17/04/2024

Podemos estar de corpo presente, mas psiquicamente ausentes


Crianças desatentas ou desinteressadas em interações sociais, atrasos do desenvolvimento pleno da linguagem verbal, dificuldades de concentração. Cada vez mais, os especialistas atribuem esses "sintomas" à chamada 'era da hiperinformação', em que somos bombardeados com estímulos dos mais diversos numa quantidade muito maior do que conseguimos absorver.

Mais do que rotular esses atitudes a um mau comportamento da criança, ou mesmo diagnosticá-las como portadoras de algum transtorno ou déficit de aprendizado, é preciso pensar: como nós, adultos, nos brindamos toda essa informação? O que transmitimos aos pequenos em nossas práticas diárias?

Vivemos num tempo em que podemos estar de corpo presente, mas psiquicamente ausentes em relação àqueles que nos rodeiam. Não é à toa que proliferam cartazes como 'não temos Wi-Fi, falem entre em vocês'. Cada vez mais nos encontramos com essas situações em que amigos estão reunidos num bar e estão todos no celular, ou casais jantando juntos, cada um no seu celular. Isso tudo tem um efeito muito mais contundente quando incide em um tempo primordial da constituição psíquica do ser humano, do zero aos três anos, quando o que está em jogo é o desenvolvimento do 'eu' e da interação com os demais.

Pensemos nisso 

Gratidão por estar aqui!


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