( Reflexão Astrológica Consciencial)
A balança dança no vento,
anseia por amor…
mas amor que não pese,
amor que seja brisa,
que toque… e voe.
Então chega a água,
profunda, densa, viva.
Chega Câncer —
não traz um gole,
traz o oceano inteiro.
Traz colo, raiz, abrigo.
Traz silêncio, mas também abrigo.
Traz tanto… que transborda.
E a balança, que pesa o mundo,
se curva, se inquieta, se pergunta:
— “Por que amar precisa pesar assim?”
Mas não é peso, é profundidade.
É entrega que não sabe ser metade.
É lar que não sabe ser passagem.
O ar quer voar.
A água quer abraçar.
O ar quer leveza.
A água quer imensidão.
E nesse choque de mundos,
às vezes nasce a dança,
às vezes, o desencontro.
Porque quem é vento,
precisa aprender a mergulhar.
E quem é mar,
precisa aprender a soprar.
Pensamento Quântico
Nenhum comentário:
Postar um comentário