Mentir não é apenas um ato mental; é uma experiência química que reverbera por todo o corpo. Quando alguém mente, o sistema nervoso entra em alerta máximo, ativando a resposta de "luta ou fuga" . Essa reação desencadeia a liberação de hormônios como adrenalina, cortisol e noradrenalina, preparando o corpo para enfrentar uma ameaça percebida.
Adrenalina: Aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, preparando o corpo para ação imediata.
Cortisol: Eleva os níveis de glicose no sangue e suprime funções não essenciais, como a digestão e o sistema imunológico, para concentrar energia na resposta ao estresse.
Noradrenalina: Intensifica a atenção e a vigilância, mantendo o indivíduo em estado de alerta.
Além disso, a dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e recompensa, pode ser liberada, especialmente se a mentira resultar em ganho pessoal. No entanto, esse prazer é efêmero e pode ser seguido por sentimentos de culpa e ansiedade.
Simbolicamente, o arsênio é frequentemente associado à mentira e ao engano. Historicamente conhecido como "o rei dos venenos", o arsênio é um elemento químico que pode ser letal em pequenas doses . Assim como uma mentira, o arsênio pode parecer inofensivo inicialmente, mas seus efeitos tóxicos se acumulam silenciosamente, corroendo a integridade do corpo e da alma.
O corpo humano é projetado para a verdade. Quando vivemos em alinhamento com nossa autenticidade, nossos sistemas fisiológicos operam em harmonia. A mentira, por outro lado, cria dissonância, exigindo esforço constante para manter a fachada. Essa tensão contínua pode levar a sintomas físicos como fadiga, dores de cabeça, distúrbios digestivos e insônia.
Mentir é mais do que uma questão moral; é uma carga química e energética que o corpo precisa suportar. A verdade, embora às vezes desconfortável, promove equilíbrio e bem-estar. Ao escolher a honestidade, não apenas fortalecemos nossos relacionamentos, mas também cuidamos da nossa saúde física e emocional.
Luz e Consciência
Nenhum comentário:
Postar um comentário