Todos os meses, grande parte das mulheres vivencia uma montanha-russa hormonal.
Na fase pré-ovulatória, para estimular a reprodução, o corpo aumenta a liberação de estrogênio, levando a mulher a se sentir mais bela, confiante e… voluptuosa 🔥.
Porém, assim que a ovulação acontece, a produção desse hormônio cai bruscamente e agora é a vez da progesterona aparecer em maior quantidade.
Ela é a responsável por estimular o útero a se preparar para uma possível gravidez.
Estrogênio em queda significa menos estímulo à produção de serotonina. Resultado: mal-estar 😖, tristeza 😢 e aquela vontade louca de comer doce… 🍫
Progesterona bombando -> inchaço, retenção de líquido, irritabilidade 😤.
É este sobe-e-desce hormonal um dos principais responsáveis pela desagradável experiência da TPM (tensão pré-menstrual), vivida por muitas mulheres.
Grande parte delas consegue atravessar esse período sem muito sofrimento, mas há algumas que vivenciam um verdadeiro pesadelo.
Para validar essa TPM excessivamente penosa como merecedora de cuidado, recentemente criou-se a categoria de “Transtorno Disfórico Pré-menstrual”.
Não se trata de patologizar a TPM normal, mas de reconhecer que certas mulheres experimentam um sofrimento atípico nos dias que antecedem sua menstruação.
Nesses casos, certamente fatores genéticos e fisiológicos estão envolvidos, mas será que não haveria também elementos psíquicos em jogo?
A psicanalista Karen Horney (1885-1952) acreditava que sim.
Para ela, o ciclo reprodutivo das mulheres não se reduz apenas a processos fisiológicos.
Ele também se expressa psiquicamente na forma de uma pulsão especificamente feminina, vinculada à experiência da maternidade.
Sim… E são justamente conflitos inconscientes relacionados a essa pulsão que podem contribuir para uma TPM excessivamente complicada e dolorosa.
Fonte:lucasnapoli.com
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