Não podemos estar no presente ansiando o passado. Nem sequer nos perguntando o porquê. O que aconteceu, aconteceu, e é preciso soltá-lo, se desprender.
Não podemos ser eternas crianças, nem adolescentes tardios, nem empregados de empresas inexistentes, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós.
Embora tenhamos a tendência de revisar nosso passado e aplicar seus ensinamentos, muitas vezes perdemos nossa identidade emocional como consequência das feridas que permanecem abertas.
Isso faz com que a ferida fique emaranhada e se torne cada vez mais infectada, diminuindo nossa capacidade de sermos nós mesmos e de validar nossas emoções.
É provável que estejamos muito acostumados a viver com uma dor latente que não queremos atender e que até nosso cérebro desconectou sua capacidade de sentir para evitar o sofrimento.
No entanto, no fundo, sabemos que é isso que nos impede de caminhar e isso não nos permite desfrutar do que temos ou amarrar o presente com força.
Drenar suas feridas e deixá-las cicatrizar, isso significa cura. As feridas de nosso passado emocional emanam sentimentos, emoções e pensamentos que nos ferem. Portanto, devemos parar de perpetuar sua permanência em nosso interior, porque eles vivem às nossas custas e inflamam as áreas danificadas a limites insuspeitados.
Gratidão por estar aqui!
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