O renomado psiquiatra e autor de best-sellers, Augusto Cury, defende que "no cérebro humano há mais cárceres do que nas cidades mais violentas da terra".
Em seu livro "Prisioneiros da mente", ele nos instiga a refletir sobre quais são nossos "cárceres mentais", para então conseguirmos gerir da melhor maneira nossas emoções.
O psiquiatra que é referência em gestão da emoção, apresenta o conceito de "cárcere da mente" para nos ajudar a entender as dificuldades emocionais que acometem grande parte da população mundial.
O fato é que apesar de não percebermos, o acumulo de pensamentos nos fazem emocionalmente escravos e nos limitam.
Segundo Cury (2018), nossas memórias são automaticamente registradas e cada pensamento e emoção são arquivados de maneira inconsciente e involuntária, tornando-se permanentes.
Com absolutamente todos os tipos de pensamentos sendo registrados permanentemente sem autorização, consequentemente muito lixo mental pode ser acumulado, incluindo traumas que acabam nos sabotando, por exemplo, através da autopunição e autocobrança.
O acumulo de "lixo mental" minam nossas emoções, podem nos deixar depressivos e ansiosos. Uma expressão interessante utilizada pelo autor é: "vampiros da mente".
O psiquiatra afirma: "temos vampiros em nossa mente que fazem sangrar a nossa emoção". Ele utiliza essa figura de linguagem para destacar os pensamentos perturbadores que nos aprisionam e afetam nossas emoções, fazendo com que nos tornemos miseráveis emocionalmente.
Ressalta também, que muitas vezes nossos medos nos tornam ilógicos e "vampirizam o que temos de melhor".
Augusto Cury afirma que nunca conheceu alguém completamente livre, pois no cérebro humano há uma grande quantidade de presídios. Por isso é importante se questionar sobre quais são os suas prisões mentais e conseguir identificar e verbalizar esses cárceres.
Cury, Augusto. Prisioneiros da mente: Os cárceres mentais. HarperCollins, 2018.
Gratidão por estar aqui!
Medos,fantasmas do passado,saudades,tristezas,ansiedade,etc
ResponderExcluirSaudações amiga.
ExcluirAs vivências que você citou são processos desafiador e esquecer os fantasmas do passado, no sentido de deletar um arquivo de memória, ainda não é possível — e nem seria algo bom. Essas memórias têm uma função protetiva e, de certa forma, fazem parte de quem nós somos.
Mas também é preciso lembrar: aquilo que passou não pode nos proteger de nós mesmos, dos nossos desejos e da possibilidade de criar lembranças.
Em relação a saudade é um sentimento normal que hora ou outra vai aparecer e não significa nada de ruim. Por isso, você não tem que tentar a todo custo parar de senti-la.
Não evite o medo.Evitar encarar esse medo não é a melhor maneira de lidar com ele, embora seja a mais confortável e fácil. O fato de toda vez evitá-lo, fará com que você o deixe cada vez mais presente em sua vida, podendo aumentar cada vez mais sua ansiedade.
Gratidão por estar aqui,estamos aprendendo junto nessa caminhada existencial.
Acredito que o medo nos limita, não vejo como algo ruim, somos livres para seguir nossos caminhos, livres para errar e acertar.
ExcluirSaudades significa que vivemos algo bom, sejamos gratos por isso!
Os fantasmas do passado nos fortalecem, nos faz desejar algo melhor para o nosso presente e futuro.
Que tenhamos nossas mentes livres de qualquer tipo de prisão.
Boa noite !Gostei das colocações.
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