Segundo o Livro dos Espíritos, os animais têm uma alma que sobrevive à matéria. Porém, esse espírito é inferior ao do homem. Eles têm uma inteligência rudimentar e o que prevalece é o instinto, apenas concentrado na vida material, fazendo-os agir sem raciocinar. Eles têm uma certa liberdade de ação, agem conforme a circunstância, mas essa liberdade não pode ser caracterizada como o livre-arbítrio que conhecemos.
Ao desencarnarem, os animais conservam a sua individualidade mas não têm consciência do seu eu. Logo reencarnam, auxiliados por entidades humanas a essa tarefa incumbidos. Nesse meio tempo eles ficam em um tipo de erraticidade, mas não há espíritos de animais errantes no plano espiritual assim como há o de humanos.
Heurípedes Kuhl, pesquisador espírita que psicografou vários livros inclusive publicados pela FEB, em seu livro Animais Nossos Irmãos complementa informando que eles são mantidos em grupos específicos a cada raça, e a reencarnação já é quase sequencial à morte. No entanto, alguns animais podem demorar a reencarnar, isso se deve à decisão dos espíritos a eles incumbidos, que mantêm alguns no mundo espiritual, em tarefas de auxílio.
Acredita-se que animais menos evoluídos, como anfíbios e insetos, possuem uma alma-grupal, e com o evoluir das espécies a alma vai se individualizando (como a que existe nos mamíferos).
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