07/04/2025

Saúde Todo Dia


Nossa saúde é um valor inestimável, não é mesmo? Quantas vezes, passando por momentos difíceis, falamos frases como “pelo menos estou com a saúde em dia” ou “tendo saúde é o que importa”? Essas sentenças não são ditas de maneira leviana. Sabemos o quão importante é manter-se saudável e passamos grande parte do nosso tempo buscando sempre melhorá-la. Desse modo, marcamos consultas regulares, fazemos exames de sangue e, mesmo “obrigados”, somos levados a academias e a realizar atividades físicas. 

Porém, quando pensamos em saúde acabamos enxergando-a como uma série de fatores isolados. Assim, se tenho uma doença, pensamos que tomar o remédio é a solução final deste mal. De maneira similar, acabamos por dividir a saúde em diferentes aspectos como a saúde física, mental, emocional e até mesmo a saúde espiritual. Por acreditarmos que elas são distintas entre si, é comum não as relacionarmos, portanto, quando sentimos uma dor física procuramos um médico. Quando nossa dor é psicológica, podendo ter sua raiz na mente ou nas emoções, procuramos um psicólogo. E quando nos falta um propósito de vida, algo que nos norteia em nossa existência, falamos que nos falta saúde espiritual.

Assim, nunca enxergamos a saúde em sua totalidade, pois acreditamos que só precisamos tratar cada uma ao seu modo, porém, muitas vezes (senão todas), esses diferentes aspectos estão relacionados. Colocando em exemplos, se eu desenvolvo uma doença física, como a diabetes, é provável que o meu tratamento envolva uma reeducação alimentar, a prática mais regular de exercício físico, para além do uso de remédios. Entretanto, qual o impacto psicológico que essas mudanças podem nos causar? Frente a isso, é preciso refletir que a doença física não gera problemas apenas físicos, mas também podem nos causar danos psicológicos que são tão preocupantes quanto a própria doença. 

No corpo, o equilíbrio se garante pela auto regulação dos hormônios. Na psique, o equilíbrio está em saber limpar a sujeira, que nada mais são que maus pensamentos e emoções negativas, dando-lhes o destino adequado. Já no espírito, o equilíbrio está em encontrar o seu centro, a parte mais íntima e Divina que há em cada um de nós e fazê-la ser expressa através de nossas atitudes. 

No fim, sejamos nós céticos ou crentes dessas verdades, percebe-se a necessidade de enxergarmos a vida como uma unidade, em que todas as suas partes convergem para o bem comum. Que possamos, portanto, nos enxergar sob perspectiva de que, para além das diferentes partes que possuímos, nenhuma delas está separada. Lembremos, portanto, da unidade e sejamos sempre um.

Fonte: O Equilíbrio da Mente e do Corpo


 

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