21/07/2025

MITOMANIA OU MENTIRA COMPULSIVA


Mentir é uma atitude deliberada de contar falsas informações.

A mitomania é uma patologia na qual o comportamento de mentir é constante; é uma maneira compulsiva em relação à mentira.

O problema pode ser ocasionado por diversos fatores:

– genética;

– vida familiar conturbada;

– baixa autoestima;

– necessidade de apreço;

– tentativa de proteger-se de situações constrangedoras e etc.

Na infância, pode se dar início à compulsão de mentir pelos fatos dito acima, e ainda, ser reforçado tal comportamento por motivo de incentivo e omissão por parte de amigos e parentes.

A diferença de um mentiroso esporádico e um mitônomo, mentiroso compulsivo, é que o compulsivo tem este hábito desde a infância, diz pequenas e grandes mentiras que até ele mesmo passa a acreditar.

O mentiroso compulsivo pode esconder a verdade sobre tudo. A convivência com este tipo de pessoa torna-se cada vez mais difícil, pois as inconstâncias e a falta de realidade de vida tornam um caos, a vida, em todos os sentidos.

Os sociopatas mentem sempre com o intuito de algum ganho pessoal, são simpáticos e carismáticos para obter o seu objetivo.

O mentiroso compulsivo mente pelo hábito e não o faz por maldade ou objetivando algum ganho, muitas vezes, por medo e insegurança. Contudo, tal comportamento lhe é muito prejudicial, pois acaba por ser afastado do meio social, profissional e afetivo por conta de suas mentiras e por não ser uma pessoa crível.

O mitônomo pode ser diagnosticado e tratado terapeuticamente e, se necessário, poderá se medicado, pois muitas vezes este comportamento vem vinculado com outros distúrbios.

Em casos esporádicos, a mentira pode também ser um transtorno à vida das pessoas, tanto para aquela que mente quanto para quem se conta a mentira. Mentir pode ser, às vezes, uma “necessidade” momentânea para que não se cause danos que possam ser evitados. Como por exemplo, uma pessoa com idade avançada com uma doença terminal. Pode-se evitar mais sofrimento em não expô-la à verdade, que se julga, no momento, desnecessária.

Contudo, a mentira é sempre um meio de tirar o outro da posição da verdade de que lhe é direito. A pessoa que é “protegida” da verdade dolorida, sempre estará numa situação aquém de sua capacidade, ora frágil, ora manipulada por interesse de outrem.

A pior mentira não é a que se conta para o outro, mas aquela que pensa esconder de si mesmo: sem forças para viver a realidade de si mesmo!

Toda mentira tem a intenção de enganar e sabe-se que não é bom por esconder a verdade, utilizando-se de distorção e ludibriando o outro, é claro que isso não pode ser bom para ninguém. Como tudo tem prazo de validade, um dia a verdade vem à tona e lidar com a realidade em si já não é fácil e ainda com a realidade na qual não houve sinceridade, é pior ainda.

Então, esporádica ou compulsiva, a mentira não é um comportamento a ser adotado quando queremos descobrir a nossa verdadeira natureza.

Fonte:psicologiaparatodos202.wordpress

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