Quem Sou Eu Hoje?
A cada manhã, antes mesmo de abrir os olhos por completo, somos convidados a nos reencontrar. O dia começa como uma página em branco, e o primeiro olhar que lançamos — ainda que invisível — é para dentro. Quem sou eu hoje? Que emoções me habitam? Que sentimentos insistem em permanecer?
O autoconhecimento não é um destino fixo, mas uma travessia contínua. E nessa jornada, a leitura diária pode ser como uma lanterna suave que ilumina os cantos escuros da alma. Um trecho de um livro, uma frase solta, uma poesia esquecida — tudo pode servir como espelho. Às vezes, enxergamos o que evitamos. Outras vezes, descobrimos o que nem sabíamos que existia.
As emoções vêm como ondas: ora suaves, ora intensas. A raiva, o medo, a alegria, a tristeza — todas têm algo a dizer. Quando escutadas com atenção, revelam verdades que palavras não alcançam. Os sentimentos, por sua vez, são como raízes: profundos, silenciosos, sustentando o que somos mesmo quando não os vemos.
E é aí que entram as gotas de esperança. Pequenas, quase imperceptíveis, mas poderosas. Elas surgem quando aceitamos nossas imperfeições, quando nos perdoamos, quando reconhecemos que o hoje é diferente do ontem — e que isso é bom. A esperança não grita, ela sussurra: “Você está crescendo.”
Olhar para dentro exige coragem. Mas também oferece liberdade. Ao se perguntar “Quem sou eu hoje?”, você não busca uma resposta definitiva. Você se abre para sentir, refletir, transformar. E nesse processo, cada leitura, cada emoção, cada gota de esperança se torna parte do seu retrato mais verdadeiro.
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