muitas situações no meio social e não nos deixa tão
vulneráveis.
No meio físico, no entanto, elas já não têm tanta eficácia. Por mais que tenhamos inúmeras máscaras sociais, nenhuma delas nos protege atualmente do pavor real que se espalha.Precisamos nos isolar para nos proteger.
Com isso, passamos a conviver com as nossas próprias personas, e nem sempre elas são suportáveis o tempo todo.
Cabem perguntas, neste momento, que certamente
já foram feitas: como a História fará o registro des-
se novo modelo de máscara? Qual o papel social e
simbólico que ela passará a representar?
Como expressar a manifestação do uso dela para a proteção da vida, sendo que, na morte, os rostos vão destruído na nossa cultura? Se fôssemos um cidadão grego antigo, ou egípcio, com que persona adentraríamos os reinos celestiais (ou infernais)?
Qual o poder simbólico que ela adquirirá? Ela ainda espantará os maus espíritos?
Estas perguntas têm muito mais respostas subjeti-
vas. A inconstância do momento atual não nos per-
mite a certeza do futuro.
Assim, cada um busca máscara a criação do deus que sua imaginação permite.
A esperança de um futuro melhor além do aqui e agora.
As máscaras das nossas personas estão sendo des-
veladas ao mostrar a nossa dor diante de tanto hor-
ror. As máscaras de proteção não nos protegem de
nós mesmos, mas criam um laço de colaboração
para que não nos tornemos "fantasmas" nem bufões.
Estes não precisam de máscaras físicas, a própria
face já denuncia a monstruosidade que as máscaras
de proteção pretendem esconder.
Pensemos nisso
Gratidão por estar aqui
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