15/11/2025

Quadro Obsessor


Um quadro obsessor não é só “energia ruim grudada”. É um sistema inteiro operando em cima do teu campo. Primeiro ele entra por afinidade emocional: culpa, medo, ressentimento, sensação de injustiça. Essa frequência vira porta de entrada. A presença se acopla no campo sutil, principalmente na região da cabeça e do tórax, e começa a emitir sinais constantes para o teu sistema nervoso, como se fosse um ruído de fundo que o cérebro passa a considerar normal.

A partir daí, o alvo principal são as glândulas. A pineal é a primeira a ser abafada. Com ela enfraquecida, a percepção fina cai: intuição embaça, sonho fica confuso, a noção de direção interna se perde. Logo abaixo, hipotálamo e hipófise recebem esse bombardeio vibracional e começam a desregular comando: sono, fome, libido, temperatura, humor. O eixo cérebro–glândulas vira um painel com luzes piscando fora de hora.

As adrenais entram em seguida. O quadro obsessor mantém o corpo em estado de alerta constante, como se algo estivesse sempre prestes a dar errado. Cortisol lá em cima, tensão muscular, taquicardia do nada, estômago travado. O corpo vive em modo “fuga ou ataque” mesmo deitado na cama. Isso desgasta toda a estrutura física: cansaço que não passa, irritabilidade, mente acelerada, sensação de não desligar nunca.

Com o tempo, a tireoide também entra nesse jogo. Como ela conversa diretamente com ritmo, metabolismo e expressão, o resultado é uma identidade que desacelera: a pessoa perde vontade, perde voz, perde iniciativa. Metabolismo bagunça, peso oscila, o corpo fica pesado, lento, desconectado da própria direção. Outros sistemas vão sendo arrastados junto: digestivo, imunológico, reprodutor. Tudo responde ao comando distorcido que vem lá de cima.

Por isso um quadro obsessor sério não se mostra só em “sensação estranha”. Ele imprime padrão nas glândulas, mexe em hormônio, em impulso, em reação. A pessoa continua funcionando, mas a arquitetura interna está sendo comandada por um sinal que não é dela. Ler isso como “preguiça” ou “fraqueza” é perder o mapa. Quem entende o corpo como painel espiritual enxerga o que está por trás antes que o estrago vire rotina.

Bruno Lacerda 

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