A Emoção por Trás das Palavras
Nem tudo que sentimos pode ser dito. Há emoções que não cabem em frases, sentimentos que escapam das definições. E, ainda assim, eles existem — pulsando, vibrando, esperando por escuta. O silêncio, muitas vezes, é o espaço onde a alma respira.
A leitura diária pode ser uma ponte entre o que sentimos e o que conseguimos expressar. Às vezes, uma palavra lida em silêncio ecoa mais alto do que mil conversas. Um trecho de livro, uma poesia breve, uma citação esquecida — tudo pode ser um espelho que revela o que estava escondido.
O autoconhecimento floresce quando aprendemos a escutar o que não foi dito. Quando percebemos que o silêncio não é vazio, mas cheio de significados. Ele guarda memórias, carrega dores, sustenta esperanças. E ao nos permitirmos escutá-lo, abrimos espaço para compreender quem somos além das palavras.
As emoções que não conseguimos nomear também merecem acolhimento. A leitura pode nos ajudar a reconhecê-las, a dar forma ao que parecia indefinido. E nesse processo, surgem as gotas de esperança — pequenas revelações que nos mostram que não estamos sozinhos, que alguém já sentiu o que sentimos, que há beleza até no que não conseguimos explicar.
Sentir é um idioma próprio. E o silêncio é parte dele. Quando lemos com o coração aberto, escutamos mais do que o texto — escutamos a nós mesmos. E nesse encontro íntimo, nasce a cura. Porque às vezes, o que mais precisamos não é de respostas, mas de espaço para sentir.
Consciência que Cura!
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