Vivemos a era da informação — e, paradoxalmente, da desinformação.
Milhões têm acesso a palavras, mas poucos compreendem o que elas dizem.
Lemos, mas não entendemos. Falamos, mas não ouvimos. Opinamos, mas raramente pensamos.
Antes de discutir na internet, lembre-se: a maioria não debate ideias, apenas defende feridas.
São palavras cuspidas sem reflexão, argumentos moldados por emoções e certezas vazias.
O diálogo morreu quando o ego tomou seu lugar.
Interpretar um texto é mais do que juntar letras; é enxergar o invisível, é compreender o que está por trás das palavras.
Diferenciar fato de opinião é o primeiro passo para libertar-se da manipulação — mas poucos chegam lá.
O resto repete, compartilha e se orgulha de sua própria ignorância travestida de razão.
Talvez o maior grito de sabedoria, hoje, seja o silêncio.
Não o silêncio da omissão, mas o da consciência.
O de quem observa o caos verbal do mundo e escolhe não reagir, e sim compreender.
Porque, no fim, o verdadeiro sábio não é o que vence a discussão…
É o que entende que a maioria sequer entendeu o assunto.
Créditos: Espiritualidade sem fronteiras ✨

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