19/04/2025

CONFIANÇA NA APOSTA PASCALINA?


Nestes dias de insônias e de profunda embriaguez,

Angariei-me à seguinte indagação:

O que nos sobra depois de tantas e tantas conquistas?

Mares de desilusões e esperanças perdidas,

Machucando todo o santo apregoado em nosso coração?

Não nos achamos os mais poderosos donos do mundo?

Afinal, o que nos resta?

Flutuar acima de Plutão,

Extinguir diversos animais,

Aniquilar vorazmente a natureza,

E ver milhares de irmãos mortos a cada dia?!

Alguns dizem que não somos absolutamente nada,

Pois, se surgimos do pó ao pó retornaremos...

Já pra outros, fomos tudo aquilo que poderíamos ser,

Num processo historicamente cíclico de (re)nascimentos,

Desenvolvimentos, crises, desagregações e decadências;

E, ainda há uma maioria otimista por um mundo melhor,

Quer seja aqui mesmo, ou no além pós-morte...

Hodiernamente, somos meros dados numéricos,

Então, sem que a gente ao menos consiga entender,

Apenas uma somatória incompleta de perspectivas,

Sonhos e sopros que se esvaem de uma ora pra outra,

Sem que nós, distraídos, pudéssemos perceber!

E quando todas as máscaras caírem,

Por acaso, não verás teus retratos no próprio espelho!?

Destarte, não perca as esperanças,

Desde que não te afastes dele,

Deus vive e sempre viverá em teu coração,

como já disseram, Cristo, Agostinho e Pascal...

Fé na vida e fé nele meu irmão!

FILOLETRIA - 08/04/21

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