A vida é um desafio diário, e creio que o maior de todos eles, é o desafio de conviver com as diferenças do outro...
Existe uma frase bem conhecida que sempre utilizamos, e com certeza todo mundo conhece muito bem: “Nem todo mundo é igual!” Que bom que assim seja. Absolutamente ninguém é igual a ninguém, seja física, emocional ou espiritualmente. Ninguém precisa pensar e agir como ninguém, mas é preciso respeitar e aceitar a opinião, e o pensamentos do outro. “Fazei aos outros aquilo que queiras que os outros façam a ti”. Relacionar-se com o outro implica em muitas dificuldades, possibilitando o aparecimento de conflitos e confrontos. Essa necessidade do igual, do semelhante, que na maioria das vezes não existe, faz com que o ser humano tenha tanta dificuldade em aceitar as diferenças.
Aprender aceitar as diferenças é essencial nas nossas vidas porque junto com esses entendimentos vamos ter muito a ganhar com a vida. Atualmente é comum em redes sociais, em blogs presenciarmos quizilas intermináveis sobre determinados fatos e assuntos que acabam gerando uma grande discórdia. Isso por que cada qual quer defender sua posição e quer que o outro é que mude. Dificilmente alguém tem humildade suficiente para admitir o erro.
Como conviver com essas diferenças? Existe uma palavra que por vezes fica esquecida numa discussão mais acalorada, RESPEITO. Respeitar o outro, independente de sua cor, credo ou cultura, é além de uma questão ética é legal, é respeito à própria vida.
Vivemos numa sociedade que se diz aberta, mas que não aceita diferenças individuais; que cria padrões e normas daquilo que cada um deve ser, fazer, pensar e agir; cria até normas daquilo que deve ser o nosso percurso de vida; se seguirmos esse “padrão” seremos supostamente pessoas normais, contudo, muitas vezes, infelizes. A sociedade exige demasiado do ser humano, pede-nos uma perfeição que não nos é intrínseca e o que acontece é que, perante perdas, frustrações e sonhos destruídos o ser humano fraqueja e adoece, desistindo de si e do que o rodeia. Aos poucos as pessoas foram reduzindo a forma de respeito para com o próximo, hoje, entretanto, respeito virou arte, coisa rara, objeto não identificado. O respeito às pessoas, que até bem pouco tempo era a base da educação familiar, parece que foi colocada em segundo plano, o bem estar social agora é que dá a tônica. Não se respeita o idoso, não se respeita o negro, não se respeita o homossexual, não se respeita o nordestino, não se respeita o deficiente, não se respeita o professor, não se respeita às opiniões, não se respeita as ações, e os pais, são os mais desrespeitados, porque não ensinou o filho a respeitar...
A vida em sua plenitude não teria sabor nenhum se fossemos todos iguais, deveríamos ter direitos iguais sim, e não temos! Pois, esse mundo tá repleto de injustiças contra a humanidade independente da identidade que assumimos. Saber conviver com as diferenças, no entanto, é exigência de um mundo cada vez mais complexo e diversificado. São tantas diferenças: credo, política, futebol, diferenças físicas, como a etnia e o biótipo, classes sociais e culturais, e tantas outras. Muitas pessoas são excluídas de um meio social por não conseguir se adaptar devido as suas diferenças. Se viver em sociedade fossem fáceis, as pérolas não viviam dentro de ostras... Aquilo com o que não concordamos que possamos ao menos respeitar para que possamos ser respeitados quando as nossas ideias também forem únicas.
Deus criou todo ser humano diferente na aparência, nos pensamentos, nos talentos, porque ele não queria ninguém igual a você. Somos únicos e exclusivos para o Criador. Cada um é peça importante nessa construção do universo. É por isso que somos tão diferentes uns dos outros. Cada um de nós responde a uma necessidade, e todos nós somos parte do plano geral de Deus. Quando tentamos ser como os outros, perdemos a nós mesmos. Olhe para os dedos de sua mão. Eles são diferentes. Ainda bem né? Exatamente por serem diferentes eles são harmoniosos quando vistos em conjunto. Já imaginou se eles fossem todos iguais? Certamente teríamos dificuldade de fazer o que fazemos de maneira tão natural. A humanidade pode-se dizer, é semelhante a uma mão. Uma criação perfeita do Criador...
Pensem nisso e reflitam: Como eu estou lidando com as diferenças dos outros?
Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós somos.
Fonte: https://caminhostropecosevitoria.blogspot
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