"Se olharmos para nós mesmos dessa maneira, aprenderemos a nos amar de uma forma benéfica.
Tal qual uma mãe, colocando em risco a própria vida, ama e protege o seu filho, o seu único filho… Torne-se a sua própria mãe!
Se quisermos ter um relacionamento conosco que seja realista e que conduza ao crescimento, então precisamos nos tornar nossa própria mãe.
Uma mãe sensata sabe distinguir entre aquilo que é benéfico para o seu filho e aquilo que é prejudicial.
Mas ela não deixa de amar o seu filho quando ele se comporta de modo prejudicial.
Esse pode ser o aspecto mais importante a ser observado em nós mesmos.
Todos nós, em uma ocasião ou outra, nos comportamos de modo prejudicial com o pensamento, ou com a linguagem, ou com a ação.
Mais frequentemente com o pensamento, com frequência razoável com a linguagem e não tão frequentemente com a ação.
Então o que fazer com relação a isso?
O que uma mãe faria?
Ela diria ao seu filho para não fazer mais aquilo, continuaria amando a criança tanto quanto sempre amou e daria seguimento à tarefa de criar o seu filho.
Talvez possamos começar a criar a nós mesmos."
*
"Quanto mais observamos nossa mente e vemos o que isso faz para nós, mais estaremos inclinados a cuidar bem dela e a tratá-la com respeito.
Um dos maiores erros que podemos cometer é tomar a mente como algo certo.
A mente tem a capacidade de criar o bem e também o mal para nós, e somente quando somos capazes de permanecer felizes e equilibrados, independentemente das condições, só então podemos dizer que ganhamos um pouco de controle.
Até então, estamos fora de controle e nossos pensamentos são nosso mestre."
Ayya Khema
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