A fatalidade, às vezes, refere-se apenas aos acontecimentos materiais, cuja causa independe da vossa vontade – Lei de Liberdade
Os atos da vida moral são sempre praticados pela vontade própria, considerando que cada qual tem o livre arbítrio para agir ou deixar de fazer.
O nascimento e a morte podem ser considerados como fatalidades porque fazem parte da própria existência do ser humano.
De outra feita, a fatalidade existe quando o homem escolhe determinadas provas e expiações para realizar a sua própria evolução.
Mesmo nesses casos, prevalece a vontade própria, diante das opções a serem efetuadas.
De resto, pode-se afirmar que a fatalidade não existe porquanto os acontecimentos, muitas vezes, considerados fatais, podem ser evitados por prevenção e cautela.
Muitas doenças consideradas fatais são provocadas por determinados abusos, tais como, excessivo consumo de bebidas alcoólicas, drogas e fumo.
Assim sendo, para aquele que cumpre as leis divinas, até a morte acontece no momento certo e determinado.
Por outro lado, a fatalidade, por vezes, refere-se apenas aos acontecimentos físicos ou materiais que estejam completamente fora do controle e alcance do ser humano.
Ainda nesses casos, é possível escapar desses acontecimentos, se estiver acobertado pela proteção divina, o que acontece quando o homem, por sua vontade e determinação, permanece ligado os desígnios do Criador.
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