22/11/2025

A maior parte das nossas opiniões é herdada. - Friedrich Nietzsche


A gente acha que tem opinião, mas muitas vezes só tem memória.

Memória do que ouvimos sem questionar.

Do que aprendemos vendo — sem nunca escolher.

Da mesa do jantar da infância, dos silêncios da casa ou das repetições da escola.

O que chamamos de personalidade pode ser, em grande parte, o reflexo do meio.

Padrões automáticos que foram criados — e que, às vezes, nem percebemos que estamos “obedecendo”. Até que um dia, eles te levam para um lugar onde você não quer mais estar.

Aquele mesmo tipo de relacionamento. Aquela mesma dificuldade de se posicionar. Aquela mesma crítica interna — que nem é sua.

Nossos padrões mais profundos — principalmente os emocionais — costumam nascer de traumas pequenos ou grandes. Um elogio que nunca veio ou um medo que sempre permaneceu. E traumas não curados tornam-se crenças silenciosas:

“Não sou suficiente”;

“Preciso agradar”;

“Não posso falhar”.

Essas crenças guiam escolhas, sabotam conquistas e moldam opiniões — mesmo que você nem perceba.

É por isso que autoconhecimento é libertador. Até que você se observe com profundidade, viverá mais como continuidade do que como escolha.

Nietzsche nos lembra: viver de forma autêntica começa por identificar o que foi colocado em você — para, só então, decidir o que ficará.

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