10/03/2024

Intuição: você sabe ouvir sua voz interior?


Eu não sei quanto a você, mas eu costumo seguir minha intuição. Sempre digo que tenho uma bússola interna – minha voz interior.

Toda vez que me vejo entre a cruz e a espada, eu paro, reflito, sigo minha intuição e, em algum momento, minha voz interior aparece e traz a resposta certa.

Às vezes não acontece de forma tão clara, mas é apenas uma questão de perspectiva, de abertura para enxergar o que nem sempre está ao vivo e em cores bem à nossa frente.

Cultive sua intuição

Ser honesto com os seus sentimentos e valores, além de saber cultivar a sua intuição interna, é um caminho sem volta.

É aprender a ouvir sua própria voz interior. Uma vez que você descobre o caminho, dificilmente deixará de acessar seu oráculo pessoal.

Costumo brincar que todos nós carregamos uma mochila de emoções, traumas, desejos, medos, ou seja, de sentimentos em geral, com relação a tudo que nos acontece.

De tempos em tempos, temos que fazer uma “limpa”, uma revisão nessa mochila, tirar tudo o que não é mais necessário e acrescentar novos itens para continuar nossa viagem, de forma que esse equilíbrio seja sempre cultivado e experimentado.

Muitos de nós somos convidados a revisar essa mochila durante nossa viagem na Terra em momentos difíceis – como uma doença ou a perda de uma pessoa querida -, ou mesmo em momentos bons – como a realização de um sonho, projeto pessoal, meta alcançada etc.

O importante é pensar nesse movimento como algo recorrente na vida, como uma reciclagem que sempre se renova e se reequilibra naturalmente.

Impermanência: nossos ciclos de morte e renascimento

Nesta vivência, parte de nós morre e outras partes renascem de alguma forma, o que possibilita que novas coisas nos aconteçam, deixando nossa estadia neste planeta completa e emocionante.

É necessário que algo se vá para que algo novo e melhor venha. Falo sempre que precisamos “saber nos despedir do antigo para que possamos reconhecer, aceitar e agradecer o novo”. Aprender e passar por estes ciclos é um presente divino!

A impermanência em si é uma dádiva. É tudo que há. É a essência da vida. Não existe ser vivo permanente.

Ao contrário do que muitos pensam, o oposto da vida não é a morte, mas o medo.

Por nos sentirmos seguros, nos agarramos com unhas e dentes à necessidade de conforto. Consequentemente, nos sentimos sufocados, sem a possibilidade de vivermos de forma plena, integral, autêntica.

Viva plenamente

Viver plenamente só acontece porque fomos capazes de dar “tchau” ao que não nos servia mais, de nos livrar dos itens em excesso e obsoletos, que não nos eram mais benéficos, para então nos abrir, dar “boas vindas” e receber o desconhecido, o novo, o que nos completa de forma íntegra e honesta no momento em que vivemos – no hoje, no presente.

Quando somos fiéis à nossa verdade, agindo com o coração, a sensação é de satisfação por estarmos no lugar certo, com as pessoas certas, fazendo a coisa certa.

A autenticidade vem de dentro para fora.

Essa troca de experiências tem muito a ver com separação, por exemplo, em que, de início, passamos pela fase de reconhecer o desgaste da relação, o quanto aquilo não nos faz mais sentido.

No planejamento de um divórcio, o primeiro passo é o reconhecimento, passando pela aceitação da nova realidade e, então, para a ação.

Com certeza, projetar o seu futuro será bem mais prazeroso e traçar metas, sonhos e objetivos terá um gosto diferente.

O que não podemos esquecer é que nascer (ou renascer) já é um grande presente que podemos nos dar, e o Universo lhe devolverá grandes conquistas, com certeza.

Ser leal a si mesmo, aos seus valores e desejos é o maior presente que você pode se dar, pois a jornada, nesta vida, neste planeta, não pode ser em vão nem, muito menos, desperdiçada.

Siga sua intuição e viva plenamente!

Giovanna Vasone Coimbra Conde



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