Há dias em que tudo dentro de nós parece agitado. Pensamentos correm como ventos fortes, emoções se acumulam como nuvens densas, e os sentimentos se confundem como ondas que não sabem onde quebrar. Nessas horas, o coração pede abrigo, e a alma clama por direção.
Navegar os sentimentos é como atravessar um mar que muda de cor a cada instante. Às vezes, estamos em plena calmaria — serenos, confiantes, em paz. Outras vezes, somos tomados por tempestades internas — inseguranças, medos, raivas, tristezas. E tudo isso é parte do percurso.
A leitura diária pode ser como uma bússola silenciosa. Um texto, uma frase, uma metáfora pode nos ajudar a entender o que estamos sentindo, mesmo quando não sabemos nomear. As palavras nos oferecem mapas para explorar o que há dentro, sem pressa, sem julgamento.
O autoconhecimento nasce quando decidimos não fugir da tempestade, mas escutá-la. Quando percebemos que cada emoção tem uma mensagem, cada sentimento tem uma raiz. E ao acolher tudo isso com gentileza, começamos a nos conhecer de verdade.
As gotas de esperança aparecem como estrelas em meio à escuridão. Elas nos lembram que nenhuma tempestade é eterna, que a dor também ensina, que o caos pode ser fértil. Elas nos convidam a confiar no processo, a respirar fundo, a seguir navegando.
Entre tempestades e calmarias, vamos aprendendo a ser. A leitura nos guia, os sentimentos nos revelam, e a esperança nos sustenta. Porque viver é isso: navegar com coragem, mesmo sem saber exatamente onde vamos chegar — mas certos de que estamos indo mais fundo em nós mesmos.
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