Como seres imperfeitos e de uma jovialidade espiritual tenra, ainda não conseguimos nos equilibrar satisfatoriamente nas pernas de nossas atitudes e humores, porquanto, vivemos transitando entre dois extremos de nossa própria dualidade, ou seja, entre a capacidade de praticar o bem, quanto o mal.
Existe um aforismo que diz: o mal é ausência do bem. Ausente é tudo aquilo que não está, é o vazio de uma terra erma, arrasada e tomada por ervas daninhas. Em uma simples analogia, podemos comparar nossa mente como uma grande horta e nossos pensamentos, os vários canteiros com diferentes hortaliças e legumes. Dois hortaleiros são os responsáveis pela manutenção da terra cultivada, o Bem é aquele que rega os canteiros e retira as ervas daninhas, enquanto que o Mal é preguiçoso, rancoroso e mal intencionado, somente reclama e aponta defeitos.
A vida pode ser considerada um grande corredor pelo qual transitamos. Um longo caminho com inumeráveis portas que dão acesso a todas as particularidades que compreendem nossa existência, bastando para isso, encontrar a chave certa para abri-las. O bem nessa caminhada existencial é um enorme e pesado chaveiro, no qual, temos de procurar com paciência a chave especifica para cada porta a ser aberta. O mal é o machado que trazemos também junto conosco, ferramenta que usamos para arrombar essas mesmas portas, quando tomados pela raiva e pela impaciência.
Estamos na escuridão mas,tudo bem ...afinal; alguem disse que precisamos dela para evoluir... então tudo bem! façamos o mal e de vez em quando o bem e vamos evoluindo.
Gratidão por estar aqui!
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