Pensar em si mesmo como grandioso é orgulho, não autoestima. Uma pessoa com alta autoestima demonstra humildade. A perfeição da autoestima é percebida em pessoas completamente livres do falso ego, nas quais a humildade é produto da realização espiritual.
No nosso progresso na jornada espiritual, nós começamos a nos ver de forma diferente. Quanto mais realizamos não sermos o executor independente, mas o instrumento, mais saudável nossa autoestima se torna. Na vida material, os modos da bondade, paixão e ignorância nos influenciam. Esses modos se misturam e competem entre si para moldar nossa mente, incluindo o modo como nos sentimos em relação a nós mesmos.
Pessoas no abismo do modo da ignorância se sentem felizes e bem em relação a si mesmas quando seus sentidos estão satisfeitos.
Pessoas imersas no modo da paixão estão felizes e bem consigo mesmas quando outros valorizam e reconhecem suas atividades. Nesses modos inferiores, nossa ideia de eu oscila o tempo todo.
Pessoas no modo da bondade são felizes e sentem-se bem em relação a si mesmas quando agem em conhecimento, de acordo com seus códigos e valores.
Elas são menos reativas a estímulos externos, assim, a autoestima de tais pessoas depende mais de sua própria vida interior consequentemente, têm mais controle sobre como se sentem.
Pessoas em bondade pura, percebem a si mesmas como instrumentos do Senhor. Elas não se identificam mais como o agente de suas atividades.
Gratidão por estar aqui!
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