A Leitura como Acolhimento
Há dias em que o mundo parece grande demais, barulhento demais, rápido demais. Nesses momentos, abrir um livro, uma página, uma frase pode ser como abrir uma janela para respirar. A leitura diária não é apenas um hábito — é um refúgio. Um lugar onde as palavras não julgam, apenas acolhem.
Cada texto que nos toca carrega uma semente de cura. Às vezes, é uma metáfora que nos abraça. Outras vezes, é uma história que nos faz sentir menos sozinhos. Há dias em que uma única linha parece ter sido escrita para nós — como se o autor tivesse escutado nosso silêncio.
As emoções que nos habitam — tristeza, alegria, medo, esperança — encontram eco nas palavras que lemos. E ao reconhecê-las ali, fora de nós, sentimos que elas são válidas, humanas, compartilhadas. A leitura nos ensina que sentir não é fraqueza, é força. Que nomear um sentimento é o primeiro passo para transformá-lo.
As gotas de esperança surgem como pequenas luzes entre as linhas. Elas não prometem que tudo será fácil, mas lembram que tudo pode ser vivido com mais leveza. Que há beleza mesmo nas dores. Que há sentido mesmo nas pausas. Que há cura mesmo nas feridas.
Ler é se permitir ser tocado. É deixar que as palavras façam morada. É encontrar, no texto do outro, partes de nós que estavam esquecidas. E nesse encontro silencioso, nasce o acolhimento. Um abraço invisível entre páginas e alma.
Consciência que Cura!
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