Estudando essas comunidades celulares / de células cheguei à conclusão de que não somos vítimas dos nossos genes e sim donos do nosso próprio destino, capazes de criar uma vida cheia de paz, felicidade e amor.
A primeira cobaia dessa teoria fui eu mesmo, pois as pessoas para quem eu dava palestras sempre me perguntavam por que minhas descobertas não tinham me transformado em uma pessoa mais feliz.
E estavam certas. Eu tinha de colocar em prática os meus próprios ensinamentos. Só percebi que isso estava acontecendo algum tempo depois, quando estava tomando café em uma lanchonete numa bela manhã de domingo. A garçonete comentou enquanto trazia meu pedido: “Puxa, você é a pessoa mais feliz que eu já vi. O que aconteceu de tão bom em sua vida para você ficar assim?” Quase caí da cadeira tão grande foi minha surpresa, mas respondi sem pensar: “Estou nas nuvens!” A garçonete balançou a cabeça e saiu murmurando “cada maluco que aparece por aqui…”.
Mas era verdade. Eu estava muito feliz, como jamais havia estado em minha vida.
Muitos leitores vão achar exagerado meu conceito de que a Terra é o paraíso, pois a associação mais comum que fazemos de paraíso é a de moradia da divindade e/ou dos que já morreram. Como alguém pode dizer então que uma cidade como Nova Orleans é uma extensão do paraíso? Suas ruas estão cheia de homens, mulheres e crianças vivendo como mendigos; o ar é tão poluído que nem se pode ver as estrelas no céu à noite. A água de seus rios é tão suja que somente formas de vida “estranhas” podem existir ali. Como chamar um lugar desses de paraíso? Como uma divindade pode viver em uma cidade assim? E o que este autor maluco chama de divindade? Será que ele conhece alguma pessoalmente?
A resposta para essas perguntas é: sim, acredito que vivemos no paraíso. Devo confessar que não conheço todas as divindades pessoalmente, pois não conheço todos os seres humanos. Afinal, são mais de seis bilhões! Também não conheço todos os membros dos reinos animal e vegetal. Mas sei que todos vocês fazem parte de um único ser: Deus.
Como disse Tim Taylor no seriado “Tool time”: “Espera aí! Ele está dizendo que os seres humanos são Deus?”
Sim… mas não sou o primeiro a fazer esse tipo de afirmação. Está escrito no Génese que somos feitos à imagem e semelhança de Deus. Ninguém diria que um cientista tão racional quanto eu acabaria citando mestres como Jesus, Buda ou Rumi ou que minha visão reducionista da vida acabaria dando lugar à espiritualidade.
Mas se somos realmente a imagem de Deus precisamos colocar novamente o espírito na equação quando se trata de melhorar nossa saúde física e mental.
Outro aspecto a ser revisto quando se trata de seres humano é que não somos meras máquinas bioquímicas que podem recuperar o equilíbrio físico e mental simplesmente tomando medicamentos Remédios e cirurgias são ferramentas muito eficazes desde que utilizados com cautela.
O conceito de que podem resolver todos os problemas está errado. Cada vez que um medicamento é introduzido no organismo para corrigir um problema “A” acaba inevitavelmente causando um problema “B”, “C” ou “D”. E também não são as hormonas e neurotransmissores, controlados pelos genes, que dirigem nossa mente, nosso corpo e nossa vida, mas sim nossas crenças… Sim, homens de pouca fé! São nossas crenças que comandam nossa existência.
Bruce H. Lipton, A BIOLOGIA DA CRENÇA
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