01/05/2024

Integração do Inconsciente


Aceitar que a vida é composta não somente de racionalidade é um bom passo para se abrir para o processo de integração do inconsciente.

“Para diferenciar o eu do não-eu é indispensável que o homem – na função de eu – se conserve em terra firme, isto é, cumpra seu dever em relação à vida e, em todos os sentidos, manifeste sua vitalidade como membro ativo da sociedade humana ” – Jung.

Sob uma forma simples, poderíamos dizer que inconsciente é tudo aquilo que está fora da percepção captada direta e racionalmente. O processo terapêutico, em sua evolução, tende a abrir caminho para que a pessoa possa integrar a manifestação de seu inconsciente, tanto em nível pessoal quanto coletivo. Como parte do sistema de equilíbrio psíquico, a manifestação do nosso inconsciente é simplesmente um fato, uma característica do nosso estado de ser. Quanto mais reprimida estiver sua integração ao eu, mais o inconsciente se manifestará sob formas cada vez mais “densas”, aparecendo gradualmente como: pensamentos dominantes, fixos; incômodos emocionais e/ou físicos; atos falhos; padrões de comportamento e ação autodestrutivos; doenças físicas; encontros e acontecimentos não desejáveis; acidentes; morte prematura 

(não necessariamente nessa ordem ou se limitando apenas a esses itens).

Aceitar que a vida é composta não somente de racionalidade é um bom passo para se abri ao processo de integração do inconsciente. Conhecer, assimilar, aceitar e respeitar as mensagens do corpo e seus inúmeros mapas reflexológicos, bem como dos nossos sistemas energéticos, é forte instrumento para busca e ancoragem de cura. Uma parte mais prazerosa é sua integração pela interação com os sonhos, o despertar da intuição, uma vida atenta ao sutil sem perder o foco do equilíbrio, o caminho do meio.

Citando novamente Jung (um expoente máximo deste assunto), não há dentro de uma avaliação objetiva, racional, meios confiáveis de fazermos uma análise adequada de nós mesmos.

Só o inconsciente, por estar livre de nossas ações reflexas racionais, pode nos dar um feedback cristalino a nosso próprio respeito.

Fonte: Vivência em Cura 

Foto: Vanessa Oliveira

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