despedida
Nem todos merecem o mapa dos teus segredos
Nem toda mão que se estende sabe segurar o teu nome
A confiança é um jardim, floresce para poucos
E morre para muitos...
Há quem leve teus pedaços como se fossem migalhas
Mas a tua luz não é farol para barcos perdidos
No fim, os afastamentos são lições disfarçadas de dor
Mostram-nos que alguns corações são casas sem chave
E assim, na dor do desencontro, aprendemos a escolher
As mãos que seguramos os olhos que encontramos
By Lucia
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