Todo ser humano carrega marcas. Palavras que feriram, silêncios que doeram, ausências que deixaram um vazio difícil de nomear. Há feridas que não recebemos por escolha, mas que se tornaram parte do nosso caminho. O ponto decisivo não está no que aconteceu, mas no que você faz com isso agora no significado que decide construir a partir do vivido.
Você pode repetir padrões, endurecer, se fechar, se defender do mundo como quem ainda tenta sobreviver ao passado. Ou pode transformar a dor em consciência, limites saudáveis, coragem e presença. A mesma experiência que tentou te quebrar pode se tornar a fonte da sua força.
A verdadeira liberdade nasce quando você assume o protagonismo da própria narrativa. Não para justificar o injustificável, mas para recuperar o poder de decidir. O passado explica, mas não determina. A ferida marca, mas não define.
O que você vai fazer com o que fizeram com você?
Talvez a resposta seja simples e profunda:
transformar.
Resignificar.
Crescer.
E escolher, todos os dias, ser maior do que a dor que tentaram deixar em você.
Texto por: Psicanalise Inconsciente
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