O olho não virou símbolo do ocultismo por acaso — virou porque ele representa o ponto de controle.
Nas tradições antigas, o olho era o símbolo da visão espiritual, do despertar interno. Mas, ao longo dos séculos, essa imagem foi sequestrada por ordens secretas, impérios e grupos que entenderam que quem controla o que as pessoas veem, controla o que elas acreditam. O olho passou de símbolo da consciência para emblema da vigilância.
O Olho que Tudo Vê, usado por seitas, instituições e até governos, não é mais sobre espiritualidade — é sobre hierarquia.
É o olhar do topo observando a base, o controle disfarçado de sabedoria.
Ele aparece nas notas de dinheiro, em selos, templos e monumentos, marcando presença onde há poder e manipulação de massa. A mensagem é simples: alguém está sempre observando. E esse alguém não é você.
Historicamente, esse símbolo foi adotado por sociedades iniciáticas e ordens esotéricas que detinham conhecimento reservado.
O olho dentro do triângulo representava o domínio do espírito sobre a matéria — mas o que começou como busca pelo divino virou instrumento de centralização de poder e influência simbólica. A elite espiritual se transformou em elite política. O símbolo virou logotipo de autoridade.
O mais curioso é que, hoje, o olho ainda cumpre o mesmo papel: vigiar a consciência coletiva.
Ele não é mais o símbolo do despertar, mas o lembrete de quem controla a narrativa.
É por isso que esse símbolo aparece em tudo o que lida com poder, mídia e sistema.
Não porque seja “místico”, mas porque representa o controle do olhar — e quem define o que você vê, define também o que você chama de realidade.
Luz e Consciência

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